terça-feira, 19 de novembro de 2019

Da China só vem encrenca!

A peste pneumónica ficou conhecida como a "peste negra" durante o século XIV e esteve na origem da morte de mais de 50 milhões de pessoas na Europa.
Atualmente, a peste é facilmente tratada com antibióticos e com o uso de precauções padrão para evitar a infeção.
Se não for tratada, a peste pneumónica tem uma taxa de mortalidade próxima dos 100%.
A bactéria é também transmissível através do espirro ou tosse.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), entre 2010 e 2015 foram notificados 3248 casos de peste em todo o mundo, incluindo 584 mortes.
Em Portugal, o último surto registado foi em 1899, no Porto, quando a bactéria chegou através de uma comunidade de ratos e pulgas vindos de Macau.
Em Madagascar, um surto de peste em 2017 provocou mais de 200 mortos.


Macau fica na China, para todos os efeitos, e foi de lá que veio a desgraça da Europa, no Século XIV. Hoje, há outros recursos para combater a doença, mas nunca fiando!
Como maior fornecedor de mão-de-obra barata, a China já nos levou toda (ou quase) a indústria têxtil e de confecções. Depois deu cabo do comércio, instalando, em qualquer canto, lojas de bric-a-brac e roupa barata que não serve a ninguém. Felizmente que na restauração não tiveram grande sucesso, os portugueses ainda preferem um bom cozido, uma feijoada, um sarrabulho, ou até um arroz de cabidela. Por causa deles e da luta com os Estados Unidos, a economia mundial está sobre grande pressão e, segundo os especialistas na matéria, acabarão por ganhar essa guerra, é só uma questão de tempo.
No mundo civilizado (ocidental) não há país onde não haja uma colónia dessa gente de olhinhos em bico. Seja na restauração, no comércio ou na indústria eles arranjam sempre negócio, São como as formigas, unem-se à volta uns dos outros e trabalham 24 horas por dia, se for preciso. Não estão habituados a viver de subsídios do Estado, essa palavra não deve existir no dicionário chinês.
Em tempos, levaram-me a visitar um fábrica de camisas, nos arredores de Florença, garantindo-me que executariam uma pequena encomenda de camisas de um dia para o outro. Quando lá entrei não vi mais que meia dúzia de máquinas e menos que isso de pessoas. Perguntei como seria isso possível e explicaram-me que toda a família e amigos se reuniriam, durante grande parte da noite, para executar a tarefa. Os que tinham emprego dormiam duas ou três horas e marchavam, antes das 8 horas, a caminho do seu emprego habitual, mas em caso de urgência faltavam 2 ou 3 dias para executarem as encomendas que tinham confirmado aos clientes. A indústria de camisaria é a coisa mais simples do mundo, máquinas de corta e cose, de casear e pregar botões e está o negócio a andar.
Aqui, na zona de Vila do Conde, vive a maior colónia de chineses que há em Portugal. Tomaram conta de uma zona industrial, aumentaram o seu tamanho para o dobro e transformaram-na numa zona comercial, com base na «Importação e Distribuição» de bens de todo o tipo. E até o Casino da Póvoa ganhou com isso, pois nunca se viu tanto dinheiro como agora a circular por ali.
Só espero que dentro dos contentores que chegam todos os dias, através do porto de Leixões, não apareçam (outra vez) ratos contaminados com a bactéria da doença.

N.B. - Foram detectados 4 casos de peste negra, na China, nos últimos dias.

1 comentário:

  1. Prefiro sim um cozido à portuguesa. Não haverá no mundo outro melhor. Comida chinesa, para mim não tem valor. Como nunca comi não sei qual é o seu sabor?
    Que os chineses, sem demora, façam lá o enterro esses 4 casos de peste negra, antes que ela venha para cá!

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