Curto, mas suficiente!

É quase meia-noite, já não tenho muito tempo para alinhavar uma crónica que seja satisfatória para os mais exigentes. Passei o dia todo a ver futebol na televisão, como já tinha sido, antecipadamente, planeado.

O Mourinho ganhava por 3 a 0 e já toda a gente dava a vitória garantida, mas não se livrou do susto com o resultado a chegar a 3 a 2 e o adversário a jogar tudo quanto queria. Foi uma sorte acabar como acabou e fazer com que o regressado treinador português entrasse com o pé direito.

Ainda vi a Juventus - sem o Ronaldo - ganhar ao Atalanta e também uns pedaços de outros jogos, enquanto ia dormitando no sofá que já tem a forma do meu corpo, de tantas horas que lá passo esticado que nem um bacalhau na seca.

À noite tivemos, eu, vocês e o Brasil inteiro, o espectáculo maior do futebol americano, com a consagração do Jorge Jesus como salvador do futebol carioca. Jesus é que nos salva, costumam dizer os católicos de todo o mundo e outro tanto dizem os brasileiros, a começar pelos adeptos do Mengão. Devo confessar que estava com algum receio, visto que o Jesus é um azarado do caraças e costuma espalhar-se ao comprido quando está a chegar à meta. Mas hoje foi diferente e a sua estrela brilha mais alto que a do Cristo Redentor, lá no cimo do morro. Ainda bem, ficamos todos a ganhar.

O pior foi o Benfica que foi a vergonha da nação futebolística. Jogou três quartos do tempo contra 10 adversários e só ganhou por milagre. Como é fácil de perceber, eu não vi o jogo todo, apenas a segunda parte, mas ouvi os comentadores que foram unânimes em afirmar que o Benfica merecia perder. Foi uma derrota moral, mas passámos a eliminatória e isso é o que importa. A má exibição esquece-se e pronto. A meio da próxima semana temos jogo para a Champions e aí é que a porca torce o rabo. Ou damos o litro ou dizemos adeus à prova e aos milhões.

Boa noite e durmam bem !!!