sexta-feira, 15 de março de 2024

Salário mínimo!


 O Tuga distraído já se esqueceu da razão por que foi criado o SMO, em Portugal!

Havia uma quantidade de analfabetos e criadas de servir, mulheres a dias e quejandos que eram explorados por patrões sem um mínimo de honestidade. És um analfabruto, mal sabes assinar o teu nome, pago-te o que eu quiser e ainda tens que dizer obrigado. Entretanto, com a vinda do 25 de Abril e a expansão do socialismo (deveria dizer comunismo?), alguém se lembrou que seria melhor estabelecer um salário para baixo do qual ninguém poderia passar.

Venho aqui na intenção de pedir aos aos deputados do novo Parlamento que, em breve, tomarão posse que ponha à votação uma proposta de lei que volte a pôr as coisas no seu devido lugar. Nada de pagar a um trolha 1.200€ por mês e contratar um licenciado para trabalhar no Pingo Doce pelo ordenado mínimo.

Os níveis de aprendizagem divide-se em 6 grupo. A saber: basico, elementar, secundário, licenciado, doutorado e mestre. O básico aglutina todos aqueles que não conseguiram finalizar o 9º Ano de escolaridade; o elementar para aqueles que podem mostrar o seu diploma do 9º Ano; o secundário para os que completaram o 12º Ano de escolaridade; o licenciado para os que terminaram com aprovação um curso superior: o doutorado para quem estudou e tirou o seu doutoramento: o mestre para quem tirou um mestrado e pode aspirar a ser o professor dos alunos do superior.

Aqui chegado é fácil perceber que terá que haver 6 salários mínimos, um por cada categoria, e não apenas aquele que foi inventado para os pobres de saber e as mulheres a dias. Se o primeiro ficar nos 800€ actuais, nada tenho contra, mas os dois níveis seguintes terão que ser de 900 e 1.000€ respectivamente. Depois para aqueles que frequentaram a universidade com aproveitamento, o salário teria que começar nos 1.500€ e saltar de 500 em 500 para os outros dois escalões. E atingido este último, estabelecer um certo número de diuturnidades, no mínimo 3 de 5 anos cada, para os que estão neste último patamar e não poderão progredir mais.

Assim teríamos uns salários mínimos de 800 - 900 - 1.000 - 1.500 - 2.000 e 2.500€ que abrangeriam toda a força trabalhadora, em Portugal. E a pouca vergonha dos patrões que querem contratar um doutor pelo salário mínimo nacional acabaria aqui, com a publicação dessa lei. E com o fim dos salários baixos, a economia de consumo, em que o mundo moderno e democrático funciona, levaria o nosso país para um patamar mais próximo da média europeia.

Outra coisa que poderia vir pendurada nesta lei seria o valor do aluguer máximo nacional (AMN) que nunca poderia ultrapassar 20% dor orçamento líquido familiar. O valor do aluguer de uma habitação entrou numa espiral inflacionista que só terá fim se e quando for devidamente regulada. A Lei Cristas foi um aborto que seria conveniente revogar e trocar por uma visão mais moderna e ajustada à realidade do país e dos seu habitantes. Pagar um aluguer igual ao salário que um português recebe, é o mesmo que mandá-lo viver para debaixo da ponte.

E nós merecemos melhor !!!

3 comentários:

  1. Há vários exemplos por esse mundo fora de como afundar um país. Temos o caso da Suécia por exemplo que vai a caminho do terceiro mundo ou da aparente resuscitation da Argentina e tirar conclusões no que é bom ou mau. Na Metropole ainda há portugueses que desligam a Tv quando a vigarice começa a cheirar mal e dai mais de 1 milhão de votos no CHEGA.

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  2. Camarada, nao seja mau e nao aplique termos pejorativos ! o que voce chama "trolha " e um tecnico da construçao civil ; um empregado de um comercio " casino, auchan etc , e um emprego subalterno e pouco mais nivel tem que uma empregada de limpeza .
    Acha que era razoavel que um empregado do " Pingo Doce " com um
    curso superior ganha-se mais que outro com o 12* ano . se ambos efectuam as mesmas funçoes ?

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    1. Compete à gerência do Pingo Doce escolher quem contrata. Se quer um doutor, paga o doutor e se quer um trolha paga o trolha. O que os põe a fazer é lá com eles e o salário não tem nada a ver com isso.

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