Em contraste, não esquecer que vivemos no hemisfério oposto, hoje não se avista o sol, temos um dia sem sol e com frio e chuva. Saudoso Lourenço Marques, capital do Império Português onde me fiz homem. Foi ali que, em 9 de Março de 1965, comemorei o meu 21º aniversário e me tornei membro da sociedade socialmente responsável. Até essa data, respondia por mim o meu pai e na falta dele o meu comandante de Companhia, a 2 de Fuzileiros, única até então, naquela nossa Província Ultramarina. O Salazar determinou que assim se chamasse para podermos afirmar, perante o mundo, que o nosso Império ia do Minho até Timor.
Em 1970, morreu o ditador português (e também a minha muito querida avó Maria) e todos esses sonhos imperialistas seriam apagados da nossa mente com o fim da Guerra Colonial e a entrega das nossas colónias aos comunas negros que eram apoiados pelos comunas brancos de Moscovo e Pequim. O nosso império mede-se agora em largura, de Badajoz até à ilha mais ocidental do arquipélago dos Açores a das Flores.
1957 Iniciaram-se há 66 anos as emissões regulares da RTP, nos antigos Estúdios do Lumiar, em Lisboa. No mesmo dia, mas em 1980, sob a presidência de Soares Louro (1933-2007), a RTP começou as emissões a cores, com a transmissão do Festival da Canção.
Por curiosidade, acrescentei esta outra efeméride que é importante para nós (pequenos lusitos), mas que acredito eu, nada tinha a ver com Moçambique e a cidade de Lourenço Marques. Uma última nota que quero aqui deixar como uma pista para quem quiser completar estas minhas notas, é o nome de Joaquim Araújo, fundador da cidade de Lourenço Marques, que deu o nome à rua que une a Praça Mac-Mahon à Praça 7 de Março. Quem sabe se o nome da praça está ou não relacionado com esta personalidade ou algum evento com ele relacionado.
A última vez que ouvi 'famba ti cunza' devia ter sido no Anno da Graça de 1971. Como sempre acontece volta-se sempre ao local do crime mas infelizmente não tive a oportunidade nem a coragem de repetir 'o slogan'.
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