segunda-feira, 25 de março de 2024

À espera!

 À espera não sei de quê
Quem espera desespera
Digo eu a quem me lê
O futuro é uma quimera!

Vejo o palácio erigido com os milhões da CGD, vaidades de quem é rico. Vejo ministros que entram atrás do Costa para lhe dizer "obrigado meu boss", pelos muitos e bons anos passados à sombra do Orçamento de Estado. Será a última vez que podem armar em mandões que a vez deles já passou. Vejo ainda o nosso PR, tal como um "capo da cosa nostra", chegado há pouco, para tomar conta do rebanho.

Nunca gostei deste governo! Em primeiro lugar por ter conseguido uma maioria absoluta nas últimas eleições. E depois pelas caras de ministros que conseguiu arrebanhar à sua volta que não convenciam ninguém, pois faltava-lhes o traqueio governativo. Desde a Mariana Vieira da Silva que entrou por troca com o pai que foi para a reforma até ao mais que improvável Adão e Silva nomeado para a Cultura. E por último pelas relações inter-familiares entre ministros, secretários de estado e directores gerais dos serviços públicos.

Os portugueses e eu em primeiro lugar, esperam um novo governo muito melhor que este que levou um pontapé no fundo das costas e vai pregar para outra freguesia. Aliás, queria ainda dizer mais uma coisa sobre isso. Toda esta cambada, filiada no PS, volta para o Parlamento, amanhã, para não perder a mama. Passam de cavalo para burro, mas como bons "sem vergonha" que são, não se importam de fazer esse papel. Apenas o Boss ruma a outros destinos, procurando uma teta mais rica, no seio da União Europeia. Tem andado por lá, nos últimos dias, arrebanhando apoios para que a coisa não falhe.

Amanhã, será a vez dos novos deputados entrarem na Assembleia da República para descobrir qual é a cadeira que lhes foi reservada. Os muitos deputados do CHEGA vão ocupar as cadeiras que foram do PSD, empurrando os deputados deste partido para aquelas onde se sentavam os da maioria socialista, do lado esquerdo do anfiteatro. Felizes uns pela vitória inesperada, tristes os outros pela monumental derrota sofrida nas eleições do dia 10 de Março que vai ficar na História de Portugal por, ao fim de 50 anos de esquerdismo, ter entregue o poder à direita.

Direita essa que conta com 138 deputados (80 da AD + 50 do CHEGA + 8 da IL), deixando apenas 92 lugares para todos os partidos de esquerda. Os herdeiros de Mário Soares e Álvaro Cunhal deviam corar de vergonha por este resultado. E a capelinha formada pelo PCP (ajudado pelos Verdes), pelo BE e ainda o LIVRE, já deveriam ter chegado à conclusão que todos juntos fariam melhor papel do que cada um a remar para o seu lado. Mas isso é lá com eles, são uma cambada de anormais e só têm o que merecem. Neste mundo moderno, quem C*r*lh* é que quer ser comunista?

Se morasse em Lisboa e permitissem a entrada aos mirones nas galerias, eu não faltaria para gozar o prato. A cara dos xuxas, encolhidos a um canto, deve ser um hino à loucura que varreu este país e me faz rir às gargalhadas. E, ainda por cima, com uma rabanada de vento vindo da emigração. Se temos cerca de 2 milhões de portugueses a morar no estrangeiros - ouvi, ontem, dizer que devemos parar de lhe chamar emigrantes, pois são meros trabalhadores deslocados por razões profissionais - devemos ouvir a sua voz e eles votaram, maioritariamente, no André Ventura e no seu partido.

E assim vai a nossa república que ao fim de 114 anos não conseguiu dar ao país nada de, substancialmente, diferente da Monarquia que nos governou, desde o tempo de Afonso I de Portugal, até ao reinado de Manuel II que foi empurrado para o exílio pela Carnonária e pelos socialistas.

E Viva o Rei, digo eu que me sinto cada vez mais monárquico !!!


3 comentários:

  1. Se o futuro é uma quimera
    Os reinados também o são
    Tudo a correr bem - quem nos dera
    Para nosso bem e da Nação!

    Para nosso bem e da Nação
    Vamos lá dar tempo ao tempo
    Que na AR não haja a presunção
    Da oposição gratuita__
    __ que só nos traz desalento.

    .

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    1. Vamos ver com olhos de ver, amanhã, em S. Bento, por vezes a primeira impressão é aquela que prevalece para sempre!

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  2. 'Portugueses residentes no estrangeiro' talvez seja a melhor maneira de nos classificarem. No meu caso pessoal ha 50 anos que nao vivo na Metropole mas nunca deixei de ser portugues. O que sera um aviso que nunca havera um imigrante em Portugal que renuncie a sua identidade so para agradar aos portugueses.

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