Rosinha - É De Gatas Que Eu Gosto

Hoje é domingo, dia que merece uma publicação especial. O video da Rosinha foi o que me deu ideia para tal. Sexy ou sensual não a mesma coisa que porno e é assim que os cantores, como a Rosinha ou o Quim Barreiros entretêm as massas, em festas populares por esse país fora.

Quantos de vós já perderam tempo a consultar o Kamasutra? Para os estreantes na vida sexual é um manancial de ideias para saber como se comportar com os do sexo oposto, cada vez que uma oportunidade lhes surge pela frente e não querem ficar mal. Antigamente, não havia nada disso, a posição de "missionário" era quase obrigatória.

A posição tradicional dos nossos antepassados, refiro-me há milhões de anos atrás, era de joelhos no chão possuindo a fêmea por trás. Aqui a nossa Rosinha chama-lhe "de gatas", enquanto os ingleses a definem como "doggystyle", para mim qualquer termo serve, sou português e domino, minimamente, o inglês, portanto, estou à vontade.

Na faixa dos meus 18 anos, quando entrei para a Marinha de Guerra Portuguesa, comecei a conviver com mancebos vindos dos quatro cantos de Portugal. Cada um trouxe um pouco de cultura da região onde nasceu para aperfeiçoar o nosso dicionário linguístico. Um deles, vindo lá das berças transmontanas, afirmava que a sua posição preferida era "à apanha cavacos". Os da cidade não sabiam o que isso significava, pois nunca tinham andado pelas matas a juntar lenha para acender a fogueira e cozinhar a refeição. Os que sabiam do que ele falava, perguntavam porquê? E ele respondia logo que era para não sujar a roupa. Se tanto ele, como ela, não tivessem que se deitar no chão, ou sequer pôr de joelhos, era uma limpeza e, no fim do acto, cada um seguia o seu destino sem qualquer avaria.

Essa posição é um tanto machista, pois não acredito que a mulher vergada para a frente, com o corpo a fazer um ângulo recto, tire grande prazer do acto sexual. Nada de beijos, nada de carícias, tudo isso fica vedado, pois as mãos e os lábios ficam lá muito longe, out of reach, como dizem os ingleses. A coisa funciona de forma diferente, o preâmbulo faz-se em pé, com os lábios nos lábios, a coisa na mão e a mão na coisa e depois vem o "ora vira-te que o forno está pronto para assar o chouriço"!

Havia um que andou a estudar para padre, durante muitos anos, e quando a gente se metia com ele e perguntava se já tinha visto uma mulher nua, ou como é que ele praticava o sexo, ele dizia nem ele nem ela se despiam nunca, era sempre vestido para não fazer um pecado maior do que já era. E de preferência às escuras para nenhum dos dois se sentir envergonhado daquilo que via ou mostrava.

Que diferente que é a vida, hoje que vou na casa dos 80, todo o mundo fala de sexo como se falasse de de um bolo ou um queque que comeu ao pequeno almoço. As diminutas peças de vestuário que as raparigas usam, tanto na praia como fora dela, não deixam ver tudo, mas deixam adivinhar quase tudo e deixar à imaginação quase nada. E se alguém quiser mais qualquer coisa vai à internet, onde pode ver todo mundo vestido, todo nu, ou meio vestido e meio nu, não há limites.

Uma coisa que esses modernismos trouxeram para a praça pública foi a questão do homosexualismo. O que antigamente se escondia e era a maior vergonha para quem sofria disso (uns dizem que é doença, outros que é vício e há ainda quem não saiba o que isso é), fosse homem ou mulher. Aos rapazes diziam "tu és uma menina", às meninas "és uma Maria rapaz" e assim iam crescendo, escondendo as suas preferências e nunca se casando para não desvendar o que lhes ia na alma (e no corpo também). Hoje, parece ser moda e merecer grandes elogios, aquilo a que chamam, sair do armário

Acho que vai por aí uma grande confusão na cabeça da nossa juventude e cada vez se justificaria mais criar a disciplina da "Educação Sexual" nas nossas escolas. Não da maneira que o fazem agora, mas muito a sério, a partir dos 10-12 anos de idade. Quando as hormonas acordam, nas raparigas mais cedo que nos rapazes, eles deviam estar preparados para seguir um caminho previamente preparado e não serem atropelados por adultos mal intencionados ou colegas que procuram rir-se à custa da sua inexperiência.

Bem, por hoje já chega, se alguma coisa não ficou bem clara perguntem que aqui o mestre responde!