quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

O Óscar!

 

Sean Penn, um bad-boy que já ganhou um

Se bem me lembro, o primeiro Óscar que conheci foi meu colega de turma, desde o 1º ano, no Colégio, onde fui iniciar os meus estudos, em 1955. Ao fim 4 anos deixei o Colégio e voltaria a encontrá-lo um par de vezes, aqui na Póvoa, nos tempos de férias, pois tinha aqui um tio estabelecido com um negócio de Padaria/Pastelaria que lhe dava guarida. Tenho uma vaga ideia de me terem contado que já faleceu.

O segundo Óscar da minha vida era Cabo do Mar, na Capitania do Porto de Vila do Conde, amigo do meu pai, e foi ele quem me aconselhou a assentar praça na Marinha, como voluntário, para ver o meu esforço para encontrar um emprego compatível resolvido. O primeiro emprego que eu conseguira, depois de terminar os estudos, não era grande coisa e o meu chefe era uma autêntica besta impossível de aturar.

O terceiro Óscar é um rapaz simpático, amigo de jogar à bola, mas que não conseguiu vingar nessa carreira. Conheci-o por ser irmão de um con-cunhado meu e nunca teve, nem acho que venha a ter qualquer influência na minha vida. É mais um membro daquela família que sabemos existir, com quem, muito raramente, nos cruzamos e nem ao grau de amigo chegam.

Pensavam que, agora, eu ia dizer que mereço um óscar por escrever para a blogosfera, desde 2008? Não, o óscar que se segue é o (mau) marido da Anabela, no conto que a Elvira do Sexta-Feira nos anda a oferecer, dia sim dia não.

Um óscar para mim não tem qualquer valor e reconheço que há milhares, como eu, que escrevem nas revista e jornais, para ganhar a vida, ou nas redes sociais para alimentar o ego. Raros serão os que verão os seus méritos reconhecidos e compensados, a começar por mim!

5 comentários:

  1. Se a Organização sediada no Largo do Rato fosse ilegalizada hoje já me daria por contente pelo esforço em alertar no FB o perigo socialista... Mas se vier um Óscar pelo esforço em manter viva a minha língua/a minha cultura quando passo meses sem falar português... será sempre Benvindo!

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  2. Já eu, o único Óscar que conheci foi o Acúrcio. actor de teatro de Revista e, quiçá, da Rádio, tevedisco e da cassete pirata - como diria o Herman.

    Não me diga que escrever não é para si também um prazer, sem necessitar compensações. Essa agora...Glenn Close, que é quem é, uma grande actriz de cinema, por 8 vezes nomeada ao Óscar, nunca lhe viu a cor, porque carga de água haveria um autor de blogs receber um?
    Vai lá vai!!
    Muito boa noite!

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    1. Gostei do comentário bem disposto!

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    2. O Anónimo era eu que andava fora de casa e só tinha comigo o telemóvel que não sabe quem é o Tintinaine.

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  3. Já eu, nunca na vida conheci um Óscar, a não ser um cão que tivemos em criança, e que mordia toda a gente incluindo a minha mãe, que lhe dava a comida. Eu e meus irmãos nunca nos atrevíamos a chegar perto do sítio onde ele podia chegar pois estava preso com uma corrente que corria num cabo de aço para andar á vontade. Talvez por isso ao escolher o nome para um cafajeste eu tenha escolhido o de Óscar.
    Abraço e saúde

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