Eles estudam até ser velhinhos!

 Tenho vindo a pensar em escrever qualquer coisinha sobre os «TALIBAN», mas sei tão pouco sobre o assunto que tenho preferido ficar calado. Mas, hoje, depois de ter visto a cara do escolhido para liderar um novo governo, resolvi avançar.

Ouvi dizer que a palavra "taliban" se pode decompor em duas partes e em que a primeira "tali" significa estudante e a segunda "ban" é indicativo de plural e que podemos traduzir por "os". Fiquei mais sossegado, pois é muito mais fácil falar de «Os Estudantes» do que dos Taliban, cujo nome remete os nossos pensamentos para gajos sujos e barbudos, sempre de arma na mão e gritando "morte ao infiel".

E falando de estudantes, não vos parece estranho vê-los todos (ou quase) de respeitáveis barbas brancas? Que estudarão eles que demora tantos anos a aprender? Cada vez me convenço mais que o profeta deles, o tal Maomé, devia ser maluquinho da cabeça para ter escrito um livro, o Corão, que demora tanto tempo a estudar que os seu seguidores morrem de velhos tendo sido TALI a vida toda.

O Afeganistão é um país tribal e, portanto, muito difícil de comandar à nossa moda. A tribo mais forte e mais populosa toma o poder e subjuga as outras, obrigando-as a fornecer escravos e pagar tributo. Os russos e americanos andaram por lá, gastaram rios de dinheiro, sacrificaram milhares de vidas e são obrigados a reconhecer que ali ninguém consegue nada. Foi preciso chegar à terceira década do Século XXI para entender isso, arrumar as malas e partir.

Foi-me difícil encontrar um foto dos estudantes sem armas, parece que adormecem e acordam com elas na mão, mas lá consegui esta que vêem acima, mostrando ABDUL BARADAR, o candidato a presidente do país e alguns dos seu seguidores. As tribos no norte já avisaram que não estão de acordo, veremos o que ele fará para os convencer a alinhar com ele. O país está num caos e eles têm muitos especialistas em dar ao gatilho, mas poucos que saibam governar. Mesmo tendo já as barbas branquinhas vão ter que estudar de novo e desta vez não é o Corão, mas sim Economia e Gestão, coisas que ensinamos nas nossas universidades.

Se este Baradar assumir o poder, quero vê-lo, em breve, a falar com os líderes do mundo ocidental, pois parece que com a China já tem algum entendimento. Estou ansioso pelas cenas dos próximos capítulos!