Desde que saiu o Pedrinho até ontem, à meia-noite, passou tanto tempo que me perdi nas contas. A conversa da treta, todos os dias, acaba por cansar e nos desligar do assunto. Alguns dos cromos mais difíceis de apagar da história recente do Glorioso foram difíceis de resolver ou ficaram mesmo por resolver, como Seferovic ou Gabriel. Mas deixem-me, primeiro, mostrar as entradas, pois todos sabemos como o JJ é viciado em jogadores novos, os que estão em casa nunca lhe agradam. Depois do Yarenchuk, Meité e Radonijc, ainda entrou, no último minuto, o Valentino. O João Mário, Gil Dias e Rodrigo Pinho, todos já rodados na equipa; foram as aquisições nacionais, com o primeiro destes três a ser o nome mais sonante, tanto pelo que joga como por ter vindo do rival de Alvalade.
Quanto às saídas, pode haver ainda alterações, uma vez que os mercados de Leste continuam abertos e há algumas hipóteses para jogadores como Gabriel ou Gedson Fernandes, dois casos que sabemos que o Jesus não quer nem dados.
O Pedrinho foi o primeiro a marchar e livrou-nos de uma dívida de perto de 20 milhões, era um assunto urgente, já que o treinador não gostava dele. Luca Waldschmidt saiu também pelo valor da compra, mais um erro de contratação que foi corrigido sem afectar as finanças do clube. O Franco Cervi foi para os galegos de Vigo e deixa-me saudades. O caso do Vinicius fez correr muita tinta, ainda ontem os jornais noticiavam que o Vieira tinha rejeitado uma proposta de 60 milhões por ele. O preço objectivo marcado para ele era de 80 milhões e custou muito admitir que nem 20 se conseguiriam, mas os tempos são outros, o problema da pandemia retirou muito dinheiro do mercado e a situação de todos os clubes espanhóis deu cabo do resto. Ele saiu por empréstimo, mas com opção de compra por 12.5 milhões. Agora só a saída de Jesus ou um milagre poderá reverter as coisas.
Dos outros jogadores da lista pouco há a dizer. O Florentino, considerado por muitos como o próximo João Félix, deu muito que falar, mas acabou no Getafe de Madrid por empréstimo. O Jardel e Samaris saíram, ao fim de muitos anos, sem honra nem glória e a custo zero, mandaram-nos tratar da sua vidinha. O Chiquinho, outro bom jogador que não se encaixa na táctica do treinador foi parar a Braga. E o João Ferreira, lateral direito que ainda fez alguns minutos na pré-temporada, foi parar a Guimarães, pois com a entrada do Valentino (ontem) ficou sem qualquer hipótese de jogar. (note-se que ele não aparece em nenhuma destas listas).
Alguns benfiquistas mais ferrenhos ficaram a rezar até ao último minuto para que o Pizzi e o André Almeida fossem incluídos na lista de saídas. Eu preferia que fosse o "cameleiro do Magrebe" Taarabt a marchar, mas nem eles nem eu vimos as nossas rezas atendidas. Do lado da SAD benfiquista a reza ia no sentido de conseguir 50 milhões pelo Darwin, para sanear as contas, mas também ficou a xuxar no dedo. Agora vamos ao ataque, primeiro ganhar ao Santa Clara e depois ver do que são (eles) capazes na Liga Milionária!
Bom, passeei, deixo um abraço e votos de boa saúde.
ResponderEliminarBom dia
ResponderEliminarNo meio disto tudo , vou só deixar uma palavra de apreço a um jogador que se mostrou digno de vestir a camisola encarnada durante os vários anos que esteve no clube . "Samaris" de seu nome, para mim claro , merecia uma chance de vir a pertencer num futuro próximo a uma equipa técnica, pois me parece com perfil para isso , e mostrou que gostou do clube .
JR