quarta-feira, 31 de março de 2021
Crise séria em Cabo Delgado!
Ainda não foi desta!
terça-feira, 30 de março de 2021
R.I.R.!
Em face daquilo que, nos últimos dias, se tem passado no norte de Moçambique, eu tenho uma teoria que pode não andar muito longe da realidade. Não podemos esquecer dois pormenores importantes. O primeiro é que, desde que morreu Dhlakama, a Renamo perdeu importância, mas não desapareceu. O segundo é que além da Renamo há muito boa gente que não se sente representada pela Frelimo de Nyusi e os seus cães de fila. Ou seja, há em Moçambique um terceiro poder, mais social que político, que acha chegada a hora de se afirmar no terreno.
Por outro lado e não menos importante, aquele cantinho de Moçambique sempre foi dominado pelos árabes, muito antes de Portugal ter imposto a sua presença como colonizador. O tráfico de escravos e de marfim foi o motivo da vinda e permanência dos árabes no norte de Moçambique, assim como no litoral da Tanzânia, e a sua influência, através da religião, mantêm-se até hoje. As muitas missões católicas fizeram o seu trabalho, mas a grande maioria da população das províncias do Niassa e Cabo Delgado continua a seguir o Islão.
Aproveitando todos estes elementos para pôr num dos pratos da balança, tendo no outro apenas a miséria ea fome do povo moçambicano, é fácil perceber para que lado se inclina o fiel dessa balança. A maneira de cativar a juventude para a sua causa é tão só prometer-lhes que os vão livrar da Frelimo e dos corruptos bem instalados na capital que nunca moveram um dedo para o desenvolvimento de Moçambique. A Frelimo e os seus caciques têm tudo e o povo, especialmente o do norte, não tem nada. Nem emprego para ganhar a vida, nem casa para morar, nem escolas ou hospitais dignos desse nome.
E depois não falta no mundo quem esteja de olho nos lucros da exploração do petróleo e gás que está quase a jorrar e transformar-se em dólares. Isto quer dizer que estão reunidas todas as condições para unir os descontentes e formar um novo país, usando uma fatia de Moçambique e outra, mais pequena, da Tanzânia, com a desculpa que é tudo por Alá e pelo sagrado Islão. A este novo país, cuja capital foi já declarada, ontem, Palma, dei eu o nome de R.I.R., como podem ver no mapa acima. São as iniciais de República Islâmica do Rovuma que terá uma fatia na margem norte e outra na margem sul deste rio, nos últimos 100 quilómetros, antes de desaguar no Índico.
Para quem quer apenas colher os lucros do petróleo, gás e pedras preciosas, aquele pedaço de terreno chega e sobra, ambicionar mais só lhes traria problemas. A nível turístico, aquele pedaço de costa marítima é o melhor que Moçambique tem e quando houver dinheiro para investir em infraestruturas, poderá nascer ali uma nova Flórida.
Sou eu que o digo e penso não andar muito longe da verdade. Fiquem atentos!
O futuro à vista!
segunda-feira, 29 de março de 2021
Um problema com 400 M de comprido!
Ever Given, o monstruoso porta-contentores entalado no Suez já flutua! Dizem os especialistas que por volta das 10.30 horas (de Lisboa), com um pouquinho de sorte, começará a movimentar-se e poderemos passar o problema para trás das costas.
Pode parecer que não, à primeira vista, mas é um problema de todos nós. A primeira contrariedade será o aumento do preço dos combustíveis, mas há mais, muito mais. Aqueles 20.000 contentores que estão a bordo carregam muitas toneladas de componentes automóveis fabricados no Oriente e que se destinam às linhas de montagem, na Europa.
O Canal do Suez - que liga o Mar Vermelho ao Mar Mediterrâneo - foi uma enorme conquista para o mundo ao encurtar a viagem para o Médio e Extremo Oriente em cerca de 10 dias. Tudo aquilo que é fabricado nas costas marítimas do continente asiático, na China, Índia, Indonésia, Japão, etc., só para falar nos maiores, é exportado para a Europa via Suez. Entende-se, por conseguinte, a importância do canal e a preocupação de todos por vê-lo entupido, nos últimos dias.
Felizmente, segundo as últimas notícias, ele já flutua e precisa apenas de um pouquinho de sorte (e um valente empurrão dos rebocadores) para começar a navegar e seguir o seu destino. Como aquilo, por lá, entre as areias dos desertos da Líbia e da Arábia, é tudo muçulmano, só me resta desejar que Alá lhes dê uma mãozinha!
domingo, 28 de março de 2021
sábado, 27 de março de 2021
Eles mereciam empatar, mas...!
... quando a bola entra é golo!
Não foi muito bonito de se ver, mas o Ronaldo não esteve com meias medidas. Ai, não é golo? Pois recuso-me a continuar em campo e vão lá roubar outro! E braçadeira no chão e lá vai ele a caminho do balneário.
Acredito que até o árbitro, quando vir as imagens tantas vezes já repetidas na televisão, vai ficar admirado com o seu erro. O pobre (?!?) rapaz tanto precisava daquele golo para perseguir o tal recorde que ainda lhe falta e vai o árbitro e toma, não é golo!
Não quero gastar muito do meu latim a falar no jogo, pois sei que todos viram o mesmo que eu. Portugal jogou bem na primeira parte e teve um avançado inspirado que foi lá duas vezes, à cabeçada, e marcou dois golos. Depois foram para o intervalo e ao regressarem ao relvado vinham fraquinhos, qual Sansão com os cabelos cortados, e não deram uma para a caixa.
Pelo contrário, os sérvios esfarraparam-se todos, meteram dois golos e mereciam o empate (como digo no título) que o árbitro fez questão de lhes oferecer. Pode ser que ele não tenha visto a bola dentro da baliza, mas quero acreditar noutra coisa, ele achou que a Sérvia não merecia sair de campo derrotada e ofereceu-lhes o empate. Assim a modos que uma justiça divina que tudo vê e tudo regula. E mais nada!
A americana e a portuguesa!
Podiam começar por copiar receitas de culinária, tipo «Bacalhau à Brás» ou «Cozido à Portuguesa», já que na terra do Tio Sam só sabem comer Beef que é como quem diz, carne de vaca, de preferência já moída, mastigada e cheia de temperos de toda a espécie que criam gordinhos por todo o lado. Há tanta coisa boa que podiam copiar e ninguém os censuraria por isso, mas o comércio de têxteis e utilidades para o lar desafiam mais depressa a loucura das compras das donas de casa.
A arte de ganhar dinheiro é mais usada por quem não gosta de vergar a mola e trabalhar no duro. Hoje, foi notícia a exploração do homem pelo homem, na China, o maior país do mundo que prega a doutrina comunista, a da igualdade. Empresas de pronto-a-vestir, como a Zara ou Hennes & Mauritz, usam esse mercado de trabalho escravo para marcar as suas roupas com 100% de lucro sobre o preço de custo. Tanto um como outro foram clientes da Maconde, durante o tempo que lá trabalhei, e conheço o seu "modus operandi", esmagar ao máximo o preço de compra e aumentar o preço de venda ao mázimo que o mercado aguente. Não é por milagre que o Señor Ortega, dono da Inditex, é um dos homens mais ricos de Espanha.
Lisboa diferente!
sexta-feira, 26 de março de 2021
O «TOLAN» do Cairo!
A vida como um filme!
No princípio de Março de 1962, vejo-me na Doca da Marinha, esperando a Vedeta que me levaria até à Base Naval, donde seguiria até ao Corpo de Marinheiros, onde fui inspecionado, me raparam o cabelo à máquina zero e me enfiaram dentro de um camião com capota de lona, a caminho de Vale de Zebro.
Durante os meus primeiros seis meses de Marinha, cirandei pela Baixa de Lisboa, rompi as solas dos sapatos da ordem calcorreando as ruas que se vêem nesta imagem e subi ao Castelo e também ao Bairro Alto. Subi a Avenida da Liberdade até ao Marquês que daqui não vejo, mas adivinho. Gastei alguns tostões em copos de cerveja nos cafés da Rua do Arsenal, ou na Praça das Cebolas.
Vejo, à esquerda, a Casa do Marujo, onde dormi algumas noites, e, à direita, a Estação de Santa Apolónia, onde, ao fim de seis meses de Marinha, apanhei o comboio para ir á terra despedir-me da família, antes de embarcar para Moçambique.
Um pouco para a esquerda da porta de entrada da Casa do Marujo, começava a Rua do Ferrugial, onde numa das primeiras casas funcionava uma tasca em que se comiam uns jaquinzinhos fritos, ou uma sandes de couratos para acompanhar um copo de três. Na mesma rua, um pouco mais acima, havia outra casa, onde se fazia outro tipo de negócio, mas isso agora já não interessa nada.
A Praça da Figueira, o Rossio e o Martin Moniz, a caminho do Intendente, era um roteiro obrigatório para os marujos de visita a Lisboa. No cinema Piolho, passei algumas tardes, à espera que chegasse a hora da Vedeta para regressar a casa e à rotina da vida militar.
E chega de olhar para o passado, vou desligar esta geringonça e meter-me debaixo dos lençóis que já são horas disso. Talvez sonhe com a juventude perdida que é, de facto, aquilo que mais saudades nos deixa!
quinta-feira, 25 de março de 2021
Dia de futebol!
Pensei que os nossos rapazes iam dar uma abada aos azeris, mas foi apenas um autogolo, um tanto ou quanto caricato, que nos garantiu a vitória. Os nossos artistas não tiveram arte suficiente para enfiar a bola na baliza. Muita posse de bola, muitos passes certos, muito floreado, mas correr para a baliza e meter a bola no fundo das redes, está quieto, nem uma vez conseguiram!
O Bruno, super-craque do Sporting e do Manchester United entrou ao intervalo para arrumar a casa, mas tudo o que conseguiu foi que eu adormecesse a olhar para o televisor e só acordei a tempo de ver os 5 minutos de compensação dados pelo árbitro.
Os rapazes novos que se estrearam hoje, se é que me não engano, não deixaram os seus créditos por mãos alheias e deram boa conta do recado, por eles não foi que a coisa fracassou. De tempos a tempos, o jogo fez-me lembrar o meu Benfica dos últimos tempos, ter muita posse de bola e não fazer nada com ela. Andar a circular a bola pelos médios e defesas, longe da baliza adversária, não dá qualquer resultado, só metendo-a na baliza faz funcionar o marcador.
Espero que no próximo sábado, à hora do costume, consigam fazer melhor contra a Sérvia, senão temos o caldo entornado. E o CR7 nunca mais bate o recorde do tal iraniano que marcou não sei quantos golos. E, dito isto, vamos dormir que já são horas!!!
terça-feira, 23 de março de 2021
Não TAP os olhos! ... Manuel João Vieira
segunda-feira, 22 de março de 2021
Dia Mundial da Água!
domingo, 21 de março de 2021
3º Classificado!
A Arábia e os árabes!
Não há outro lugar no mundo, onde haja tanta areia, tanto petróleo, tantos muçulmanos e tanta guerra como esta parte da Ásia entalada entre o Próximo e o Médio Oriente. Desta (minha) afirmação retiro a conclusão lógica que são os árabes e o petróleo que alimentam essas guerras.
Na Península Arábica, no Iraque e no Irão o petróleo jorra como água na nossa serra do Gerês. Ele vale muitos dólares e é isso que dá volta à cabeça das pessoas. Por causa desses dólares, acrescido das diferentes crenças religiosas, há guerra que decorrem há anos, em quase todos os países que se vêem no mapa que mostro acima.
Por estranho que pareça, é nesta zona do mundo que as pessoas vivem em maior estado de pobreza. Alguém embolsa os dólares - tomem como exemplo o Príncipe Herdeiro da Arábia Saudita - e o povo só tem direito a respirar o ar quente do deserto. Criam camelos, cabras e ovelhas e desses animais tiram tudo o que precisam.
Do lado de cá do Mar Vermelho, em África, vive outro povo miserável que também acredita em Alá e morre de fome todos os dias. Hoje, acordei com a notícia de um ataque com drones do Iémen do Sul contra a Arábia Saudita e pensei que talvez usando uma bulldozer gigante se pudesse fechar o estreito que separa os dois continentes e deixar a pretalhada do Sudão entrar por ali adentro, para os senhores da guerra saberem o que é bom!
sábado, 20 de março de 2021
A sobremesa!
Como já vos servi a comida e a bebida, falta só a sobremesa. Doce ou fruta, costuma perguntar o empregado de mesa todo solícito. Fruta, respondo eu, pois doces são proibidos para um diabético como eu. Fruta, não sou esquisito, gosto de toda, embora mais de uma que de outra.
Assim sendo, escolhi peras, tipo Rocha do Oeste português. Este tipo de pera é talvez o melhor de todos e uma riqueza do nosso país que o exporta às toneladas. Exportam tanto que às vezes não chega para nós que tanto gostamos delas.
Mas comecemos pelo princípio. Como, além de as comer, também gosto de as cultivar e na meia dúzia de palmos de terra que tenho já plantei diversas árvores que, para meu grande azar, nunca deram nada que se visse. Já plantei diversos tipos de pereiras, umas rocha e outras não, mas fui sempre mal sucedido, acabando por arrancar as árvores ao dim de alguns anos.
Talvez o tipo de solo, ou do clima aqui da Póvoa, não seja o mais adequado para essa cultura, mas o facto é que nenhum tipo de pereiras tem vingado cá em casa. Por isso, passei dois ou três anos sem árvores desse tipo, mas este ano deu-me vontade de tentar a sorte. Comprei uma, no mês de Janeiro, plantei-a e fiquei à espera até começar a Primavera para ver se se enchia de flor.
Como hoje é o primeiro dia da dita Primavera, fui até ao meio da horta para ver a pereira florida, mas só encontrei folhas. De flores nem o rasto, ou seja, peras também não vai haver. Por acaso não insisti na Rocha que me tem dado azar, mas com esta parece que não vou ter melhor sorte. O remédio é esperar até à Primavera de 2022 e ver se a sorte muda.
Uma vez, fui até à Galiza visitar um camarada fuzileiro que para lá casou e nunca mais regressou a Portugal. Ele vive numa pequena cidade do interior, a norte da nossa cidade de Chaves e tem uma horta relativamente grande que é atravessada por um riacho. Nessa horta, encontrei várias árvores de fruto, entre elas 3 ou quatro cerejeiras recém-plantadas - que não tinham mais que a minha altura - carregadinhas de flor. Se cada flor desse uma cereja, precisaria de uma cesta bem grande para as colher todas de uma vez. Nesse dia, fiquei com inveja do sucesso dele, pois nunca tive uma árvore assim tão pequena e com tanta flor. Não estive lá no dia da colheita, mas acredito que não deve ter tido razão de queixa, como eu tenho agjora com a maldita pereira que comprei!
sexta-feira, 19 de março de 2021
Hor'ós copos!
Ontem, servi-vos uma «Posta à Mirandesa», mas esqueci-me da lista dos vinhos para escolherem o da vossa preferência. Vinho há muito e aos preços mais diversos, o problema é descobrir quais valem o preço que pedem por eles. Tenho bebido bons vinhos por 4 ou 5 Euros dada botelha, mas há outros que não me agradam e custam mais de 10. Só depois de tirar a rolha é que se prova o néctar e se atesta a qualidade, podendo afirmar:
- Este valeu bem o preço que paguei por ele!
Não vos vou recomendar qualquer deles, pois no Douro não sou especialista, embora reconheça que há por lá grandes vinhos. Para quem não nada em dinheiro, a opção é ir a um hipermercado e escolher um dos que oferecem por um preço aceitável. Se aprovar é só repetir, já sabe qual é a receita.
Quem gostar de arriscar e tiver dinheiro para isso pode escolher um RESERVA com mais de 5 anos e que custará entre 15 e 30€, como o que vêem na imagem acima. Eu bebo qualquer um, seja da Península de Setúbal, da Bairrada, do Alentejo, do Douro ou do Dão, mas prefiro este último que compro sempre que sinto a carteira um pouco mais inchada. Como já aqui vos contei várias vezes CASA DE SANTAR é o meu preferido.
Por curiosidade, Santar é uma aldeia histórica, digna de ser visitada e tem para mim um "valor acrescentado", é terra de fuzileiros. Três garbosos fuzileiros, dois deles meus camaradas da CF2, casaram com 3 irmãs de Santar e ainda lá moram, infelizmente, um deles já no cemitério.
E assim vai a nossa vida! Um copo à saúde de todos os pais que hoje é o dia deles!
quinta-feira, 18 de março de 2021
Muitas imagens, poucas palavras!
Hoje, sinto-me preguiçoso para escrever. Quero levá-los a sair de casa e encetar uma viagem por Terras Transmontanas e ver coisas do passado (com saudade) e do presente (com sabor), esquecendo o vírus e aproveitando tudo que há de bom, a começar no ar puro, a bela paisagem e a rica gastronomia.
quarta-feira, 17 de março de 2021
Só para ...!
... ficarem a saber tanto como eu, ontem deveria ter sido vacinado, mas devido à suspensão das vacinas anglo-suecas, conforme imagem abaixo, protelaram o acto para uma data a designar, num futuro que ninguém conhece, só Deus. Alguns poderão morrer, antes de serem chamados, só espero não fazer parte desse rol.
Aliás, está visto que as vacinas são o grande negócio de 2021, tal como foram as máscaras, em 20210. Os grandes magnatas que dominam o negócio da saúde vão encher o bolso à custa dos fundos públicos da maior parte dos países do mundo. É uma nova forma de roubo, não há Tribunal de Contas que se atreva a impedir os gastos nesta área. Ai dele!
terça-feira, 16 de março de 2021
Um passo em falso!
O Sporting de Braga deu, ontem, um passo em falso e deixou o FCPorto ultrapassá-lo. No próximo domingo jogará contra o Benfica e, seguindo a velha lógica dos 3 grandes no topo da classificação, vai o Benfica tentar fazer o mesmo também, ocupando a 3ª posição.
E não faz mais que a sua obrigação, pois o grande investimento feito em treinador e jogadores previa estivessem em primeiro lugar, nesta altura do campeonato, e ainda a lutar na Champions. Mas, como diz aquele ditado, o Homem põe e Deus dispõe. Nada pode ser considerado como um dado adquirido até que tenha acontecido, pois até esse preciso momento tudo pode acontecer.
A diferença pontual entre Porto, Braga e Benfica é inferior aos 3 pontos de uma vitória e será o confronto entre eles que vai ditar a classificação final. O caso do Braga-Benfica ficará já resolvido no próximo domingo, a menos que empatem e isso só beneficiará o Porto, o que espero não aconteça. Tem que ser um jogo de tudo ou nada, com um Benfica de tracção à frente, porque o empate não nos serve e a derrota muito menos.
Os nossos jogos com o Porto e Sporting serão muito perto do final da época, com um Sporting já campeão e os dois que o seguem a lutar pelo acesso directo à Champions. Nessa altura é que veremos (ou não) de que estofo é feito o nosso treinador, muito embora os exemplos do passado não abonem mesmo nada a seu favor. Mas não temos outro remédio a não ser dar-lhe outra chance de provar as suas teorias de «Mestre da Táctica».
segunda-feira, 15 de março de 2021
Picada de enfermeiro!
Chegou a minha vez, gente! Amanhã, vou à pica!
domingo, 14 de março de 2021
Então! E o Benfica?
O Benfica lá vai seguindo a sua triste sina num ano em nada há para ganhar. Ontem, o Sporting voltou a ganhar, não deixa ninguém aproximar-se. O Braga joga amanhã e o mais provável é que faça o mesmo. Do Porto nem quero falar, esse está com um gás, depois de ter mandado o Ronaldo para casa, que não há quem lhes chegue. Incharam tanto que correm o risco de rebentar como um balão.
Vamos ter de esperar pelos confrontos entre eles, os quatro primeiros, para ver quem leva a melhor. Assim, a frio, o Benfica é o pior de todos, o mais inconstante e tem que jogar contra todos eles e, como não acredito em milagres, a coisa só dá para ficar pior do que já está.
Ontem, ganhámos ao Boavista, mas não conseguimos retribuir-lhes o resultado da primeira volta, uma derrota por três golos sem resposta. Assim não há alegria que chegue aos benfiquistas, é só desgraças pela proa. Até a perspectiva para a próxima época, sem Champions, se afigura negra, do ponto de vista financeiro. O JJ que ninguém queria de volta só nos trouxe azar!
Ai, a canela!
Não admira que o meu nutricionista me tenha aconselhado a pôr canela em tudo! Agora percebo o porquê de os navegadores portugueses do Século XVI terem tanto empenho na descoberta do Oriente, da Índia e de Ceilão. As especiarias, sempre as especiarias que encheram os bolsos a tantos negociantes, em Portugal e na Flandres. Reza a História que os holandeses foram os "maiores" amigos da onça que nos apareceram pela frente. Em Ceilão aliaram-se aos locais para correrem connosco e ficar com o negócio das especiarias. Anos mais tarde, aproveitando-se do domínio espanhol, nos princípios do Século XVII, ficaram-nos com Angola que, felizmente, conseguimos recuperar alguns anos depois. Do Ceilão trouxemos e aprendemos a usar a canela que ainda hoje é um pozinho milagroso.
sábado, 13 de março de 2021
Lulas grelhadas, que bom!
O meu filho está a chegar aos 50. De repente lembrei-me dele ao ler as notícias sobre o brasileiro Lula. Como a minha situação financeira mo permitia, era frequente levar a família a almoçar ou jantar fora. Qualquer desculpa servia para o fazer e, por vezes, perguntavam-me, "o que comemoramos hoje?" e eu respondia coisas como, "porque hoje é sábado". E o meu filho, era certo e sabido, queria lulas grelhadas.
Bem, isso já foi há muito tempo, várias décadas, hoje a vida é outra e Lula é o ex-presidente brasileiro que enche as páginas de todos os jornais que se dedicam à política internacional, ou à má língua. O Supremo Tribunal Federal decidiu anular todas as condenações de Lula da Silva, condenado por corrupção no Processo Lava Jato. E ele já anda em liberdade, já faz palestras e os brasileiros já o vêem como candidato às eleições do próximo ano.
Vários políticos brasileiros reagiram hoje à anulação de todas as condenações do ex-Presidente Lula da Silva na Lava Jato, dividindo-se entre comemorações e revolta pela decisão ditada pelo juiz do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin.
sexta-feira, 12 de março de 2021
Hoje, virei-me para o outro lado!
A Revista da Armada saiu um pouco atrasada este mês, só hoje tive acesso ao seu conteúdo que leio apenas para verificar se há algum falecido das minhas relações. Felizmente, foi mais um mês em que não houve nenhuma baixa que me afecte. Mas, depois de ler, senti-me na obrigação de escrever umas palavras no Blog da CF2. E como aquilo é um deserto, onde os poucos que passam não deixam uma palavra, copiei a publicação para o Facebook, em dois grupos distintos, o que fez aumentar as visitas, mas comentários nem vê-los!
Azar meu não ser como a «Pipoca Mais Doce» que aparece no programa da TVI, aos domingos à noite, e tem milhares de seguidores que não a largam. Parece que ela é como a flor que atrai todas as abelhas. E eu mel não tenho para atrair ninguém. Acho que não vou morrer por causa disso!
Quem quiser ler o que lá escrevi é só clicar no link que aparece na coluna aqui à direita «Fuzileiros - CF2». Amanhã volto e espero ter algo mais interessante para atrair as abelhas!
quinta-feira, 11 de março de 2021
3/11!
Os americanos têm o seu 9/11 que não esquecem a cada aniversário. Este ano, quando lá chegarmos, será o vigésimo, depois da queda das torres gêmeas, acontecimento que ainda não foi muito bem explicado, mas isso, a nós portugueses, pouco interessa.
Nós temos o nosso 3/11 que comemora o dia em que o General Spínola tentou pôr fim ao reinado dos "comunas" iniciado com o 25 de Abril. O Álvaro Cunhal, o camarada Vasco, o Otelo e o Saramago estavam na maior ao leme das decisões políticas, apoiados por uns quantos «Capitães de Abril» que mantinham as Forças Armadas em sentido.
O Spínola não apoiava a política ultramarina de Marcelo Caetano, era um facto do domínio público, mas também não alinhava com as ideias comunistas do seu subalterno Otelo. Foi o primeiro Presidente da República, no pós-25 de Abril, mas durou apenas 6 meses, uma vez que não lhe agradava o rumo que as coisas tomaram neste país.
Abandonou o cargo, no início do Outono de 1974, e passados 6 meses, no início de Março de 1975, achou que era chegada a hora de correr com os esquerdalhas do país e pôs as mãos à obra. Assim começou o «Golpe Militar do 11 de Março» que durou apenas o tempo necessário para voar de helicóptero de Tancos até Lisboa, disparar umas rajadas de metralhadora sobre o Ralis, em Sacavém, e pôr-se ao fresco, antes que as coisas esquentassem demais para o seu lado.
No dia seguinte, já estava em Espanha e daí seguiu para o Brasil que parecia ser o destino escolhido por todos os que se deram mal com a política em Portugal. Foi fazer companhia ao Marcelo Caetano que já lá estava desde o ano anterior e talvez se tenham encontrado e discutido os factos que levaram à sua mudança forçada de residência. Dessa parte não reza a História, mas é bem provável que tenha acontecido.
Muitos oficiais do Exército foram prejudicados por se terem aliado ao general na preparação do golpe, um deles foi o Major Rosa Garoupa, por mero acaso pai de um dos meus comandantes na Companhia 8 de Fuzileiros, e que foram engaiolados depois do falhanço de golpe que teria colocado o General Spínola, novamente, na cadeira da Presidência da República. Talvez estivessem a contar com um bom tacho para o fim das suas carreiras, mas em vez disso coube-lhes uma passagem pela prisão, até à reviravolta acontecida com o 25 de Setembro e a passagem compulsiva à reforma, depois disso.
Bem, para a História fica que foi conseguido pelo Ramalho Eanes, 6 meses mais tarde, aquilo que o Spínola não foi capaz de levar a cabo no 11 de Março, correr com os comunas do poder. E para desgosto do camarada Jerónimo, essa situação dura até hoje. O PCP que dominou a Assembleia da República para fazer aprovar a Constituição ao seu jeito, cada vez tem menos apoiantes e espero que assim continue, porque Marx e Lenine já morreram há muitos anos e não deixaram boas recordações a ninguém.
terça-feira, 9 de março de 2021
Parabéns ao FCP!
Contra tudo aquilo em que eu acreditava, o Porto eliminou a Juventus da prova mais importante da UEFA, mesmo tendo, jogado 60 dos 120 minutos jogados com menos um jogador. O Taremi fez asneira e foi expulso e o Porto quase que era eliminado por causa desse seu erro.
Não é que o Porto tenha jogado mais ou melhor que a Juventus, mas defendeu-se bem e aproveitou dois livres directos para meter dois golos, o que junto com a vitória da primeira mão lhes garantiu a passagem. Isto é bom para o Porto, do ponto de vista financeiro e de reputação, e é bom para Portugal porque nos projecta para cima no ranking da UEFA.
A arbitragem foi relativamente má, mais até para o lado dos italianos que dos portugueses, mas isso agora não interessa nada, a sentença do árbitro não tem apelo nem recurso. Veremos agora quem sai na rifa, como próximo adversário.
Em dia de aniversário ...!
... faz-se uma viagem ao passado, lembram-se as coisas boas que nos aconteceram e tenta-se, com muita força, esquecer os episódios menos bons, em linguagem de marujo, os escolhos que apanhámos pela proa.
Entre outras coisas, lembro-me de uma viagem de turismo que fiz, na Primavera de 1971, com a minha mulher a Amsterdão, a Veneza dos Países Baixos. Vi esta foto nas notícias de hoje, foi isso que me fez despertar as lembranças, e trouxe-a para aqui para vos dar a chance de me acompanharem na minha viagem ao passado.
Nessa altura, vivia numa pequena cidade da Renânia Vestefália, na República Federal da Alemanha, onde havia uma Associação dos Emigrantes Portugueses, fundada e frequentada por uma grande maioria de Marinhenses (da Marinha Grande) que trabalhavam num vidreira de renome que ali existia. Pois foi essa Associação que organizou a excursão até à Holanda e eu, que não sou muito amigo dessas coisas, lá alinhei para fazer o jeito à minha mulher que queria acompanhar a sua irmã mais velha que era casada com um marinhense.
Amsterdão é famosa pelos seus canais, pelos milhares de bicicletas espalhadas pela cidade, a maioria avariada, e pelo bairro da luz vermelha. Este não tivemos oportunidade de ver, pois tivemos que regressar a casa antes do anoitecer e só de noite aquilo tem a sua piada. Mas fizemos um passeio de barco até próximo do dique que suporta as águas do Atlântico e pelos canais mais emblemáticos da cidade.
Depois, as mulheres partiram à aventura das compras, em especial de roupas que eram muito mais baratas que na Alemanha e os homens foram para os copos. Alguns ainda ensaiaram umas pedaladas nas muitas bicicletas que estavam por ali encostadas às grades dos canais, às árvores e às paredes dos prédios. Aquilo era uma coisa que nos fazia arregalar os olhos de espanto, as bicicletas não tinham dono, cada um pegava na que lhe fazia mais jeito e deixava-a, quando dela já não precisava. Só tinha um inconveniente, como ninguém reparava as avarias, mais de metade das existentes já não tinha qualquer préstimo. Mas acredito que, em caso de necessidade, algum passante mais habilidoso desmontava duas velhas e fazia uma nova para entrar no circuito.
Foi um dia diferente, na Alemanha o meu tralho era muito pesado e aquilo serviu para me injectar um pouco de ânimo para aguentar mais uns meses. No dia 30 de Junho, despedi-me e regressei a Portugal para tentar encontrar um emprego mais do meu agrado. Felizmente, encontrei-o e não o larguei mais até entrar na reforma, pois o que é bom guarda-se com amor e carinho.
Se forem a Amsterdão levem uma «Chave Universal» no bolso e com uma roda de uma, uma corrente de outra e ainda um pedal de uma terceira, terão uma bicicleta para pedalar pela Veneza da Holanda.
segunda-feira, 8 de março de 2021
Custou, mas acabou por aparecer!
Até aos 45 minutos o Benfica continuou a ser o mesmo de sempre, um nojo!
Depois veio o intervalo e o Jesus deve-lhes ter dito umas boas verdades, pois quando regressaram ao jogo pareciam outros, em três tempos meteram 3 golos - o canivete suíço funcionou - e resolveram o jogo. Não fizeram mais que a sua obrigação, perder este jogo seria o fim da picada e talvez nem o 4º lugar na classificação geral conseguissem segurar, um desatino completo.
A segunda parte foi dividida em duas partes, uma boa, até entrar o Taarabt, e outra menos boa, depois disso. Este jogador marroquino parece um bulldozer, leva tudo à sua frente, é só faltas e passes errados. Só lhe perdoo, porque ele sua as estopinhas em defesa do meu clube. Ele não tem culpa por não saber jogar mais que aquilo, culpa tem quem o mete a jogar. Mas não me venham dizer para o trocar pelo Gabriel que é outro que tal. Somando a isto o caso do Pizzi que anda um pouco desinspirado, já sabem qual é o problema do Benfica e o porquê de o meio campo não funcionar.
Bem, por hoje temos o problema resolvido, veremos como será o próximo. Isto, cada vez que entramos em campo é como entrar na sala de operações, nunca sabemos se sairemos de lá vivos. Temos meia dúzia de jogadores rápidos e habilidosos, só não percebo porque não correm atrás da bola, quando é preciso. Como se viu hoje, quando eles decidem acelerar, resolvem o problema em menos de um fósforo, pouco mais de 10 minutos a acelerar e 3 golos marcados. Com o que ganham era suposto ser assim durante 90 minutos, em cada jogo para que são convocados.
Elas no comando!
Ah, valentes!
O negócio, hoje, não é futebol, mas sim ATLESTISMO. Os três atletas que vêem na imagem trouxeram 3 medalhas de ouro da Polónia. Não vou perder tempo com o relato das suas façanhas, pois todos devem ter visto as notícias como eu vi.
Parabéns para todos eles! Lançamento do peso, triplo salto masculino e feminino, 3 vivas para eles que se esforçaram e fizeram a bandeira portuguesa subir no mastro