No tempo em que toda a gente no mundo adorava mamarrachos, a que chamavam ídolos, surgiu um povo que dizia adorar um Deus espiritual que não era representado por nenhuma imagem. Esse povo morava em Canaã, zona que se atribui ao norte do actual estado de Israel e ao sul da Síria. Como se tratava de um povo nómada, andava sempre cá e lá e torna-se difícil ser preciso nesta matéria.
Ora bem, numa certa época da História, esse Deus decidiu manifestar-se ao chefe da tribo, o famoso Abraão. Depois de velho e de muito rezar ao seu Deus por um filho, sem o conseguir, resolveu seguir os conselhos da sua mulher, Sara, e deitou-se (que é como quem diz fornicou) com a sua escrava Agar para tirar dúvidas sobre as suas capacidades para engravidar a sua esposa.
E de Agar nasceu Ismael. Tempos depois Deus manifestou-se de novo a Abraão e prometeu-lhe que ele teria um filho com Sara. Abraão já muito velho e de pernas bambas, custou-lhe a acreditar naquilo, mas Deus é Deus e todo poderoso. E assim nasceu Isaque.
É importante fixar bem estas duas personagens, Ismael - o filho da escrava - e Isaque - o filho do casal - a quem Deus prometeu que seria o líder do seu povo - o Povo Eleito. Ele e o seu filho primogénito, Jacob. Jacob teve apenas um irmão, Esaú, enquanto que o seu tio Ismael encheu a tabanca de filhos, perto de uma dúzia.
E aqui começa a grande divisão das religiões, o povo de Jacob e seus descendentes são os «Judeus» que hoje conhecemos. Os filhos de Ismael, embora adorando o mesmo Deus dos seus primos, foram divergindo nas suas crenças e convicções e formam o mundo muçulmano que tanto luta contra os ditos primos (e os outros).
Por aquilo que nos conta a Bíblia Sagrada, as coisas não andavam muito bem entre os primos, havia demasiadas guerras entre eles e até ídolos voltaram a adorar. E Deus resolveu mandar o Seu Filho cá abaixo para tentar pôr ordem nas coisas. Nasceu pequenino, como todos nós, cresceu e meteu mãos à obra que seu pai lhe encomendara. Decidiu baptizar o seu povo e chamou o seu primo João para o ajudar. Este enfiou-se no rio Jordão, com água até aos joelhos e despejava água pela cabeça abaixo de todos aqueles que a ele se dirigiam.
E aqui começa a segunda grande separação das religiões. Os que aceitaram baptizar-se são os cristãos de hoje. Os que recusaram o baptismo permaneceram, até hoje, como judeus e seguem o Judaísmo. Anos mais tarde, os cristãos foram emigrando para ocidente, seguindo o Apóstolo Pedro que assentou praça em Roma e ali fundou a Igreja Católica, tal como Jesus Cristo lhe ordenou que fizesse.
Na velha terra de Canaã ficaram poucos cristãos, a metade do Povo de Deus que preferiu não baptizar-se e os descendentes de Ismael que nunca aceitaram misturar-se com os seus primos judeus e formaram sempre um povo à parte.
Aí uns 600 anos depois do nascimento de Cristo apareceu Maomé, o grande profeta, nascido no seio da tribo descendente de Ismael. E foi esse o trunfo final, tanto quanto sabemos, na separação das três grandes religiões da actualidade que seguem o mesmo Deus, embora chamando-lhe nomes diferentes e atribuindo-lhe diferentes poderes.
E aí temos:
Em primeiro lugar os baptizados que seguem as instruções de Jesus Cristo e S. Pedro, ou Cristãos.
Em segundo lugar, os que rejeitaram a mudança proposta por Jesus Cristo e preferiram manter-se fiéis aos conselhos dos velhos profetas do Povo de Deus, os Judeus.
Em terceiro lugar, os outros, os descendentes da escrava Agar. Já se tinham esquecido dela? Nunca se podem esquecer estes pormenores, filho de escravo, escravo será. E assim se prova a origem da vida desgraçada do povo muçulmano que povoa o Oriente Médio. E não fosse o aparecimento do petróleo seria muito pior.
E aqui começa a grande divisão das religiões, o povo de Jacob e seus descendentes são os «Judeus» que hoje conhecemos. Os filhos de Ismael, embora adorando o mesmo Deus dos seus primos, foram divergindo nas suas crenças e convicções e formam o mundo muçulmano que tanto luta contra os ditos primos (e os outros).
Por aquilo que nos conta a Bíblia Sagrada, as coisas não andavam muito bem entre os primos, havia demasiadas guerras entre eles e até ídolos voltaram a adorar. E Deus resolveu mandar o Seu Filho cá abaixo para tentar pôr ordem nas coisas. Nasceu pequenino, como todos nós, cresceu e meteu mãos à obra que seu pai lhe encomendara. Decidiu baptizar o seu povo e chamou o seu primo João para o ajudar. Este enfiou-se no rio Jordão, com água até aos joelhos e despejava água pela cabeça abaixo de todos aqueles que a ele se dirigiam.
E aqui começa a segunda grande separação das religiões. Os que aceitaram baptizar-se são os cristãos de hoje. Os que recusaram o baptismo permaneceram, até hoje, como judeus e seguem o Judaísmo. Anos mais tarde, os cristãos foram emigrando para ocidente, seguindo o Apóstolo Pedro que assentou praça em Roma e ali fundou a Igreja Católica, tal como Jesus Cristo lhe ordenou que fizesse.
Na velha terra de Canaã ficaram poucos cristãos, a metade do Povo de Deus que preferiu não baptizar-se e os descendentes de Ismael que nunca aceitaram misturar-se com os seus primos judeus e formaram sempre um povo à parte.
Aí uns 600 anos depois do nascimento de Cristo apareceu Maomé, o grande profeta, nascido no seio da tribo descendente de Ismael. E foi esse o trunfo final, tanto quanto sabemos, na separação das três grandes religiões da actualidade que seguem o mesmo Deus, embora chamando-lhe nomes diferentes e atribuindo-lhe diferentes poderes.
E aí temos:
Em primeiro lugar os baptizados que seguem as instruções de Jesus Cristo e S. Pedro, ou Cristãos.
Em segundo lugar, os que rejeitaram a mudança proposta por Jesus Cristo e preferiram manter-se fiéis aos conselhos dos velhos profetas do Povo de Deus, os Judeus.
Em terceiro lugar, os outros, os descendentes da escrava Agar. Já se tinham esquecido dela? Nunca se podem esquecer estes pormenores, filho de escravo, escravo será. E assim se prova a origem da vida desgraçada do povo muçulmano que povoa o Oriente Médio. E não fosse o aparecimento do petróleo seria muito pior.
bom dia
ResponderEliminarassim foi através dos seculos e assim será por toda a eternidade !
JAFR
Muito bem, nunca é tarde para aprender e tu andas a acabar o curso religioso que começaste no seminário! Continua porque temos falta de padres.
ResponderEliminarSeria bom acrescentar que o Islão não é exactamente uma religião mas uma ideologia política totalitária que rejeita os princípios básicos da liberdade democrática... Quem visite Malmoe irá ver o que nos espera se não se puser um travão neste suicídio esquerdista
ResponderEliminarUm texto muito interessante, que embora não tenha sido novidade para mim, me gradou ler.
ResponderEliminarUm abraço
Esse texto maravilhoso,
ResponderEliminarque "Tintinaine" escreveu
mas eu cá do que religioso
Alentejano mais p'ro ateu!