sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

De volta ao Maiombe !

Por causa das conversas de ontem, a respeito do «CAÇADOR»  e das suas andanças por Angola como combatente - mais um da nossa família - passei a manhã de hoje a navegar na net procurando referências ao Maiombe que sei ser uma zona de Cabinda, próxima da fronteira norte com o Congo. Vi muitas fotografias, encontrei alguns blogs de militares que amargaram a guerra nessas lonjuras africanas e até um livro com o título «Cavaleiros do Maiombe» escrito pelo comandante de uma Companhia de Caçadores (não um, mas muitos) que fez comissão de serviço nessa zona de guerra.
É-me difícil escrever alguma coisa sobre uma zona que não conheço, onde nunca estive, mas sempre sou capaz de afirmar que a Guerra do Ultramar poucas diferenças tem de Angola para Moçambique e este último eu conheço bem. Nunca vivi situações extremas, como alguns militares do nosso exército viveram, pois nós na Marinha nunca estivemos longe da civilização e das Bases de Abastecimento.


Do que li e vi trouxe algumas imagens para ilustrar as minhas palavras de hoje, uma sexta-feira fria dos princípios de Fevereiro, mas cheia de sol (para dar razão ao provérbio que diz - se vires a senhora das candeias a rir está o inverno para vir). Mas voltando ao Maiombe, vejam esta imagem marcante para aquilo que vos estou a transmitir.


Além de famoso pela qualidade das suas madeiras é também muito falado pelos gorilas que vivem naquelas matas. Isto não tem nada a ver com a história da guerra colonial, mas é claro que não há uma coisa sem a outra e eu alguma coisa tenho que escrever aqui para encher a página.


Gorilas que são a tal raça de quem nós descendemos, segundo alguns cientistas. Se disserem isto ao padre que me baptisou e ensinou a doutrina, ele até deita lume pelos olhos, porque, diz ele, somos filhos de Deus e feitos à sua imagem e semelhança.


A desmatação não acontece só no Amazonas, também aqui já se notam sinais do negócio que ninguém consegue travar. Eu entendo que a China é muito grande e as suas indústrias têm que continuar a laborar para garantir o emprego aos milhões de chinesinhos que também têm direito a viver, mas não entendo que o governo angolano não veja o problema que está a criar com este "assassinato" florestal.
E assim vai o mundo, a justiça chateia o Vieira e o Benfica não sai da cepa-torta.
Bom dia a todos, gente de bem!

6 comentários:

  1. Este gorila está com cara de poucos amigos, viu passar alguém com a G3!
    Cortar árvores para abrir estradas e alcatroar ainda vá que não vá, agora se é para enriquecer alguém à custa da morte florestal, aí alto e pára o baile.

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  2. O gorila parece que não está gostando da brincadeira. Se cortarem todas as árvores deixando ficar a terra nua. Para onde é que ele irá viver?
    Eles querem lá saber do bem estar do povo que governam. O que eles querem, seja lá qual for a sua cor, é enriquecer. Talvez, mesmo, sabendo que estão abrindo a sua própria sepultura? O "ólombongô", do que tudo para eles terá mais valor? Se ao menos tiverem um rádio, uma ginga e uns óculos escuros. As formigas se no inverno não quiserem morrer à fome, no verão têm de armazenar as sementes. Será que eles pensam nisso?

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  3. Lógico que o "el contado" mexe com tudo que seja legal e não só. Se não fosse assim o mundo estagnaria. Pena é que há mais dinheiro girando no mercado negro do que no outro, o nosso, que faz parte do que é honesto! Quanto ao que está para mim, lógico que: "O ser humano que deveria pelo menos ter os mesmos direitos dos animais," mas inverteram-nos! Ex.: em Toronto, certo dia estava um dos milhões de pombos (cagões), a arrastando uma aza, doente no chão; vai daí que uma moça pesarosa chama a polícia e esta aparece como se o Carmo e a Trindade tivesse caído! Em Leiria, porque alguém pôs um gato recém-nascido no contentor do lixo, vem a 'bombaria' e a polícia, e de seguida batendo porta-a-porta, para incriminar o criminoso! Claro que são leis que se vão implantando a nível mundial...! Imaginem o que aconteceria hoje, se fizesse-mos, o que erradamente se fazia,: nasciam, eram demais, balde de água ou o buraco. Para mim nem tanto ao mar nem tanto à terra, olhado que ainda consumimos animais; até quando não se sabe porque o politicamente correcto o vai regendo a passos largos! Espero que entendam, que não passa de opinião própria e que não ofenda sensibilidades. Saúde a todos!

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  4. FANTASMA DO MAYOMBE (CAÇADOR)2 de fevereiro de 2018 às 22:24

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    Carlos Manuel Silva (aqui designado "Tintinaine", foi repescar o Fantasma do Mayombe (nome de guerra) e aqui "CAÇADOR", ao seu blog moribundo,nos antipodas da Net.

    Quero esclarecer o seguinte: (para evitar más interpretações, insinuações de mau gosto e comentários pejorativos a meu respeito).

    -NÃO sou jubilado, encontro-me no activo em todas as frentes,(laboral, social,sexual),e prezo muito o meu afrodisíaco habitual:

    -CORPO SÃO EM MENTE SÃ !

    Passem bem,e tenham juízo !

    ABRAÇO .

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  5. A ambição apodera-se dos homens e é o que se vê. Eles esquecem tudo, até o facto de que matando o pçaneta não lhes serve de nada as riquezas acumuladas
    Um abraço e bom fim-de-semana

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  6. FANTASMA DO MAYOMBE(CAÇADOR)3 de fevereiro de 2018 às 02:27

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    Cara Elvira Carvalho, fico grato, se tiver a fineza de esclarecer esse léxico misterioso !!!

    Pçaneta ???

    Tenha um excelente fim de semana.
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