terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

Para quem gosta de poesia!

Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: Aqui... além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente...
Amar! Amar! E não amar ninguém!

Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!

Há uma Primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!

E se um dia hei de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
 Que me saiba perder... pra me encontrar...


A Florbela (Espanca) fala e parece que estou a ouvir-me a mim mesmo! Amar a todos e não amar ninguém, parece mais lógico do que dedicar todo o nosso amor a uma única pessoa e correr o risco de nem ser correspondido. Amar a mãe, amar o pai, amar o filho, o irmão e a filha da vizinha que é a estrela mais cintilante que eu conheci.
Quando eu tinha 16 anos e começava a acordar para a vida, assaltava-me uma pergunta que vinha lá do fundo de mim mesmo. Como vais tu escolher uma namorada? Como hás-de saber se é a pessoa certa com quem terás que viver toda a vida?
Acabei por fazer uma lista com 3 nomes e resolvi estudar as possibilidades de ficar com uma delas. A primeira era uma ruiva exuberante e aquela que mais me agradava. A segunda, a que esteve mais perto de conquistar o lugar na minha vida. A terceira passava todos os dias debaixo da minha janela, com os livros debaixo do braço, a caminho da escola ou da casa de alguma amiga com quem tirar dúvidas.
A ruiva nunca mais a vi, desde que me mudei para a Póvoa, pois morava lá perto da casa onde nasci, se calhar era mulher certa para mim, mas nunca o saberei. As outras duas moram aqui perto de mim, são ambas viúvas e mães dos seus filhos que nada têm a ver comigo.
Ao ver as coisas mal encaminhadas com as 3 candidatas, acrescentei um nome à lista, o da mulher com quem viria a casar e com quem continuo casado. Olhando para o passado e pensando na vida que levaram as minhas outras candidatas, parece-me ter acertado na escolha. Os maridos das outras já estão no cemitério e eu aqui feliz e contente desfrutando da vida como posso.
Não sei que influência tiveram as mulheres na partida acelerada dos seus parceiros, nem estou a acusá-las de terem dado uma ajuda ao destino, mas dou os parabéns à minha mulher que fez muito melhor que elas e assim tem um companheiro para lhe servir de muleta na velhice.

O destino não se fabrica
é aquilo que Deus nos deu
para casar quero uma rica
para pobre já cá estou eu!

4 comentários:

  1. Para pobre já cá estou Eu
    Que sirvo perfeitamente
    Mas marido francamente
    Caía-me agora do Céu!!

    😂 😂 😂

    Haja alegria
    que a tristeza
    essa é já certa
    marido já tive um
    quem n'os tem
    que os ature
    abri a pestana,
    sou esperta!!

    🧐 🧐




    ResponderEliminar
  2. Bom dia
    O destino a Deus pertence
    Diz o povo mesmo assim
    Se a mulher não me convence
    Já a poesia não sim.

    JR

    ResponderEliminar