O Gil Vicente, clube de que eu sou sócio, recebeu, hoje de tarde, o Vizela e perdeu por 1 a 0. Parece que o Gil se está a habituar a perder, é uma vez atrás da outra!
Ou talvez seja o Vizela que, tal como o seu vizinho de Guimarães que fez a vida negra ao meu Benfica, no último fim de semana, esteja a jogar para lá de bem e isso justifique o resultado. E de pensamento em pensamento, fui chegando à conclusão que aquela malta de Guimarães e arredores tem jeito para o negócio da bola. Com excepção de Lisboa, só o Porto tem dois clubes na Primeira Divisão, o próprio e o Boavista, porque nas outras cidades portuguesas há só um e em muitas delas nem sequer um. Cidades grandes como Coimbra, Viseu, Leiria, Viana do Castelo, há muito que andam afastadas dessas lides.
Mas Guimarães é a excepção, tem logo 3 clubes na divisão maior, o Vitória, o Moreirense e o Vizela. Vizela tornou-se, há pouco, um município independente, mas fica tão perto da cidade de Guimarães que prefiro, para este caso, considerar que ainda é como era. Vizela, uma pequena cidade de pouco mais de 20 mil habitantes, e Moreira de Cónegos, uma pequena vila, dependente da Indústria Têxtil que não chega aos 5 mil habitantes, mete num bolso as grandes cidades no que ao futebol diz respeito. Até a cidade de Faro que é capital de uma província das maiores de Portugal, só há 2 ou 3 anos se conseguiu guindar à divisão maior do nosso futebol.
Incongruências que não têm qualquer razão lógica. Talvez o povo destas terras seja maluquinho pela bola, pelo menos os adeptos do Vitória demonstram-no bem, ou então lhe falte outra maneira de se distrair e desconte no futebol. Lá mais para o sul, há os touros e as touradas e no litoral há montes de outros negócios que podem ser apelativos e arrastar multidões, mas na zona de Guimarães, Vizela ou Moreira não há nada, para além do trabalho, onde a malta possa descomprimir.
E o meu Gil é que pagou o pato! Viva o desporto-rei !!!
Muito tempo deve levar o Tintinaine de volta das pesquisas do Google para, previamente, se informar de quantos habitantes tem esta Cidade, a outra ou aqueloutra e até as Vilas que se mexam com os pontapés na Bola.
ResponderEliminarLouvo-lhe o esforço! Isso é trabalho de casa que os repórteres fazem antes de pegar no microfone e sair no exercício do seu mister. Com o meu caro amigo o mérito ainda é maior, uma vez que faz tudo por amor à camisola, que é como quem diz, por amor ao futebol.
Não esquecer que este senhor , hoje, um respeitável aposentado, já correu e bem, atrás do esférico dentro das quatro linhas...
Se acaso meti água em algo, faça favor de me corrigir! :)
Ah, o Grande dramaturgo Gil Vicente! O poeta, o autor dos Autos, nomeadamente o da Inês Pereira que vi em palco e jamais esqueci.
Parece que estou a ver a jovem Inês, pálida, arrependida, por escolhido para marido o moço errado, só porque era bem falante e 'avisado', dizer abatida: Antes quero i>burro que me carregue do que cavalo que me derrube.
E como ela tinha razão!
Eu até podia armar-me em grande sabichão, mas o mérito é todo do Sr. Google que sabe tudo e de tudo nos informa!
ResponderEliminarNa verdade nunca fui um grande praticante, até aos 16 anos ainda dei uns toques, mas a partir daí só por obrigação, como acontecia no tempo de tropa, dos 18 aos 24 anos de idade. Eu era mais dado a perder tempo com as mulheres, e digo perder, pois raramente consegui algum prémio pela minha perseverança. Coisas de caçador que muitas vezes vê a caça fugir-lhe, quando a já dava como certa!
Hoje, Dia dos Namorados, é mesmo o dia certo para refletir nisso. E há uma expressão que me ficou gravada na memória: - Quem eu quero não me quer!