Às vezes pergunto-me o que ganha a CMTV ganha com este tipo de polémicas que lança para o ar dia-sim-dia-não. Para além do escarcéu que os seu comentadores arranjam, todos os dias, das 10.30 às 00.30 horas, parece-me que mais nada. Os jornalistas do Correio da Manhã e do jornal Record deitam as mãos a tudo e mais alguma coisa para justificar a tiragem e manterem os empregos. Não sei como, mas arranjam de saber tudo sobre os casos em investigação, mesmo antes de o Ministério Público facultar a papelada à comunicação social.
Hoje, o que saiu na rifa foi o «Cartão Azul» com o Pinto da Costa a ser o bombo da festa. Muitos milhões que desaparecem do FCP e, segundo os investigadores, por portas e travessas, vão parar ao bolso do Pintinho, seus familiares e amigos. A Tânia Laranjo - só de ouvir a voz dela fico com urticária - descobre e relata tudo como se se tivesse passado à frente dos seus olhos. Se quando morrer for para o inferno, não a quero encontrar lá, senão piro-me de lá e nem o diabo me apanha.
O Alexandre, o Pinho e o Macedo eram os boys que o presidente do Porto arranjou para servirem de veículos de transmissão que faziam o dinheiro dar a volta e regressar ao bolso do chefe. Cada um ia ficando com uns milhares e pelo caminho o bolo ia encolhendo, mas o que regressava a casa dava para pagar muita coisa, a começar pela claque, idas à bruxa, alugueres e tratamentos de familiares, além de outras coisas inconfessáveis que virão a lume a seu tempo.
O ofendido presidente aproveitou a festa portista de ontem - distribuição dos dragões de ouro - para pregar a sua inocência e pedir a Deus que lhe dê tempo para provar que é um anjinho com as asas mais branquinhas que já cruzaram os céus. Disse, inclusivé, que os seu paizinhos o ensinaram a ser uma pessoa séria e honesta como não há outra. O Carlos Alexandre e o Rosário Teixeira é que sabem, eu não sei nem tenho nada com isso! Desde que não mexam com o meu Benfica, eu estou fora!
Eles são todos uns anjinhos, mas não conseguem resistir à tentação dos milhões. Neste mundo em declínio cada vez há mais aldrabões.
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