segunda-feira, 16 de abril de 2018

De volta a Vila Cabral !

Já em tempos andei à volta deste assunto, mas não consegui chegar a lado nenhum. Hoje dediquei-me de novo a fazer pesquisas, usei um algoritmo fora de série, tal como fez o inventor do Facebook, mas foi um barrete total. Se não fossem as fotos de uma blogger missionária que andou por lá em 2011 e 2012, eu teria pouco menos que nada.






Este avião pertencia aos TAM (Transportes Aéreos de Moçambique) companhia de aviação da era Salazar. Possivelmente, não deve ter sofrido qualquer acidente, apenas ficou velho demais para justificar a reparação e foi instalado num parque infantil para gáudio da criançada. Quando começaram a fazer do seu interior uma casa de banho, onde quem estava apertado ia aliviar a tripa, foi removido para a sucata.





Este outro avião pertencia à LAM (Linhas Aéreas de Moçambique) que substituiu a TAM. Em Lichinga é conhecido pelo avião do Papa, mas também não consegui descobrir porquê. Já lá funcionou um Bar e foi atracção turística, hoje não sei se ainda lá estará. Parece que sofreu uma avaria complicada, cara de mais para convencer a companhia a tratar do assunto, e foi ali abandonado.
No grupo «Amigos de Metangula» que criei no Facebook, há uns quantos que moram na antiga Vila Cabral e vou tentar desafiá-los a contar o que sabem sobre isto. Depois vos contarei o resultado.

3 comentários:

  1. Gosto de ler tudo o que se relaciona com as colónias, embora eu nunca tenha conhecido Vila Cabral a não ser de nome.
    Abraço

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  2. Abandonaste o Repórter da Meia Noite. Para investigares a avião na sucata, abandonada e apodrecendo no Distrito do Niassa. Onde outrora estiveste como fuzileiro ao serviço da Nação que te viu nascer e crescer.
    Já tinha visto por ai em algures essas sucatas, mas não lhes passei cartão, até pensei que teriam sido alvo de ataque?

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  3. Pelo que me contaram, aquele que estava no parque, o mais antigo do tempo colonial, foi enviado para a reciclagem (cortado aos pedaços). O outro ainda lá está e entregue a um português que o tem "mais ou menos" abandonado.

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