Eh, pá, não sei do que hei-de falar para vos ajudar o passar o tempo!
Falar da paulada que o Sporting levou em Madrid já parece mal. Do Jesus que ficou pior que o Nazareno que, faz hoje uma semana, foi crucificado na Colina da Caveira, nem vale a pena, pois o presidente do Sporting, acagaçado com a possibilidade de ter que lhe pagar 7 milhões para o pôr na rua, já lhe garantiu a continuidade em Alvalade. Do Bruno nem quero falar, pois aje como criança birrenta, diz o que não deve e depois embrulha-se em desculpas que soam a falso.
Então de que posso falar?
Do Lula que foge à prisão como o diabo da cruz? Eu acho a Justiça muito bonita, mas quando um tribunal superior empata uma votação com 5 votos para cada lado e é preciso o presidente, se calhar pouco convencido do papel que lhe toca, desempatar, ou a população de todo o Brasil dividir-se ao meio para apoiar ou condenar o seu antigo presidente, eu começo a duvidar do valor dessa Justiça.
E do Puigmont, posso falar?
Claro que posso, mas não entendo o jogo em que os políticos espanhóis andam envolvidos. Se me puser no lugar do rei Filipe VI, o que se passa na Catalunha é traição. Tal e qual como se passou, há tempos, no País Basco. E o tratamento devido aos traidores é sempre o mesmo, em tempo de guerra, o fuzilamento e, em tempo de paz, a cadeia. Mas pode haver uma infinidade de pessoas a pensar de modo diferente e eu também não estou no lugar do rei de Espanha, por isso deixo o assunto com eles.
Querem que vos vale no foguetório de Penacova?
Não, recuso-me a falar nisso, pois já estou intoxicado com tantos canais de televisão a bombardear-me, durante horas a fio, com a mesma história, desde o Domingo de Páscoa. É uma vergonha o modo como as televisões tratam estes assuntos. Se houvesse mais mortos é que seria uma festa, com toda a gente a correr da capela para o hospital e deste para o Instituto de Medicina Legal, para confirmar se as autópsias já teriam sido feitas e se o funeral poderia já ser agendado. E entrevistar os lacrimejantes familiares que numa situação como aquela não encontram o que dizer. Porra, disso é que não quero falar mesmo.
Ah, ia-me esquecendo do Mário Centeno, agora anda por aí uma moda do "somos todos Centeno" e eu não sei se devo também aderir. Se eu desatar a dizer que também sou Centeno o que poderá acontecer? Chamam-me Dr, Centeno? Pagam-me o ordenado de Ministro? Dão-me um carro com condutor para as minhas deslocações? Acho que a resposta é não para todas as perguntas e, por conseguinte, não quero ser Centeno.
Tenham todos um bom dia e não falem, mas pensem no Benfica que é o maior!
Li esta tua reportagem com atenção porque gosto quando falas de tudo um pouco e como diz o míster Artur de Leiria, um pouco de cultura nunca fez mal a ninguém!
ResponderEliminarMas aquela do foguetório em Penacova fez-me lembrar um maluco dum fogueteiro aqui nas festas de S. Pedro na Cova-Gala que dizia que o povo gostava de ver os morteiros rebentarem por cima deles e um ano a minha Celeste levou com restos ainda a arder em cima dum pé, a partir daí passou a ser atirado à beira-rio e o fogo guardado em casa dele que vivia perto da igreja, mas foi preciso ferir alguém para o sistema mudar e é o que vai acontecer certamente em Penacova.
Lá estás tu com essa do Benfica é o maior. O Benfica não é o maior. O Benfica, presentemente, é o melhor, é o mais habilidoso. Por isso é que, ainda, continua a ser o Campeão.
ResponderEliminarOs outros seguem atrás dele,
como o rabo atrás da porca
falas duns, outros e daquele
quem vier atrás feche a porta.
Falas do Jorge Jesus e do Bruno,
do Lula com a justiça embrulhado
talvez como agora há tanto gatuno
sejam rebentos das raízes do passado?
Gostei de ler. Para fazer um ronda completa, faltou-lhe falar do Brasil.
ResponderEliminarAbraço
bom dia
ResponderEliminarpelo menos não está três horas seguidas a falar da mesma coisa como um canal que toda a gente conhece .
abraço até logo á noite !!
JAFR