sábado, 4 de julho de 2020

A melhor solução!


O planeta respirou de alívio quando os aviões ficaram todos em terra e os passageiros confinados em suas casas por causa da pandemia. O buraco do ozono diminuiu e o ar, um pouco por todo o mundo, tornou-se mais respirável. Os governantes deviam ter aprendido uma lição com o que aconteceu, mas parece que não. Todos anseiam que os aviões levantem voo de novo e tudo regresse ao normal de antigamente.
As companhias aéreas de todo o mundo registaram prejuízos astronómicos com a paragem e algumas poderão mesmo falir e desaparecer do mercado. A nossa TAP é um bom exemplo disso e para não falir teremos que ser nós, os contribuintes, a suportar os custos da manutenção (nos cuidados intensivos). Todos falam em redimensionar as companhias, reduzir voos, aviões e pessoal, mas ninguém o fará se não for obrigado. Com algumas das maiores companhias mundiais cotadas em Bolsa, a procura do lucro continuará a qualquer custo.
Em defesa do ambiente e por uma atmosfera mais respirável, o número de aviões no ar, ao mesmo tempo, devia ser reduzido para 50% do que era antes da pandemia. Um bom primeiro passo seria acabar, de imediato, com todas as companhias low-cost. São elas a razão de tanta gente a voar de um lado para o outro sem uma razão válida para isso. O preço dos voos passaria para o dobro e manteria em terra aqueles que não nadam em dinheiro e que é a grande maioria dos habitantes deste planeta.
Já que as pessoas mostram não ter juízo para reconhecer o que é melhor para elas, seriam obrigadas a fazê-lo por decreto.Deveria ser criada uma autoridade mundial para regular, autorizar ou proibir o número de voos internacionais. E o mesmo dentro de cada país, debaixo da orientação dessa autoridade supra-nacional. As medições frequentes do ar serviriam para controlar, permitir o aumento ou obrigar à redução de voos em cada zona do mundo.
Ou isto, ou adeus Terra e vamos todos para Marte!
Ainda não percebi porque não escolhem antes Vénus que está mais perto da Terra!

8 comentários:

  1. Dizer é, muito, fácil. Pôr em prática é, mais, difícil. Muitos dos que dizem que eram capazes de resolver todos os problemas que se avizinham. Eles dizem porque não sabem o que dizem. Se tivessem a batata quente nas mãos. Certamente não diziam, nem tão pouco prometiam tudo aquilo que prometem sem terem competencia nem intenções de cumprir. Se parar é morrer. Emtão! Se queremos viver temos que continuar a caminhar. Sem impedir que outros o possam fazer também. Não vamos todos para Marte nem para Vénus. Mas cada um na sua vez vai recebendo a guia de marcha sabé-se lá para onde?

    Bom fim de semana, com saúde.

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    1. E para essa viagem nem é preciso avião!
      Mas custa umas centenas de euros, embora o interessado não pague nada!

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  2. A bem da natureza e da nossa própria sobrevivência isso era o que devia ser feito. Porém estamos num mundo capitalista onde quem manda são os economistas, e o planeta que se lixe.

    O CEO do Exim Bank deu que pensar aos economistas quando lhes disse:

    Um ciclista é um desastre para a economia do país: não compra automóvel, não pede empréstimo para comprar automóvel, não faz seguro automóvel, não compra combustível, não leva o automóvel à revisão nem à oficina para reparações, não usa estacionamento pago, não causa acidentes graves, não precisa de autoestradas com várias faixas e portagens e não fica obeso. Isto pode ser bom para ele, mas NÃO para a economia!
    As pessoas sãs "não interessam" para a economia do país: não compram medicamentos, não vão aos hospitais nem a médicos. Não agregam nada ao PIB do país. Pelo contrário, cada novo McDonald's cria pelo menos 30 empregos: 10 cardiologistas, 10 dentistas, 10 especialistas em perda de peso, para além das pessoas que neles trabalham!

    Agora pensem: quem é que os "economistas" elegem um ciclista ou um McDonald's?


    PS: AINDA PIOR SÃO OS QUE CAMINHAM: NEM SEQUER COMPRAM UMA BICICLETA..

    Abraço, saúde e bom fim de semana

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    1. Essa do CEO do Exim Bank não conhecia, mas é exactamente assim que funciona a nossa sociedade de consumo.
      Ou seja, estamos fritos!

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  3. Como sou 'um frequent flyer' e vivo onde o Diabo perdeu os pantalones, essa de 'acabar de imediato com todas as companhias low-cost' deixou-me um bocado nervoso… Para mim e para muita gente, quanto mais concorrência houver melhor. Um princípio que se aplica a qualquer compra/venda. A não ser que se viva num país onde toda a gente é funcionária pública e que tenha só uma Companhia - como no tempo da AEROFLOT.

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  4. Adorei o "comentário/post" de Elvira Carvalho.
    Está lá... TUDO!

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