O planeta respirou de alívio quando os aviões ficaram todos em terra e os passageiros confinados em suas casas por causa da pandemia. O buraco do ozono diminuiu e o ar, um pouco por todo o mundo, tornou-se mais respirável. Os governantes deviam ter aprendido uma lição com o que aconteceu, mas parece que não. Todos anseiam que os aviões levantem voo de novo e tudo regresse ao normal de antigamente.
As companhias aéreas de todo o mundo registaram prejuízos astronómicos com a paragem e algumas poderão mesmo falir e desaparecer do mercado. A nossa TAP é um bom exemplo disso e para não falir teremos que ser nós, os contribuintes, a suportar os custos da manutenção (nos cuidados intensivos). Todos falam em redimensionar as companhias, reduzir voos, aviões e pessoal, mas ninguém o fará se não for obrigado. Com algumas das maiores companhias mundiais cotadas em Bolsa, a procura do lucro continuará a qualquer custo.
Em defesa do ambiente e por uma atmosfera mais respirável, o número de aviões no ar, ao mesmo tempo, devia ser reduzido para 50% do que era antes da pandemia. Um bom primeiro passo seria acabar, de imediato, com todas as companhias low-cost. São elas a razão de tanta gente a voar de um lado para o outro sem uma razão válida para isso. O preço dos voos passaria para o dobro e manteria em terra aqueles que não nadam em dinheiro e que é a grande maioria dos habitantes deste planeta.
Já que as pessoas mostram não ter juízo para reconhecer o que é melhor para elas, seriam obrigadas a fazê-lo por decreto.Deveria ser criada uma autoridade mundial para regular, autorizar ou proibir o número de voos internacionais. E o mesmo dentro de cada país, debaixo da orientação dessa autoridade supra-nacional. As medições frequentes do ar serviriam para controlar, permitir o aumento ou obrigar à redução de voos em cada zona do mundo.
Ou isto, ou adeus Terra e vamos todos para Marte!
Ainda não percebi porque não escolhem antes Vénus que está mais perto da Terra!
Dizer é, muito, fácil. Pôr em prática é, mais, difícil. Muitos dos que dizem que eram capazes de resolver todos os problemas que se avizinham. Eles dizem porque não sabem o que dizem. Se tivessem a batata quente nas mãos. Certamente não diziam, nem tão pouco prometiam tudo aquilo que prometem sem terem competencia nem intenções de cumprir. Se parar é morrer. Emtão! Se queremos viver temos que continuar a caminhar. Sem impedir que outros o possam fazer também. Não vamos todos para Marte nem para Vénus. Mas cada um na sua vez vai recebendo a guia de marcha sabé-se lá para onde?
ResponderEliminarBom fim de semana, com saúde.
E para essa viagem nem é preciso avião!
EliminarMas custa umas centenas de euros, embora o interessado não pague nada!
A bem da natureza e da nossa própria sobrevivência isso era o que devia ser feito. Porém estamos num mundo capitalista onde quem manda são os economistas, e o planeta que se lixe.
ResponderEliminarO CEO do Exim Bank deu que pensar aos economistas quando lhes disse:
Um ciclista é um desastre para a economia do país: não compra automóvel, não pede empréstimo para comprar automóvel, não faz seguro automóvel, não compra combustível, não leva o automóvel à revisão nem à oficina para reparações, não usa estacionamento pago, não causa acidentes graves, não precisa de autoestradas com várias faixas e portagens e não fica obeso. Isto pode ser bom para ele, mas NÃO para a economia!
As pessoas sãs "não interessam" para a economia do país: não compram medicamentos, não vão aos hospitais nem a médicos. Não agregam nada ao PIB do país. Pelo contrário, cada novo McDonald's cria pelo menos 30 empregos: 10 cardiologistas, 10 dentistas, 10 especialistas em perda de peso, para além das pessoas que neles trabalham!
Agora pensem: quem é que os "economistas" elegem um ciclista ou um McDonald's?
PS: AINDA PIOR SÃO OS QUE CAMINHAM: NEM SEQUER COMPRAM UMA BICICLETA..
Abraço, saúde e bom fim de semana
Essa do CEO do Exim Bank não conhecia, mas é exactamente assim que funciona a nossa sociedade de consumo.
EliminarOu seja, estamos fritos!
Como sou 'um frequent flyer' e vivo onde o Diabo perdeu os pantalones, essa de 'acabar de imediato com todas as companhias low-cost' deixou-me um bocado nervoso… Para mim e para muita gente, quanto mais concorrência houver melhor. Um princípio que se aplica a qualquer compra/venda. A não ser que se viva num país onde toda a gente é funcionária pública e que tenha só uma Companhia - como no tempo da AEROFLOT.
ResponderEliminarEu só queria salvar o planeta, filho da escola!!!
EliminarAdorei o "comentário/post" de Elvira Carvalho.
ResponderEliminarEstá lá... TUDO!
Adoraste tu e adorei eu!
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