terça-feira, 27 de novembro de 2018

Devo ficar contente?


A sonda da Nasa aterrou em Marte!
Devemos ficar tristes ou contentes? Ou nem uma coisa nem outra, como se não vivêssemos neste mundo?
Que terão pensado os nossos antepassados, quando viam as caravelas partir a caminho da Índia? Será que vão regressar? Era mais desconhecido o mar, nesse tempo, do que o espaço entre a Terra e Marte, nos dias de hoje.
Se os cientistas da Nasa encontrarem sinais de água no planeta vermelho, vão começar a aceitar inscrições para a primeira viagem. Tenho a certeza que não vai faltar quem queira ser o primeiro a pôr o pé em Marte. Comigo não contem, pois a terra será, em breve, o meu destino. Não vale a pena partir à procura de um novo mundo, porque nem para este tenho já vida que chegue, já vivi tudo aquilo que tinha que viver.
Fico a pensar se será mais arriscado viajar até Marte, protegido pela ciência da Nasa, ou cavalgar uma onda gigante na praia da Nazaré, sob a protecção do Anjo da Guarda.
Vou a Marte com toda a vontade do mundo, ouço alguém dizer!
Vou amar-te com toda a vontade do mundo, diz-me a voz da razão!
Quem quiser ir que vá, eu fico-me por cá!

2 comentários:

  1. A Marte! Por enquanto ainda só lá chegou a geringonça. O ser humano ainda lá não está instalado com uma roulote a vender cachorros, farturas e outras iguarias aos turistas visitantes. Portanto, quem quiser deslocar-se a Marte tem de levar os alforges com o farnel e uma gorpelha com palha e ração, para dar aos cavalos que puxam a gerigonça?
    Quando a gente daqui partir e regressar na outra encarnação, se calhar já podemos viajar de autocarro da terra para Marte?

    Tenhas amigo "Tintinaine", um bom dia, com ou sem Marte. Come e bebe enquanto puderes!

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  2. A Terra que me viu nascer é a mesma que me vai comer, fico feliz por cá ter vivido! Quem pensa que vai encontrar noutro planeta a posta mirandesa, ou o cabrito transmontano desengane-se porque presunto pata-negra só no Alentejo e enquanto o garrafão do nosso belo tinto durar eu não me mudo para lado nenhum, vivo no meio e com facilidade me desloco para saborear uma caldeirada nazarena mas não vou nessa onda.

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