Vejo mais com um olho fechado do que vós com os dois abertos! É isto que me sugere esta imagem que escolhi para ilustrar o meu comentário à notícia acabada de ler que dá parte do falecimento de Medina Carreira.
Pelas manifestações - poucas - que já vi não houve muita gente que tenha ficado com saudades do velho professor. Ele não se encolhia perante fosse quem fosse no momento de dizer as verdades e quando assim é ganham-se mais inimigos que amigos. Ele não gostava de políticos, principalmente os portugueses que achava mal preparados e pouco sérios. Deve ter sido por isso que eu sempre gostei dele, pois penso o mesmo.
Nos últimos anos ficou conhecido pelos seus comentários sobre economia, na TVI, primeiro com a Judite de Sousa e depois com o José Alberto Carvalho, mas na prática ele era advogado e engenheiro. Não o sabia, acabei de ler na sua biografia, que nasceu em Bissau e veio depois viver para o Barreiro, tendo até trabalhado na CUF, enquanto era estudante. Dá para perceber, a Guiné e a CUF andaram sempre ligadas.
Pelos nossos políticos era considerado um chato, por estar sempre a apontar-lhes defeitos e meter o dedo na ferida, cada vez que faziam algo com que discordava. Hoje estão livres dele e das suas críticas. Espero que apareça outro que tome o seu lugar, pois faz falta alguém que descubra a careca aos nossos políticos quando metem a pata na poça, coisa que é o seu dia-a-dia.
Podes descansar em paz, Henrique, no céu não há economia, nem finanças e nem políticos para te moerem a paciência!
Gostava de ouvir o HOMEM, pela sua frontalidade quando pegava os bois pelos cornos, inteligência quando tocava a enfrentá-los!
ResponderEliminarGRANDES políticos que deixamos de ouvir falar por nós!
Que a sua alma descanse em paz.
ResponderEliminarBoa amigo Carlos
Também gostava muito de o ouvir/ver na tv. Fiquei foi admirado de ele ser licenciado em direito uma vez que sempre o conheci ligado à área da economia e finanças.
Um abraço.
Mário Duarte
Só gritam não dizem as verdades,
ResponderEliminarem qualquer lugar os políticos
o que mais fazem são disparates
pelas leis que aprovam protegidos!
Haja quem lhes descubra a careca,
como o senhor Medina Carreira fazia
quem as verdades ouvir não quisera
será que no estômago lhe faziam azia?
O comentador que te antecedeu no comentário é teu conterrâneo do concelho de Odemira.
Eliminar
ResponderEliminarCarlos
Falas do amigo Querido?
Mas ele parece ser da Figueira?
Sabes de que local do concelho de Odemira ele é?
Um abraço,
Mário Duarte
Não, falo do Eduardo Nunes que é da ponta nordeste do concelho de Odemira.
EliminarPois então, não admira,
Eliminarse é que não me engano
do Concelho de Odemira
boa tarde Sr. alentejano!
Fornalhas Velhas, sem tudo,
freguesia Vale de Santiago
nasci no Monte do Vale Burro!
O Mário Duarte é de Odemira e lá mora ainda. Foi marinheiro telegrafista, esteve com o Valdemar na CF2, no Niassa, e veio ter comigo atarvés do meu blog da CF2. Se fores lá dar uma espreitadela aí o encontrarás.
EliminarQue descanse em paz.
ResponderEliminarNão estou a ver ninguém no nosso panorama político capaz de o substituir em saber, e acutilância.
Um abraço
Os portugueses, normalmente, gostam de emoções fortes ... e a nossa comunicação social adora espectáculos emocionais, independentemente de realidades e rigor que importe acautelar . Assim, sempre que aparece alguém a narrar o que a maioria gosta de ouvir, logo se diz, este sim, é diferente e devia ocupar o lugar ... . Bom, nada tenho contra Medina Carreira e apoio muito do que defendia, restando desejar-lhe que descanse em Paz ; porém, é bom não esquecer de que frequentemente recorria a banalidades e ao que, segundo dizia, tinha remédio à vista, mas, sem preocupação digna de registo sobre consequências humanas, especialmente dos que sempre viveram do rendimento do seu trabalho e que, certamente, não podiam ombrear com aquilo que usufruía/possuía e que nunca deu a conhecer ! Quando repetidamente apontava despesas e receitas para justificar o fracasso do Estado, afirmando que sem se diminuírem gastos e aumento da produtividade, não se conseguia sustentabilidade e, assim, a falência do País uma evidência, não sendo possível sustentar/manter o estado social em vigor, impondo-se cortar brutalmente nas reformas, nos apoios sociais e na saúde, bem como noutros sectores públicos, sem demonstrar grande preocupação pelas pessoas, cuja teoria vale o que vale e não anda longe de contas que estão ao alcance de qualquer merceeiro . O que realmente importava, isso sim, era apontar caminho viável e correcto para atingir metas de progresso e bem estar e não recorrer sistematicamente à desgraça que se abatia sobre os portugueses ; aliás, se olharmos para a política praticada pelo governo anterior, apontava exactamente para a receita que ia ao encontro do perfilhado pelo senhor em causa . É bom ter-se livre opinião e, muitas vezes, dou comigo a pensar, se de facto temos tantos " salvadores ", porque razão não somos libertos das constantes dificuldades ? Muito sinceramente, não basta apregoar-se o que se quer e se pensa, mas sim justificar o viável e eficaz . Um abraço .
ResponderEliminarNeste Blogue encontra-se de tudo... Até Filhos da Terra que passaram pelo Niassa.
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EliminarPois é camarada Valdemar
Já vi que encontrei um filho da terra.
É bem verdade amigo Carlos, Fornalhas Velhas fica na ponta nordeste do meu concelho.
Então boa noite meu amigo Eduardo, que passou por Metangula alguns anos antes de nós lá chegarmos camarada Valdemar.
Um abraço a todos,
Mário Duarte