domingo, 31 de julho de 2016

Pescadinha de rabo ... na areia!

O que é que é que antes de o ser já o era?
Esta é uma adivinha tipicamente poveira, por estarmos em terra de pescadores e a resposta ter muito a ver com a arte da pesca. Pois é, a «pescada» já assim se chamava antes de ser pescada e trazida para a nossa mesa.


A conversa, ontem, esteve virada para as sardinhas, hoje vai virar-se para a pescada. E esta foi pescada pela objectiva de um fotógrafo que não sendo egoísta a quis partilhar comigo e convosco também. Quando deito o olho a peixes como este que vêem na imagem, apetece-me prometer que nunca mais como carne!
Olhando bem para ela, estudando todos os pormenores do seu corpo, eu fui atraiçoado pelos meus olhos que, esquecendo outros petiscos mais apetitosos, se fixaram na unha do dedão do pé direito que está pintada da mesma cor que a do dedo polegar da mão esquerda.
Quero lá saber das unhas!

sábado, 30 de julho de 2016

Nevoeiro sardinheiro!


Vocês gostam de sardinhas?
E de dores no esqueleto, também gostam?
Pergunto, porque parece que não se pode ter uma coisa sem a outra. É claro que isto só vale para rapazes e raparigas que tenham passado para lá dos 50, pois a juventude nem sequer perde tempo com trivialidades destas. E também não é muito adepta de sardinhas, são mais pelos hamburgers.
Pois é assim a puta da vida, chegámos ao último sábado de Julho, o mais especial de todos, pois traz milhares de emigrantes de regresso à sua terra natal e leva outros tantos milhares de pessoas para o Algarve, lugar onde o sol e o calor (bandidos, carteiristas e outros que tais) nunca faltam. Exactamente ao contrário, na minha santa terrinha só me chegam as nortadas e o nevoeiro. Há pessoal, aqui das redondezas, que se põe a pé às 6 das manhã, mete o farnel na alcofa, umas bebidas fresquinhas na geladeira portátil e ala, a caminho da Póvoa. Aqui chegados levam um banho de nevoeiro que nem se vedam. Com um bocado de sorte, lá para a tarde, depois do almoço, o sol aparecerá para lhes pagar o tributo e justificar a viagem.
E eu? Eu fico com as dores no esqueleto que é aquilo que o nevoeiro me oferece sem eu ter que pagar nada em troca. A coluna não dobra para eu poder apertar os cordões dos sapatos, pelo que decidi fazer uma selecção e mandar para o lixo todos os pares de sapatos com cordões. Doravante só sapatos de pala e uma calçadeira de 80 centímetros de altura para me ajudar a meter os pés lá dentro. Só me falta descobrir um modo de calçar as meias. Agora que é verão prescindo delas, mas quando o tempo arrefecer tenho que investir na procura de uma solução para esse problema.
Então e as sardinhas, perguntam vocês, onde ficaram as sardinhas?
Não é fácil responder a essa pergunta, pois embora o nevoeiro seja sardinheiro, quer dizer, encha as redes de sardinha, no dizer dos poveiros que se dedicam à pesca, a União Europeia não está pelos ajustes de que se traga para terra todas as sardinhas que saltam para dentro da rede e, embora contrariado, o pescador tem que afinar a voz e desatar a cantar:

Sardinha, minha rica sardinha
Não tomes isto como ofensa
É melhor ires dar uma voltinha
Para te levar não tenho licença!

sexta-feira, 29 de julho de 2016

O meu diário!

Quando já está tudo dito, nada mais há a dizer!
Verdade indesmentível que me leva a concluir que tenho que acabar com este blog ou, alternativamente, transformá-lo num diário. Além de ir comunicando aos amigos que ainda estou aqui para as curvas, resta-me falar do Benfica e, quando a ideia está virada para esse lado, da «Chicha Boa» que é o meu negócio mais bem sucedido.
Por isso não se admirem de faltar aqui a minha prosa habitual, pois estou como o poeta a quem falta a inspiração, por mais que esprema não sai nada. Não tarda nada está aí o Benfica a disputar a supertaça e a minha musa inspiradora há-de vir fazer-me uma visita.

quinta-feira, 28 de julho de 2016

As sereias!


Costuma dizer-se - linda como uma sereia. Será que não há sereias gordas e feias? O mais certo é nem haver umas nem outras, mas cada um fantasia a vida como mais lhe aprouver. Hoje deu-me para falar de sereias e pronto. O Eduardo fez um poema virado para o mar e as sereias e despertou-me o interesse por esse ser mítico. Vou à pesca.
E se eu apanhar uma sereia e me apaixonar por ela, terei coragem de comer-lhe o rabo? Não sei responder a isso, mas posso dizer que dependeria da fome! E mesmo sem fome, a um belo rabo não se vira a cara!


Mas afinal haverá sereias mesmo a sério?
O professor Bozidar Dimitrov afirma ter encontrado na costa da Sozopol, na Bulgaria, um esqueleto de uma antiga sereia!
Então, em que ficamos?

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Virou moda!


Encontrei outra que também não quis tirar os sapatos!
Não vi todas as fotos desta sessão fotográfica, mas estou pronto a jurar que o fotógrafo a obrigou a arriar a cueca. Para aquilo que interessa, os sapatos não contam!
P.S. - Está muito calor para pensar noutra coisa, tenham lá paciência!

O regresso da chicha!


Que tipo de mulheres é que vão para a cama sem descalçar os sapatos? Não me perguntem a mim que não sei responder. Nos meus tempos, a primeira coisa era atirar com os sapatos pelo ar.
Tantas fitinhas vermelhas fizeram-me pensar no Benfica e foi por isso que trouxe a loiraça para o nosso convívio, mas não se habituem que isto não é para continuar!
Divirtam-se enquanto podem!

terça-feira, 26 de julho de 2016

Jesus carregando a cruz!

Ontem passei em branco, por causa do aniversário do meu filho. Não se fazem 44 anos mais que uma vez e ele quis comemorar a preceito. Passei a tarde a organizar as coisas para que tudo corresse pelo melhor e à noite já estava cansado demais para pensar em blogar fosse o que fosse.
Mas cá estou eu de volta e, hoje, vou bater no meu inimigo favorito que enquanto esteve no meu clube só me deu desgostos e se preparava para mos dar ainda maiores quando se mudou para o inimigo. Felizmente o Rui Vitória e a deusa da sorte estiveram do meu lado e o JJ ficou de cara à banda, a ver navios, como se costuma dizer. Pois é mesmo desse "cromo da bola" que resolvi falar para ocupar este espaço de lazer para quem me visita.


A pré-época está praticamente acabada e, com um pouco de azar, o Sporting pode averbar mais uma derrota no jogo de hoje com o Villareal e assim a estrelinha de Jesus ficar com menos brilho. Brilho esse que começou a diminuir no dia em que abandonou a Luz. É normal, saiu da Luz ficou às escuras.
Com as derrotas que sofreu nesta fase inicial da época 2016/2017 que não contam para nada, mas pesam na alma de quem as sofre, acrescido do risco de ver meia equipa vendida antes de começarem os jogos a sério, o treinador do Sporting está a ver a sua vida a andar para trás. Eu que sou um pouco lunático e vejo coisas onde elas não existem, adivinho que o Jorge Jesus reuniu os putos que se vêem na imagem acima, para ver se ainda vai a tempo de os treinar e fazer alguma coisa que se veja no Sporting. Pode ser que ande por ali algum que se pareça com o Cristiano Ronaldo, o Quaresma, ou pelo menos um João Mário que cresça depressa e lhe salve a reputação.
Vou ver o jogo de logo à noite com muita atenção para me preparar para o que aí vem. E aquilo que eu sei é que o Bruno de Carvalho tem que vender alguém para fazer frente às dívidas de curto prazo, o que não augura nada de bom para o trabalho do seu treinador. Vejo-o daqui a carregar a sua cruz, a caminho do calvário, e ela não parece nada leve!

domingo, 24 de julho de 2016

Considerações domingueiras!

Não sou adepto da caça aos pokemons e, além disso, está muito calor para andar na rua, de modo que cá estou no meu desporto preferido, sentadinho, à sombra e com uma cerveja à mão de semear. Semear é como quem diz, pois é mais emborcar para refrescar a garganta. Há vida pior!


Como podem ver pela imagem acima, o meu desafio não surtiu efeito. Os «Pentelhos» não conseguiram um lugar no Top 10 das minhas mensagens dos últimos 30 dias. Afinal os surfistas da net não estão assim tão agarrados ao "vício" como eu pensava. Ainda bem, não há dependências.


Este "melro" que vêem na imagem já anda a cantar a canção do bandido a ver se convence os eleitores que o partido dele é o melhor de todos. Pergunto-me se as pessoas já terão esquecido os quatro anos em que ele nos amargurou a vida.
As próximas eleições são apenas para as autarquias, mas quem mandar aí já tem um grande impacto a nível nacional, especialmente se falarmos em Lisboa, Porto ou regiões autónomas. E ele tenta, a todo o risco, marcar pontos para partir em posição de vantagem na outra corrida, marcada para daqui a três anos.
Cuidado com o bicho que ele não brinca em serviço. E a geringonça abana a cada nova decisão que é preciso tomar. Por agora é gozar as férias o melhor que puderem, pois logo a seguir chega o OE 2017 e toda a gente (que liga a estas coisas) está ansiosa para ver como se aguentará o Costa no confronto com a Catarina e o Jerónimo.

sábado, 23 de julho de 2016

Calor é que é bom!


Se eu tivesse dinheiro suficiente para viver como e onde me apetecesse escolhia o Brasil, ou mais precisamente a cidade de Florianópolis, no estado de Santa Catarina. Já estou cheio da nortada que se sente aqui na Póvoa, durante quase todo o verão. O único tempo que se aproveita é o da primavera, nos meses de Março, Abril e Maio, mas nem sempre calha de feição. Este ano, por exemplo, foi um autêntico desastre.
Vem isto a propósito da foto publicada no Figueira Minha, porque ao ver a matrícula da moto onde vão montadas as duas loiraças (Navegantes - Santa Catarina) abriu-se a caixa dos sonhos e comecei logo a ver-me gozando os ares daquelas paragens. Os ares e as belezas naturais, as de carne e osso e todas as outras que são muitas.


E se não pudesse ser Florianópolis, qualquer outra, como Navegantes ou Camboriú, serviria às mil maravilhas. O lugar eu não teria dificuldade em escolher, falta-me é o mais importante, aquilo com que se compram os melões, o pilim. Mas não é proibido sonhar, pois não?

A quem serve isto?

Dois ou três polícias (talvez quatro ou cinco, para não ser muito mauzinho) chegavam para resolver o problema acontecido, ontem à tarde, no Mac Donalds, ao lado do Centro Comercial Olympia. Um rapaz de pistola em punho começou por dizer uma série de barbaridades e depois desatou aos tiros a quem estava à sua frente. Os dois ou três policias que estavam mais perto seriam suficientes para perseguir e neutralizar o puto, guiados pelas dezenas de testemunhas que assistiram à ocorrência e o que mais queriam era ajudar. A quem serviu então todo o aparato que se seguiu a isto?
Centenas de polícias, dezenas de ambulâncias, carros da polícia e dos bombeiros, atiradores especiais, polícia de choque e não sei mais quantos senhores e senhoras a vociferar ordens em todos os sentidos. Mas que grande confusão, senhores cabeças-quadradas! Porquê e para quê? Assim não se resolve problema algum!
Eu estudei e aprendi alguma coisa sobre guerra de guerrilha e isto é guerrilha urbana. E na guerrilha não se ganha com o uso da força bruta, mas sim com esperteza, com rapidez de actuação e o mínimo de ruído. Exactamente o contrário daquilo que aconteceu, ontem, em Munique. Acho que vou pedir emprego à Merkel para ensinar aqueles nabos!








Os grandes veleiros!


Se vivesse perto de Lisboa passaria um fim de semana a admirar os grandes veleiros que estão de passagem pela nossa capital. Parentes da nossa Sagres que é o orgulho da Marinha de Guerra Portuguesa.
Nunca vou esquecer que suei a camisola para ajudar a pô-la a navegar quando veio do Brasil. Usava ainda na amura o nome de Guanabara quando entrei a bordo pela primeira vez. Depois a velha Sagres passou a chamar-se Santo André e o nome passou para o novo navio que já deu umas voltas ao mundo nos 54 anos entretanto passados. Fica-me a pena de nunca ter navegado uma milha que fosse no navio que ajudei a preparar para correr o mundo.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

A culpa é do Guterres!

A redução do preço das portagens, nas antigas SCUTs, tem dado que falar e ninguém está satisfeito com a decisão do governo. A obra fez-se sem dinheiro e agora que chegou a hora de pagar ninguém quer fazê-lo. A maior parte do povo que transita por essas estradas, assim como pela Ponte Vasco da Gama, nem sequer sabe como esta história começou, quem é o culpado por esta situação.
Não faz mal, eu digo-vos quem é. É socialista e quis apresentar obra feita aos seus eleitores, mas faltava-lhe a maçaroca para tal. Mas com a ajuda dos seus ministros criou um sistema fenomenal que lhe permitia construir o que quisesse, mesmo sem ter dinheiro, e no futuro alguém seria chamado a pagar a conta. Assim nasceu a SCUT (sem custos para o utilizador) e o fenomenal endividamento do estado e do povo português. Os maus exemplos têm sempre muitos seguidores e assim os particulares e as empresas deste país copiaram o sistema para se financiarem.


Uns anos depois, o Zé Pinóquio haveria de levar essa ideia ao exagero e, além de muitas estradas quis ainda um novo aeroporto, um TGV e uma nova ponte entre Lisboa e o Barreiro. Se não lhe tivessem dado um chuto no traseiro, ele ter-nos-ia deixado enterrados em dívidas que seriam impossíveis de pagar.
Refilar agora, ou buzinar na Ponte 25 de Abril, não vai adiantar nada. Os investidores, sejam eles quem forem, que adiantaram o dinheiro para as obras querem reaver o capital investido mais os juros de mora e, honestidade acima de tudo, têm direito a isso. Um dos grandes erros foi que essas obras foram pagas pelo dobro do preço que valiam, por culpa dos políticos pouco honestos que negociaram os contractos e embolsaram - para eles próprios e para os seus partidos - a diferença de preço. Mas isso é outra história!

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Pentelhos, o desafio!

Eu gosto mais de dizer pintelhos, mas fui confirmar ao dicionário de Língua Portuguesa e essa forma não existe. Como gosto de falar bom português, aí vai, pentelhos que é o assunto que hoje aqui me traz.
Uns não gostam deles e rapam-nos todinhos sem deixar um leve rasto que seja daquela beleza com que a natureza os brindou. Outros têm vaidade neles e só têm pena que sejam tão poucos. Quem os rapa desculpa-se com a questão da higiene ou, em última análise com a questão estética.
Não vou discutir a estética, porque aí entramos no campo dos gostos de cada um e esses não se discutem. A desculpa da higiene não serve, pois o lixo não se agarra aos pelos e se a natureza os fez crescer nos sítios certos, ela lá sabe porquê. E nós, cidadãos informados, devemos querer saber as razões da natureza. Como diz o ditado, o saber não ocupa lugar.
Tomemos por exemplo os pelos púbicos, desculpem, os pentelhos da mulher. Eles servem como barreira às poeiras e outros lixos que passem por aqueles lados, servem de amortecedor para proteger o osso púbico durante o acto sexual e, principalmente, são o que há de mais erótico numa mulher, tanto à vista como ao tacto. Nas minhas prelecções sobre erotismo, eu costumo dizer, pentelho à vista erecção garantida.
Bem, não me vou esticar mais para não sair algo de que me possa arrepender. E vou confessar-vos uma coisa, eu sei que os títulos das mensagens atraem os leitores como o mel atrai as moscas e resolvi pôr os pentelhos no título para ver quantas pessoas vão ler esta mensagem. E claro que não podia apenas escrever o título e deixar a caixa de texto vazia, por isso a razão daquilo que acabaram de ler.
E sem mais me despeço. Até logo que são quase horas de ir ver o Benfica!

terça-feira, 19 de julho de 2016

Vamos à Turquia?

Nos últimos dias, basta ligarmos a televisão para nos entrar a Turquia pela casa adentro. Infelizmente, não pelas melhores razões, mas por causa dos políticos - sempre eles - que andam à porra e à massa uns com os outros e não deixam o povo sossegado. E o povo - sempre o desgraçado povo - lá se vê envolvido nessas tramóias e acaba lixado, como o mexilhão do nosso ditado.
Mas, se nos pusermos à margem dessas quezílias que não nos dizem respeito, a Turquia é um país lindo que vale a pena visitar. Só lá fui uma vez e em serviço, mas deu para conhecer Istambul, uma das mais antigas cidades do mundo que já se chamou Bizâncio e Constantinopla nos vários períodos da sua conturbada história. É uma cidade enorme e não é possível ficar a conhecê-la como deve ser, num único fim de semana que foi o tempo que lá passei. Mas, nesse curto espaço de tempo, ainda encontrei um restaurante português (Café-Restaurante Lisboa, se bem me lembro), onde a comida tinha um misto de sabores turco-lusitanos.


Durante a semana de trabalho, fiquei instalado num hotel à beira-mar, na cidade de Mersin, costa sul da Turquia. Cheguei lá num sábado já de noite, arrumei a mala e fui descansar o esqueleto, depois de uma cansativa viagem entre o Porto e Adana, com transbordo em Paris e Istambul. Só de manhã, quando acordei e espreitei pela janela, reparei estar numa terra que parecia uma fotocópia da minha Póvoa de Varzim. Mar a perder de vista e um passeio onde madrugadores caminheiros se dedicavam ao desporto mais praticado por quem quer manter o físico em boa forma. Apenas uma coisa me fazia perceber de imediato que não estava em terra de cristãos, em cima de um minarete um muçulmano gritava aos quatro ventos que era hora de vergar a espinha e rezar a Alá.
Talvez um dia lá possa voltar com mais tempo para conhecer melhor o local e me divertir um pouco, coisa que nessa altura não tive tempo de fazer. Mas, entretanto, espero que o "todo-poderoso" Erdogan abandone aquela ideia maluca de reinstaurar a pena capital. É que nunca se sabe se a gente vai parar à pildra e mesmo inocente nos mandam para os anjinhos. Naquela terra, basta não gritar pelo Alá, a toda a hora, para se ser suspeito.

segunda-feira, 18 de julho de 2016

O Silva da selva!


Por mero acaso, deparei-me com esta explicação "muito brasileira" do nome que me calhou em sorte. Apelido é coisa que a gente não escolhe, vem do pai ou do avô e não se pode fazer outra coisa a não ser aceitá-lo e ... cara alegre. E há alguns tão mal-amanhados que bem merecem uma cara feia.
Isto fez-me lembrar uma velha história relacionada com o Brasil e com a quantidade de Silvas que lá existem. Conta-se que os missionários portugueses, quando começaram a catequizar o povo brasileiro, filhos de índios e escravos negros, se viram perante um dilema difícil de resolver. Um nome próprio eles conseguiam escolher sem qualquer problema, bastando-lhe para tanto recorrer à lista de santos que a Igreja Católica venera. Mas quanto ao apelido a coisa fiava mais fino. Como atribuir apelido a quem nunca soubera o que era ter um entre os seus antepassados? E como todos esses candidatos a novos católicos vinham todos da selva (em latim silva), no verdadeiro sentido da palavra, facilmente se entende que passaram a chamar-se "Silva".

domingo, 17 de julho de 2016

Assim sim!


Aí está o capitão Luisão com a primeira taça desta nova época que até pode nem ter grande valor, mas prova que o Benfica quando joga é para ganhar. O jogo de ontem já nada teve a ver com o de quinta-feira passada. Já se viram algumas habilidades e carga atacante continuada que é o que mais gosto no Benfica. O Gonçalo, o Nelson, o Salvio e até o André Almeida sempre a acelerar, como se já estivessem a meio da época, bonito de se ver. Os 4 golos marcados não foram demais para aquilo que vi em campo.
Gostei, a coisa promete!


Programado para o mesmo horário do jogo do Benfica, obrigaram-me a montar dois televisores, lado a lado, para poder ir seguindo o jogo da selecção portuguesa de hóquei em patins. Com um olho em cada televisor e longos minutos a sofrer com os 2 golos que os italianos nos arranjaram nos 2 primeiros minutos de jogo, ia admirando o Benfica avassalador que jogou a primeira meia hora instalado no meio campo adversário.
Quando a nossa equipa fez o 2 a 2 comecei a ganhar confiança e parece que foram os golos do Benfica a dar ânimo aos jogadores portugueses para atacarem as redes italianas e enfiar a bola lá dentro mais 4 vezes, uma por cada golo que o Benfica marcou.
Uma noite em grande, venham mais destas!

sábado, 16 de julho de 2016

Benfica 2016/2017!

Anteontem vi o primeiro jogo da época, no Torneio do Algarve, e ... não fiquei muito entusiasmado. Ouvi alguns comentadores tecerem rasgados elogios à equipa, aos novos jogadores e a umas não-sei-quantas-coisas-mais que eu não vi. Logo à noite vai haver mais um jogo e vou arregalar bem os olhos para ver aquilo que não vi da primeira vez. Digo isto porque um Benfica campeão tem "obrigatoriamente" que ganhar ao Vitória de Setúbal, com qualquer equipa que entre em campo. E não foi isso que aconteceu.
Eu sei que este tipo de jogos não tem qualquer importância e na prática só serve para mostrar aos adeptos os novos jogadores que a Direcção contratou para pôr o Benfica a jogar melhor que na época passada. Mas se esses novos jogadores não conseguem dar a volta a uma equipa humilde como a do Vitória, eu vou ali e já volto.
E até que o nosso "careca" que teve as redes à sua guarda foi quem mais participou no miserável empate a zero, pois nos livrou do assalto vitoriano um par de vezes e de uma derrota que seria vergonhosa. Muitos jogadores novos a entrar e a sair, nomes de que nunca ouvi falar, muito mastigar a bola, mas chegar à grande área e rematar à baliza, isso é que eu não vi acontecer. E quem não remata ... não marca.
Claro que não actuaram alguns dos velhos e mortíferos atacantes do Glorioso, como o Jonas ou o Mitroglou e faltaram alguns dos defesas mais seguros para travar o adversário, mas - há sempre um mas a complicar as coisas - o que os adeptos querem é ver o Benfica a ganhar, ganhar sempre. Ganhar está no nosso ADN, diz o Rui Vitória, e eu quero que assim seja de facto. Perder é para os outros, os lagartos, os andrades e os pobres do fim da tabela que não têm milhões para investir na equipa como é o nosso caso.
Logo à noite, temos o Derby County e veremos se o nosso treinador arranja um modo de nos oferecer uma vitória que nos anime e faça esquecer o mau começo do ano passado. É que duas vezes seguidas não pode ser. Deus nos livre!

Os dias da ira!


Ontem em Nice, hoje em Istambul e Ankara, o mundo vive dias complicados!
Mas irrita-me o modo como os nossos canais de televisão ficam presos a estas notícias como se não houvesse mais nada que nos possa interessar. Dá a nítida impressão que tanto mais excitados e felizes ficam quanto maior for a desgraça que noticiam. Uma espécie de atracção fatal pela desgraça e sofrimento alheios. Não há paciência, que vampiros!

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Mulheres ao poder!

Hesitei muito ao escolher uma foto da nova Primeira Ministra britânica para ilustrar as poucas palavras que quero aqui deixar para marcar esta efeméride. Em algumas estava mal vestida, noutras mal penteada e ainda, em muitas delas, com aspecto não condizente com o novo cargo que vai ocupar a partir de agora. Esta que escolhi parece-me bem, muito digna, bem penteada e maquilhada e até com um colar de pérolas que lhe dá um toque extra de classe. Sim, porque o aspecto visual é importante.
Com a Ângela Merkel em Berlim, a Theresa May em Londres e, muito em breve, a Hillary Clinton em Washington, temos o mundo ocidental na mão das mulheres. Como já alguém dizia, ontem, durante as reportagens emitidas a partir de Londres, só falta eleger uma mulher para chefiar a ONU. Não vejo, em França, uma mulher para suceder ao Hollande, senão teríamos mesmo o mundo em mãos femininas.
Como se vê, vai longe o tempo em que as mulheres eram confinadas à cozinha e às restantes lides domésticas. Além de parir os filhos, claro, pois aí não há santo que lhes valha. Não me consigo esquecer daquela tirada do Almirante Pinheiro de Azevedo que mandou uma jornalista que o questionava a respeito de qualquer coisa, ir lavar a loiça e arrumar a casa, em vez de andar por ali perdida no meio da campanha eleitoral.
Mas, voltando à "Teresa" que é aquilo que nos interessa, veremos como ela vai lidar com a União Europeia para acordar as novas regras de funcionamento e como se vai livrar da batata quente que representam a Escócia e Irlanda do Norte que, como países independentes que são, têm todo o direito de se manter ligados à União Europeia. Embora, pelo que parece, esta não tenha provado ser muito melhor que o Reino Unido, a que eles pertencem.
Por cá, na velha nação latina (Itália, Espanha e Portugal), as mulheres têm poucas hipóteses e continuaremos por mais uns tempos entregues aos "machos latinos" que vão tentando, a todo o custo, segurar a sua hegemonia que já dura desde os tempos de Júlio César. Mulheres ao poder? Nunca, fazem falta lá em casa!

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Ai, essa memória!

Ainda se lembram disto, ou com a idade a coisa deixa de interessar?
Eu tinha um amigo que já não conseguia içar ... a bandeira e rezava assim:
- Senhor, que hei-de fazer, tiraste-me a força mas deixaste-me a vontade!
Bom dia e gozem muito que o nosso tempo está a chegar ao fim!

terça-feira, 12 de julho de 2016

E se fosse verdade?


Corre por aí uma lenda que diz que os portugueses devem o sucesso dos Descobrimentos a Jesus Cristo. Nem mais nem menos. A história conta-se em poucas palavras e pode ser que vos agrade saber aquilo que, por mero acaso, chegou ao meu conhecimento.
Como devem saber, Jesus Cristo foi carpinteiro durante os primeiros 30 anos da sua vida, arte que aprendeu com o seu pai adoptivo José. Por razões que só ele sabe, decidiu esculpir em madeira um aparelhómetro que era uma reprodução fiel do globo terrestre, com polos, meridianos, paralelos e todo o resto de indicações que ele quis transmitir ao seu povo, antes de partir na sua viagem sem regresso que estava agendada desde o dia em que nasceu.
Como verdadeira obra de arte, embora sem lhe conhecerem o segredo, esse artefacto foi guardado no Templo de Salomão pelos sacerdotes. Como suponho que também sabem, o dito templo foi destruído e pilhado mais que uma vez pelas tribos que habitavam aquela zona e queriam conquistar Jerusalém. Com a protecção divina o templo foi sempre reconstruido e a obra de arte lá guardada a sete chaves, até à Idade Média. Na época das Cruzadas e só Deus (pai de Jesus, o Carpinteiro) saberá o como e o porquê, essa obra de arte foi entregue aos Cavaleiros Templários que acabaram por trazê-la para Portugal, tendo ficado muito bem escondida no Convento de Cristo, em Tomar.
Só o "chefe" dos Templários conhecia a localização do tesouro, mas havia uma segunda pessoa que sabia como localizá-lo se o dito "chefe" sofresse algum acidente e não tivesse tempo de o entregar ao seu sucessor. Na primeira metade do Século XV, fosse por habilidade própria ou inspiração divina, o guardião do tesouro decifrou o seu significado. Ficou a saber que o mundo era uma esfera que girava em torno de um eixo, entendeu o significado do Equador, dos polos, meridianos e paralelos e achou que, se obtivesse os meios necessários, podia dar a volta ao mundo e descobrir onde ir buscar as riquezas que Portugal não tinha e que tanta falta faziam ao nosso povo.
Como era muita areia para a sua camioneta, foi obrigado a partilhar o seu segredo com El-Rei de Portugal D. João I que com a ajuda dos seus filhos, a começar pelo Infante D. Henrique, tinha possibilidades de provar se a sua interpretação da «Esfera Armilar» estava certa ou errada. Afirmava ele que a Terra era redonda e constituida por continentes e oceanos e que, por conseguinte, só "por mares nunca dantes navegados" poderia o Povo Português partir à conquista do mundo.
E foi isso que fez e deu novos mundos ao mundo!
Mas o malandro do templário sabia mais que a Lúcia e nunca revelou o esconderijo da esfera de madeira esculpida no tempo em que Jesus andou pelo mundo e assim nunca se soube como os portugueses conseguiram saber aquilo que ninguém no mundo sabia, nesse tempo. Desconfiando que estava no Convento de Cristo, este começou a ser vasculhado por nobres da corte que souberam do segredo e o seu guardião, como medida de segurança, mudou-o de sítio. Como nunca mais se ouviu falar desse verdadeiro tesouro, nem ele foi encontrado nos 600 anos, entretanto decorridos, acredita-se que o guardião do tesouro deve ter sofrido um acidente ou sido assassinado, antes de confiar a alguém a sua localização.
P.S. - É por essa razão que a esfera armilar faz parte da nossa bandeira.

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Futebol, Fama e Felicidade!

Cada um sabe de si e ninguém pode garantir que o madeirense mais famoso do mundo não tenha algum problema que lhe tire o sono. Mas, assim à primeira vista, nada falta ao Cristiano Ronaldo, nem milhões de euros, nem alegria, nem sucesso, felicidade ou qualquer outro bem moral ou material de que eu me possa lembrar. Perdeu o pai, ganhou um filho e tem a sua mãe sempre ao seu lado.
A nível pessoal e desportivo pode considerar-se um homem realizado e ainda não completou 31 anos de vida. Do ponto de vista desportivo faltava-lhe um título nacional, o que conseguiu agora ao vencer o Campeonato da Europa 2016, ainda por cima envergando a braçadeira de capitão.


Falta-lhe uma mulher para lhe fazer companhia pela vida fora e ajudá-lo a gastar os muitos milhões que tem ganho, mas ainda não é tarde para tratar disso, talvez depois de pendurar as chuteiras seja o momento mais indicado. Recomendo-lhe algum cuidado na escolha, senão pode vê-la pedir o divórcio pouco depois de se casar e levar-lhe parte da fortuna que conseguiu amealhar.
Neste momento, depois de terminada a epopeia em Marcoussis e ter trazido a taça a Lisboa, é hora de descansar as pernas e gozar a companhia da família e amigos, pois muito em breve tem que apresentar-se ao trabalho para enfrentar a próxima época. O patrão é bom e paga bem, mas também exige dedicação a 100% e ele sabe isso, como bom profissional que é.
Vaticino que vai tornar-se no português mais famoso, depois do Luis de Camões.
E esta, hein!!!

domingo, 10 de julho de 2016

Depois do jogo!

Do que mais gostei na nossa vitória foi do golo marcado pelo Ederzito, o tal ponta de lança que não vale nada e que ninguém queria que o seleccionador levasse para França. Mal jogou em todas as fases deste campeonato e foi metido no jogo quando ninguém esperava por isso. É a vingança do destino, nunca ninguém sabe onde está o segredo do sucesso!


A selecção nojenta, segundo alguns comentadores franceses, mostrou que não há vitórias antecipadas e para levar o "caneco" há que provar o valor dentro das quatro linhas. Tal e qual como acabámos de fazer e como o nosso seleccionador desejou, ser a pior selecção do campeonato e levar a taça.


E não me quero alongar mais, pois o momento é de festa e não de palavras. Hoje escreveu-se, em Paris, mais um capítulo da História de Portugal, um país que já foi grande no passado e é preciso olhar com respeito.

Antes do jogo!


Ainda faltam quase 12 horas para começar o jogo e já jogadores e adeptos roem as unhas incapazes de conter a ansiedade. Alguns nem pregaram olho, durante toda a noite, a pensar nos golos que o Cristiano Ronaldo vai meter na baliza dos galarós e na festa de arromba que farão, logo à noite, se Portugal conseguir desfeitear os franceses.
Até há já quem peça que o nosso craque marque um hat-trick para ficar em primeiro lugar nos marcadores e aspirar a trazer, além do título de campeão europeu, a sua quinta bota de ouro. O mais difícil será evitar que o neto de portugueses de Paços de Ferreira que joga do outro lado, marque também, pois já leva 3 de avanço. Eu cá por mim já me contentaria com o título de campeão europeu, mas esta rapaziada quando começa a sonhar não estabelece limites.
Também há quem vaticine que o Fernando Santos vai deixar o Renato Sanches no banco e não é por causa de ele ter 24 anos, mas sim porque falhou a maioria dos passes no jogo contra o País de Gales. Eu até gosto do André Gomes, mas fico a tremer quando me lembro que a bruxa avisou que só ganharemos se estiver em campo um jogador do Benfica. Será que vai jogar o Eliseu?
Bem, não me quero alongar muito, pois é preciso injectar confiança na "cambada" e não aumentar-lhes o nível de stress. Vou passar um dia em beleza, levar a patroa a almoçar fora e depois esticar-me ao comprido e dormir a sesta para ajudar o relógio a comer as horas que faltam para o jogo começar. E, como medida de segurança, pedi a um amigo que tenho no Brasil que despache para Paris, à atenção do Fernando Santos, um URUBU bem grande para ele soltar no Stade de France, antes de o jogo começar.
Cautela e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém!

sábado, 9 de julho de 2016

Olha-me este melro!

Para mim, a notícia mais marcante desta semana foi a contratação de Durão Barroso pelo banco americano Goldman Sachs que foi o maior responsável pela crise do Sub-Prime, no ano de 2008, que arrombou as finanças a muita gente e levou à falência de outros bancos mais pequenos.
É preciso não ter vergonha para ir servir um dos maiores tubarões da alta finança que lucra milhões com as dificuldades dos outros, pessoas e estados. E adivinhando-se a turbulência provocada pelo BREXIT que pode levar alguns bancos a abandonar a cidade de Londres, a Goldman Sachs precisa de alguém que conheça os meandros da política europeia para não dar um passo em falso. Eu chamar-lhe-ia BANDALHO.
Na mesma semana em que veio à baila a questão da guerra do Iraque, lançada pelo Bush Jr., em que ele é conivente, é dose exagerada para este "político de merda" que não deixou saudades aos portugueses. Veremos como acaba essa história.


"Servir os cidadãos para se servir da Goldoman Sachs: Barroso representante indecente de uma velha Europa que a nossa geração vai mudar”, escreveu no Twitter o secretário do Comércio francês, Matthias Fekl.
Tal como o responsável governamental socialista francês, os eurodeputados do PS de França consideraram que há um “escandaloso conflito de interesses”.
“Exigimos a revisão das regras para evitar o recrutamento de antigos comissários europeus”, referiram, em comunicado, os eurodeputados do PS francês.

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Fiat voluntas tua!

Dos tempos em que eu sabia algumas palavras de Latim, eu sei que as palavras que usei no título desta mensagem significam «Faça-se a tua vontade». Pois foi essa a vontade dos muitos milhares de emigrantes portugueses que em França apoiaram a nossa selecção, que a França, seu país de acolhimento, disputasse connosco a final deste campeonato da Europa. O destino quis fazer-lhes a vontade e no próximo domingo lá nos encontraremos para fazer a festa.


O jogo de hoje cheirou-me um pouco a esturro. Na minha maneira de ver a coisa, o árbitro trazia instruções claras para não permitir que a França fosse eliminada da prova. E para completar o panorama favorável a que a França fosse apurada, a equipa da Alemanha não deu uma para a caixa. Sinceramente, eu nunca os vi jogar tão pouco.
Mas tudo bem, vamos fazer a vontade aos emigrantes portugueses que vivem e labutam em França e fazer os futebolistas do galo sofrer para levar o caneco. E se pudermos roubar-lhes esse prazer, melhor ainda, a festa será a dobrar.
No domingo, dentro do campo, é que vamos tirar as teimas e saber quem se fica a rir e quem vai ficar com a lágrima ao canto do olho.

Símbolos!


Cá está o maior símbolo nacional.
E, como se viu, valeu a pena!


Farda Nº 5
Para ir torcer pela França
Deus me livre dos alemães!

Sobe, sobe, Cristiano!

De entre as várias fotos com mensagens humorísticas que, ontem, depois de terminado o nosso jogo com o País de Gales, começaram a encher as redes sociais, eu escolhi esta para partilhar convosco.


Em primeiro lugar, porque espelha o momento do nosso primeiro golo, momento em que todos os adeptos espalhados por esse mundo fora soltaram o ar retido nos pulmões num enormíssimo suspiro de alívio. Até que enfim que o enguiço terminou!
Em segundo lugar, porque esta foto serve na perfeição para ilustrar aquele ditado que diz:  quem com ferros mata, com ferros morre. Vejam como um jogador galês se apoia nas costas de um dos nossos avançados para chegar à bola. E depois vejam também como o Cristiano se aproveita dessa verdadeira pirâmide humana para ir lá acima cabecear a bola para golo.
Melhor que isto só o céu!
E agora que venha a França ou a Alemanha que somos capazes de envergonhar qualquer deles. A Alemanha se perde é quase como perder a III Guerra Mundial, depois da vergonha que passou com a I e a II, em 1918 e em 1945. E a França, como país organizador, depois das bocas "nojentas" que andou a espalhar sobre a nossa selecção, merecia perder para enfrentar a cólera dos seus adeptos e ver como elas doem. Isto para além da vingançazinha que nos devem.
Cenas dos próximos capítulos, logo à noite, por volta das 22.00 horas TMG.

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Doze anos depois!


Na final de 2004 tivemos um adversário considerado fácil. Até hoje ninguém percebeu ainda como deixamos escapar aquele título. Pelo contrário, no próximo domingo, 12 anos depois, vamos ter pela frente um adversário que todos consideram favorito e talvez isso nos dê alguma vantagem. Tanto a França como a Alemanha têm sido a nossa alma negra nos europeus e mundiais, não me lembro de alguma vez lhes termos ganho. Pode ser que seja desta.
O jogo de hoje contra os galeses correu tal e qual como eu esperava que corresse. Não quis deitar muitos foguetes para não atrair mau agoiro, mas sempre estive convencido que ganharíamos sem grandes apertos. Mesmo assim, quando vi chegar o intervalo com o resultado a zeros, comecei a duvidar das minhas convicções. Aquelas arrancadas do Bale em direcção à baliza do Patrício punham-me os cabelos em pé e, mais que uma vez, vi a coisa mal parada. Felizmente, o Patrício estava num dia sim e manteve o galinheiro livre dos galináceos que são a vergonha dos guarda-redes.
Os 11 milhões de portugueses que se diz que apoiam a selecção estão em festa e assim vão ficar até domingo. É uma alegria vê-los aos pulos, nos quatro cantos do mundo. Não deve haver país que se preze que não tenha por lá um ou dois portugueses e se houver uma televisão a jeito, é mais que certo que, a esta hora, andam aos pulos, de cerveja na mão, aos gritos de apoio ao Ronaldo, ao Nani, ao Quaresma, ao Renato e aos outros todos que ajudaram à nossa vitória.
Tenho vontade de me meter no avião e ir também para Paris ajudar à festa. E só não vou porque tenho receio que não caiba lá mais ninguém. Pelo que se vê na televisão, aquilo está cheio que nem um ovo e ainda não chegaram os alemães que são aos milhões, por isso, prefiro ficar aqui quietinho no meu canto. Como diz o povo:
- Boa festa faz, quem em sua casa fica em paz!

Aguenta coração!

Finalmente chegou o dia em que vamos saber se a nossa selecção vale aquilo que dizem ou é só conversa. Cinco dias a ouvir o mesmo, de manhã à noite, já chega. Agora é que são elas!


Uma vez na vida, eu gostava de ouvir dizer que Portugal é o maior e receber a prova de tal afirmação. Isso para não ficar sempre na dúvida se andamos apenas a fanfarronar ou temos aquilo que falta aos outros. Refiro-me apenas à habilidade com a bola, pois outras habilidades eu sei que existem à fartazana e não faltam, infelizmente, provas disso. Nos últimos tempos, a PJ não tem feito outra coisa a não ser engaiolar melros que se julgam mais espertos que os seus concidadãos e metem a mãozinha naquilo que não lhes pertence.
Mas, voltando à vaca-fria, tenho ouvido tecer tantos elogios aos nossos rapazes que estou ansioso por chegar logo à noite e ver se me andam a enganar. Deus queira que não!
Vamos aos galeses, com penas ou sem penas, até os comemos!

terça-feira, 5 de julho de 2016

Os transmontanos!


Não agradou a muita gente a localização do convívio deste ano. Mas se o não tivesse feito em Vila Real, nunca teria pescado estes dois camaradas que com 72 anos de idade nunca tinham participado num convívio de fuzileiros. À esquerda o Gervásio Magalhães, da Companhia 9 da Guiné e à direita o Ângelo Martins da Companhia 8 de Moçambique. Sou capaz de vaticinar que este foi o primeiro e o último convívio em que estiveram presentes. E não por lhes estar a adivinhar uma vida curta, mas por saber que de Trás-os-Montes ninguém os arranca. E, em último lugar, porque não tenciono repetir a experiência de arrastar o pessoal até Vila Real outra vez.

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Enquanto houver futebol ...!

... não se fala em mais nada!
Os islandeses já regressaram à sua ilha de fogo e gelo, não sem antes mostrarem a quem foi ao Stade de France como se deve comportar um perdedor. A selecção islandesa foi a que mais alegria trouxe ao Euro 2016 e regressou a casa feliz por ter participado nesta grande festa do desporto. Nada de chorar baba e ranho por ter perdido por 5 a 2 com a França, pois reconhecem a superioridade do seu adversário. Cantaram as suas canções do costume, em frente da bancada onde estavam os seus adeptos, e disseram adeus até daqui a quatro anos, altura em que esperam estar de novo entre os grandes da Europa.


A primeira parte do meu plano está cumprida. Depois de amanhã veremos se a segunda parte corre como eu previ, com a vitória da nossa selecção. E na quinta-feira vai ser uma espécie de reedição da II Guerra Mundial, a França a ser invadida pela Alemanha. Da outra vez houve uns traidores que venderam a pátria ao inimigo, espero que desta vez isso não aconteça. Sem tiros e sem balas, eles têm apenas uma bola em quem se vão vingar dando-lhe pontapés e cabeçadas em todas as posições. Só as mãozinhas é que têm que ficar de fora, ou o árbitro apita e pára o jogo. E se for dentro da grande-área a coisa fia mais fino e pode ditar a derrota do infractor.
Ambas são grandes equipas e com provas dadas, mas um deles terá de sair derrotado, pois só pode haver um vencedor. E se a vida correr bem à nossa selecção, lá estaremos, no próximo domingo, em Paris, para receber esse vencedor, seja ele quem for, e mostrar-lhe que somos um país pequeno ao pé deles, mas temos 23 jogadores tão bons como os deles e prontos a comer a relva para trazer o troféu para cá.
Assim Deus nos ajude!

domingo, 3 de julho de 2016

Com a cabeça no cepo!


A Comissão Europeia deu a Portugal mais 3 semanas para resolver o problema do Deficit. Como se isso tivesse solução. Nem em 3 semanas, nem em 3 meses e, se calhar, nem em 3 anos, pois uma economia como a nossa, sempre dependente do que se passa em casa dos nossos amigos e vizinhos, não responde como e quando a gente quer.
O que nós precisamos é de ajuda e não de ultimatos. E não me refiro a ajuda financeira, pois essa só cria vícios e dá mau resultado, mas sim a promoção dos produtos portugueses de modo a aumentar as exportações e investimento estrangeiro canalizado para o nosso país que crie emprego e aumente o nosso PIB.
Sempre me perguntei que razões terá a AIRBUS para não investir numa fábrica de componentes em Portugal, já que somos bons trabalhadores e com ordenados baixíssimos. Os alemães da Volkswagem fizeram isso em Palmela e nunca me constou que se tivessem arrependido. Aí é que eu gostava de ver a Comissão Europeia a trabalhar, empurrando para cá trabalhinho para os nossos desempregados.


Os altos dirigentes da Comissão, cujos principais nomes podem ler acima, ganham uma brutalidade de euros e mal se apercebem da realidade de um país com centenas de milhares de desempregados (grande parte sem qualquer contrapartida monetária) e com salários de vergonha para os que têm a sorte de ter emprego.
A Catarina Martins bem grita que quer um referendo para perguntar aos portugueses se querem imitar os britânicos e abandonar a União, mas ninguém lhe dá ouvidos. Ela é muito "baixinha" para se fazer ouvir. Nada que se compare ao ministro das finanças alemão que mesmo sentado numa cadeira de rodas, fala o que quer e lhe apetece e põe toda a Europa em sentido. É o poder do dinheiro a falar por ele!
Daqui a duas horas estarei a gritar com todas as minhas forças para que a França perca. Abaixo os poderosos!

Planos para o futuro!

Depois de um jogo mal conseguido, um prolongamento sem golos e um monte de penalties desperdiçados, a selecção da Alemanha conseguiu mandar os italianos do António Conte para casa e livrar-nos a nós de termos que os aturar lá para o fim da prova.


Acredito que, logo á noite, a França vai conseguir dar a volta aos surpreendentes islandeses que começaram por surpreender a nossa selecção, na primeira jornada, e depois provocaram maiores dores de cabeça a outros adversários que se consideravam melhores que eles. Disso resultará o confronto entre a Alemanha e a França e acredito que os «cabeças-quadradas» levem a melhor. E assim teremos a Alemanha, como já vem sendo hábito, apurada para a final e à nossa espera.
Digo à nossa espera, porque temos que ganhar o jogo contra os galeses, o que está perfeitamente ao nosso alcance, e reunir todas as energias sobrantes para ir à luta contra os rapazes da Merkel. Tenho a certeza que ela vai lá estar para apoiar a sua selecção e espero que o Costa faça outro tanto. E, no intervalo, pode aproveitar para lhe meter uma cunha para esquecerem aquela porra das sanções que o seu ministro das finanças teima em querer atirar-nos para cima. Como a ele nunca lhe falta o "paínço", não sabe o que é viver com a corda na garganta e passar a vida a fazer contas para ver se o pouco que há chega para tudo.
Desse modo, se não trouxermos o caneco, pode ser que nos livremos daquela dor de cabeça que nos pode custar 300 milhões de euros.
Boa sorte Portugal!!!

sábado, 2 de julho de 2016

Geografia de Portugal!

Até ingressar nos fuzileiros, eu só conhecia a Serra da Arrábida dos livros de Geografia em que estudara as minhas lições. Sem ser um aluno brilhante nesta matéria, consegui fazer o 5º ano dos liceus (coisa da Pré-História) com 16 valores. Nada mal para quem o desporto principal era cabular.
Depois de passar pelos fuzileiros, a Arrábida tornou-se um ponto de referência e é proibido passar perto de Setúbal sem subir até lá acima e desfrutar da vista que vêem nesta imagem.


A serra com a sua beleza agreste e o mar com as suas águas geladas de cor azul turquesa são atractivos naturais que compensam quem tiver a ousadia de tomar a estrada da serra, em vez da estrada principal que leva directamente a Lisboa.
E ao descer, do lado poente, pode virar-se em direcção a Sesimbra e continuar a apreciar a beleza de uma zona de Portugal que está um tanto ou quanto afastada das vias principais. Quem subir ao castelo e lançar os olhos em direcção ao sul terá uma vista alargada do estuário do Sado que é a continuação da imagem acima.
A quem morar na margem sul do Tejo, aconselho uma viagem até Setúbal para um belo almoço de peixe grelhado, com regresso pelo caminho que acabei de indicar que é um verdadeiro espectáculo.