E o que penso eu? Penso que este calor dá uma moleza do caraças, já não me admira nada que os alentejanos sejam todos uns molengões. Se calhar, eu seria pior que eles se morasse no Alentejo também. Aqui, no norte, em especial à beira-mar, há sempre um friozinho que nos passa pela espinha abaixo e faz vestir uma peça de roupa para ficar mais confortável.
Na segunda metade de Julho e todo o mês de Agosto costuma estar uma nortada que ninguém aguenta, mas este ano ainda cá não chegou. O vento, a soprar de noroeste, ao chegar à costa bate no monte de Faro, a nascente de Esposende, e guina para a Póvoa com uma fúria desgraçada. Os poveiros já estão habituados a isso, mas os turistas que por aqui vêm a banhos não gostam nada. Que merda de clima tem a Póvoa, dizem eles!
Mas, voltando à questão da moleza, não apetece fazer nada com este calor. Nem tão pouco estar aqui a teclar coisas sem nexo para entreter quem (talvez) não apareça por aqui, à falta de melhor entretimento. Façam como eu que me refugio no lugar mais fresco da casa, uma salinha virada a norte e me entretenho a resolver problemas de SUDOKU, um jogo de paciência inventado pelos pacientes chineses.
Manusear o telemóvel ou um tablet para visitar as redes sociais também faz parte das minhas rotinas e tenho os dois cheios de brasileiras todas provocantes que querem namorar comigo. Não sei o que viram em mim, mas todas dizem que gostam é de coroas - é mais provável que gostem de croas que eram a metade de uma unidade de conta da nossa antiga moeda - e que estão prontas para o demonstrarem de mil e uma maneiras.
Enquanto dura a digestão do almoço, única verdadeira refeição do dia, a moleza ataca ainda com mais mais força e o sono acaba por vencer os mais resistentes. Mas quem vive como eu não precisa de respeitar horários para coisa nenhuma. Tanto vale dormir de noite como de dia e, afinal, o mais natural é descansar quando se está cansado, comer quando se tem fome, beber quando se tem sede e dormir quando se tem sono.
Ui, o que isso me faz lembrar! Depois de algumas directas, em farras bem regadas, ter que ir trabalhar e passar o dia a bocejar e quase precisar de um pau de fósforo para manter as pestanas abertas, Ai, que sacrifício e as 6 da tarde nunca mais chegavam para voltar a casa e, finalmente, deixar cair as pestanas e adormecer nos braços de Morfeu!
As raparigas novas é que gostam deste tempo quente! Livram-se de quase toda a roupa, ou ela é tão fina e tão curta que não tapa quase nada e assim podem espalhar pelas redondezas toda a sua beleza e/ou sensualidade. E depois gozam com a rapaziada que não consegue resistir aos seus instintos. Por vezes também corre mal, aparece algum tarado que ultrapassa os limites e depois ... Deus me acuda!
Façam como eu, pensem nisso !!!
Gostei e ri com a narrativa:))) mas não mudarei a minha rotina!
ResponderEliminarBeijos e um bom dia!
Bom dia
ResponderEliminarLá pensar a gente pensa , mas o pensamento é das coisas mais pesadas que o homem pode ter , e com este calor não convém cansar muito .
Digo eu !!
JR