Encontrei isto num dos blogs amigos e como é assunto actual e, a meu ver, interessante, decidi importá-lo para este meu blog que trata de tudo e mais alguma coisa. Quem o escreveu gosta de usar palavras fora do comum, não respeita as regras da pontuação e nunca revê o texto antes de publicar, o que faz com que tenhamos que lhe perdoar alguns erros.
Tenho muitas saudades dos tempos em que no Liceu havia ‘burros’, ‘gordos’, ‘caixa de óculos’, ‘sem sal’, ‘artistas’, ‘pretos’, ‘chineses’, ‘indianos’, ‘artolas’, ‘maricas’, que nunca vi. Os qu se chumbavam eram burros! … não se tornavam doutores como hoje em dia ! … Mas a fasquia era definida pelo marrão da turma, não nivelada por baixo como hoje em dia. Somos todos iguais !
Dizem: Antes não parecia que fossemos, mas o ‘gordo’ também tinha notas brutais e ninguém sabia como ! … talvez porque não jogasse à bola ! O ‘caixa de óculos’ tinha um sentido de humor inigualável, mas não fazia corridas pois tinha medo de cair e parti-los ! … O ‘preto’ jogava à bola com'ó caraças, e fazia umas fintas inimagináveis ! … O ‘chinês’ tinha vindo de outra escola, sabia à brava inglês, e tinha histórias que não lembravam a ninguém ! … Cada um tinha um “defeito”, ou até um Nickname, mas tinha ou lutava por ter também outras qualidades. Hoje não ! …Dizem que somos todos iguais… Agora - tudo - ou é bullying, ou racismo, ou xenofobia, ou opressão, ou assédio, ou violência!
Antigamente, quando se era mesmo racista, levava-se um chapadão na tromba e aprendia-se logo que aquele doutra côr era como nós, apenas tinha uma côr diferente. E não era bullying…. Era ‘aprendizagem on the job’. Aprender assim era duro, porque dói e porque não se esquece mais. E às vezes em casa, com os pais também se ‘aprendia’, e de que maneira!… E que se saiba, nunca traumatizou ninguém!
O menino ou a menina ‘sem sal’ passava despercebido(a) e sentia-se sozinho(a)… Ter uma alcunha diferente era fixe. A diferença era vista com bons olhos. E aprendia-se uma coisa muito, muito importante, sermos capazes de rir de nós próprios. E, de não chorar porque alguém nos chamou isto ou aquilo. Assumia-se a gordura, o ‘esquelético’, o ‘caixa de óculos’ e tudo o mais que viesse. Mas quando não se estava bem, quando não se gostava da alcunha, fazia-se uma coisa importante: mudava-se, lutava-se por acabar com ela. Não se culpavam os outros nem a sociedade. Não se faziam ‘queixinhas’!
E falhava-se. Muitas vezes. Mas cada vez que se falhava, ficava-se mais forte. E sabíamos que era mesmo assim. Que havia uns que conseguiam e que outros ficavam para trás que havia quem vencia, e havia quem falhava. Agora não, todos somos iguais, até há a chamada “igualdade de género”, todos somos bons, todos merecemos, todos temos as mesmas oportunidades, todos devemos ganhar o mesmo, todos somos vítimas, todos somos oprimidos, e todos somos parvos, sim, porque aceitamos esta ditadura do ‘politicamente correcto’ sem dizer ou fazer nada!
Até devemos dizer que somos ‘normais’. Segundo o novo paradigma social, devem ter muito cuidado comigo, porque sou velho, tenho mais de 80 anos, o que faz de mim um tolo, quase improdutivo, e que vai gastar estupidamente os recursos do Estado; - Nasci branco, o que me torna racista; - Não voto na esquerda radical, o que me torna fascista; sou hetero, e também não misógino, o que me torna um homofóbico; possuo casa própria, o que me torna um proprietário, não sou rico (ou quase, um latifundiário); amo carne de caça e peixe do mar, sou mais icitiófago que creófofago.
Sou um infiel aos olhos de milhões de muçulmanos que fanáticos do islamismo que pensam que religião deles é a verdadeira. Mas estão totalmente enganados. - Não concordo com tudo o que o Governo faz, o que me torna um reaccionário; - Gosto de ver mulheres bonitas bem vestidas ou ainda mais quando estão ( gimnas) ou de triquini (chapeu cihinelose e óculos apenas) ou super decotadas, o que me torna um tipo com potencial para assédio.
Valorizo a minha identidade portuguesa e a minha cultura europeia e ocidental, o que me torna num verdadeiro xenófobo, quando os imigrantes vem viver por conta do estado - Gostava de viver em segurança e ver os infractores e os aldrabões na prisão, o que me torna um desrespeitador dos direitos "fundamentais" dos desfavorecidos; - Conduzo carros a combustão, o que me torna um poluidor, contribuindo para o aumento de CO2;
Apesar destes defeitos todos, acho que ainda sou feliz ! Talvez fosse mais, antes da pandemia, mas mesmo assim, considero-me um homem normal. Gostava que a imigração viesse para trabalhar e ter condições sociais para viver no nosso país e não vir clandestinamente para trabalhar e estar aboletados ao estado, sem fazerem nada e ainda a imporem as suas crenças e as suas leis islâmicas!
Esse tipo de escrita não me é estranha. Talvez tenha lido algo do autor desse texto no "Delito de Opinião", talvez, não tenho a certeza.
ResponderEliminarSinceramente não gosto de ciganos, de socialistas, de turistas chineses, não gosto e pronto. Também não gosto de carapaus com môlho à espanhola e nem de muitas tribos que aportaram ao nosso país... No tempo do Salazar tinha direito a ter uma opinião, hoje a opinião tem de ser politicamente correcta senão o sistema zanga-se. Multiculturalismo & socialismo só existe enquanto há dinheiro e no UK pelos vistos acabou-se!
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