No que toca ao vestuário é perguntar às mulheres, os homens não ligam a essas minudências. Os mais novos ainda tentam agradar às mulheres e ouvir ou fazer o que elas dizem. Quanto aos mais velhos, qualquer par de calças e camisa lhes serve, até mesmo um fato de treino ou um swet suit é suficiente. Eu que é raro sair de casa, ando em pijama o dia todo.
Mas não foi isso que me trouxe aqui, é algo mais sério aquilo de que vos quero falar. É comum ouvir dizer-se que emprenhamos pelos ouvidos. E eu completo isso com mais esta: - e pelos olhos também! Hoje, vive-se em função daquilo que a televisão nos sopra aos ouvidos e mete pelos olhos dentro.
Quando a Rússia invadiu a Ucrânia, com a desculpa que aquilo se tinha transformado num ninho de nazis, tínhamos todos os canais a massacrar-nos com especialistas militares a mandar bitaites, como se fossem eles os generais ao comando das tropas. Eles sabiam tudo de todos os combates travados, do número de tropas envolvidas e dos que, diariamente, caíam no campo de batalha. Uma ou duas vezes por semana, ainda traziam o Nuno Rogeiro e o Zé Milhazes para nos fazerem o resumo e nos oferecerem a sua visão dos factos.
Depois, aconteceu o 7 de Outubro, em Israel, e o tempo passou a ser dividido entre os dois teatros de guerra. Com o passar do tempo, a Ucrânia foi perdendo terreno para Israel que estava a atacar mais e provocar mais mortos. As viagens de Blinken ao Médio Oriente passaram a ser o assunto mais importante do momento. Ele ia ao Quatar, ele vai ao Cairo, ele traz mais um acordo a que o Netanyahu diz que não e se, já cansado, acaba por dizer sim, aparece o Hammas a dizer que não.
Vai daí, o Zelensky a quem roubaram todo o protagonismo (nas notícias, quero eu dizer) decide entrar pela Rússia adentro, até drones já fez chover sobre Moscovo, e as atenções viram-se de novo para as margens do Mar Negro, onde os russos também têm perdido terreno, como acontece na região de Kursk ou Belgorod. Por estranho que pareça, quando todo o mundo punha a frota russa ao nível da dos Estados Unidos, um país como a Ucrânia que nem Marinha de Guerra tem, obriga a frota russa a esconder-se no Mar de Azov.
Durante umas poucas semanas, o protagonismo foi roubado pelo Maduro e só se ouvia falar nas eleições mais fraudulentas de sempre e no criminoso que ficou ao leme da Venezuela, depois da morte do Hugo Chavez. Mas o Maduro é coisa pequena para tanto canal de TV e jornalistas de todo o mundo à procura da fama e era preciso arranjar outro tema para encher as ondas ionosféricas que alimentam a caixinha mágica que mantemos ligada 20 horas por dia.
Daí que alguém incendeia a Madeira e os americanos marcaram a Convenção Democrata para esta semana e foi uma corrida a colocar jornalistas e repórteres em todo o lado para não perdermos pitada. O Henry Galsky de Israel, a Cândida Pinto que voou até Chicago para dar uma mãozinha ao Luís Costa Ribas, um monte de gente espalhada pelas estradas e levadas da Madeira e ainda ... a Tânia Laranjo a seguir o rasto do carniceiro de Carnide, como cão de caça que não larga a presa. E não é que ela conseguiu levar a PJ até ao local e prender o criminoso? Amazing!!!
Entretanto, em Israel continua tudo na mesma, o Hammas concorda em libertar os reféns, mas exige demasiado em troca e recusa-se a parar a sua luta contra os judeus. Na Rússia continua o êxodo dos habitantes de Kursk e Belgorod, uma vez que o exército de Putin não se considera capaz de os defender ou fazer recuar as tropas ucranianas. Ainda me vou rir muito se eles continuarem a mandar drones para Moscovo e acertarem uns quantos nos edifícios do Kremlin. Não tarda, veremos o General Gerasimov a sair de cena!
Ah, e a Madeira continua a arder (em directo)!!!
Aí, nos incêndios na Madeira, anda a mãozinha da reaça... dos russos...pode crer!
ResponderEliminarA propósito da Tv nacional 'a única fonte de informação' pelas vilas e aldeolas do nosso país... Hoje temos universitários sem ideia nenhuma de quem foi Salazar e saiem de lá mais esquerdistas que o Cunhal. Um facto indesmentível graças a uma Tv controlada pelas directivas da ONU... Dito isto, muito poucos estão a par do flagelo que a Imigração tem feito na Suécia assim como noutros países. O CHEGA quer um Referedum sobre a Imigração e todos - os portugueses de bem - devem apoiá-lo!!!
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