domingo, 18 de agosto de 2024

De quem é a culpa, afinal?

 Será que o Moisés falhou o objectivo traçado por Jeová para o seu povo escravizado no Egipto? Ele atravessou o Mar Vermelho e o deserto do Sinai para chegar à Palestina, a Terra Prometida. Desde então até aos dias de hoje, muitos povos ocuparam aquela terra que, após a II Grande Guerra, foi oferecida aos judeus para ali fundarem uma nação.

Se já era a sua terra, quando Jesus nasceu, em Belém, tem toda a lógica que lhes tenha sido devolvida. Quem ali habitou, nos últimos 20 séculos, estava em terra alheia e nunca pagou aluguer, portanto rua dali para fora. Em teoria isto dá razão a Netanyahu para mandar bala em tudo que é árabe. Há quantos anos terão os árabes corrido com os judeus para fora da Terra Prometida? Com ou sem razão?

Um pouco por toda a parte houve guerras pela ocupação dos solos, mas não tantas como aconteceram naquela região do mundo, em que a sobrevivência é mais difícil pela falta de água que é a fonte da vida. Os rios que correm naquela zona e desaguam no Golfo Pérsico, o Tigre e o Eufrates são testemunhas quedas e mudas de todas essas guerras e presenciaram milhares de mortes. E lavaram muitas feridas daqueles que não pereceram aos golpes da cimitarra e do alfange.

Região desértica fazia com que as margens do Jordão fossem uma dádiva de Deus, a terra onde corria o leite e o mel. Não admira que uma terra assim tenha tantos pretendentes. Mas os árabes nunca foram amigos de trabalhar a terra, preferiam a vida nómada seguindo os seus rebanhos para onde quer que o instinto de sobrevivência os levasse. Fazer o comércio com os povos com quem se cruzavam era o seu meio de vida. Criar cabras e vender cabritos, como se diria numa maneira simples de entender.

Desde o sétimo século da nossa era que o Islamismo começou a ocupar aquela zona do mundo, entre as montanhas dos Himalaias, o Mar Mediterrâneo e o Mar Vermelho. Com árabes islamitas por todo o lado não sobrou uma fatia de terra para os judeus que teimavam em seguir a religião de Moisés que deu origem ao Cristianismo e à Igreja Católica Romana. Isso fez com que se espalhassem por todo o mundo e fanáticos pelo dinheiro se tenham tornado os donos de grandes riquezas e peritos em as fazer crescer.

No Império Austro-húngaro do Século XIX já eram eles que mandavam mais que os políticos. Quando Hitler ascendeu ao poder, percebeu isso e resolveu corrigir o problema matando tudo que era judeu, nos países dominados pelos nazis. Ele não percebeu que ao matar os judeus matava a economia e assim mergulhou toda a Europa numa crise que custou a ultrapassar. Mas eles ressurgiram do nada e em pouco tempo dominavam as praças financeiras de todo o mundo ocidental.

Muita gente se questiona sobre o apoio incondicional dos Estados Unidos a Israel. É fácil de perceber, quando se descobre quem é o dono da "massa". Nos bancos e na Bolsa americana é tudo judeu e são eles quem dá as cartas neste jogo da política internacional. Quem detém o poder é o dinheiro e o mundo verga-se a essa realidade.

E, para terminar esta minha divagação, termino dizendo que a «Indústria da Guerra» dá muito dinheiro e onde há dinheiro há um judeu a tomar conta do assunto. Por isso o governo israelita deitou abaixo tudo o que existia na Faixa de Gaza e vai ganhar uma pipa de massa, logo que chegue a hora da reconstrução.

Lembram-se que o Templo de Salomão foi destruído 3 vezes e outras tantas reconstruído? Pois o Primeiro Ministro de Israel está com vontade de o fazer mais uma vez para se livrar dos árabes que partilham com os judeus os lugares sagrados de Jerusalém. Assim uma espécie da famosa teoria da «Terra Queimada».


2 comentários:

  1. Malditas guerras por ideologias religiosas tão fanáticas e loucas quando poderiam construir sim a PAZ! Sinceramente não consigo entendê-las!
    Beijos e um bom dia

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  2. Antes da Alemanha já Espanha e Portugal tentaram expulsar os judeus. Digo 'tentaram' porque não o conseguiram a 100%. Os que não fugiram com os mapas das descobertas para os vender ao IN por cá ficaram e ainda hoje por cá andam disfarçados 'de Novos Cristãos'. Um erro na nossa História que pagariamos bem caro... Shalom!

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