Esta última semana não se tem falado noutra coisa além do mandato de captura emitido pelo TPI para fazer parar a guerra na Faixa de Gaza. Nos tribunais portugueses grassa a vergonha na cara dos juízes que não conseguem julgar nem condenar os criminosos de colarinho branco, como o Salgado, o Sócrates e outros que tais. No tribunal divino, em que só o S. Pedro tem a palavra, a coisa fia mais fininho.
Ontem, fui acompanhar à sua última morada um primo afastado que, há cerca de um ano, sofreu um AVC, ficou em muito mau estado e sofreu e fez sofrer a família da maneira que vocês compreenderão. A morte foi, por conseguinte, bem vinda, pois o libertou do sofrimento em que vivia.
Ele foi sempre um bicho de igreja, ajudava o pároco da sua freguesia, acendia as velas, tocava o sino e estava sempre lá para o que desse e viesse. Por isso, acredito que o S. Pedro não deve ter perdido muito tempo com ele. Abriu o livro da sua vida, viu lá mais coisas boas que más, pôs-lhe um carimbo de aprovado e arquive-se e pronto, passou ao cliente seguinte.
Agora imaginem o trabalhão que teve o nosso rico S. Pedro, quando lhe viu aparecer pela frente o Prigozin (não sei se esta grafia é correta, mas isso pouco interessa) carregado com a culpa pela morte de milhares de inocentes, tanto na Ucrânia - lembram-se de Mariupol? - como na África por onde os seus mercenários espalharam o terror. Há quem afirma que até as vítimas dos terroristas de Cabo Delgado, em Moçambique, são da sua conta. E o Putin? Quando chegar a sua hora, há-de ser bonito! Por raio mataste o Prigozin, há-de perguntar-lhe S. Pedro? E o Navalny? E os outros todos tiveram que morrer para tu te armares em novo Czar de todas as Rússias? Esse é um julgamento que demorará, pelo menos, tanto como o de Sócrates, não por causa dos recursos, mas sim pela lista infindável de crimes. E ele ainda anda a cogitar na hipótese de largar uma bomba atómica em cima de algum dos seus muitos inimigos.
Quanto ao Benjamin, primeiro ministro do Povo de Deus, não será o TPI a deitar-lhe a mão, aliás julgo que nem há razão para tal. O Hamas e os palestinianos são tudo farinha do mesmo saco, pegam na arma e são terroristas, pousam a arma e são uns santos. Eu vivi essa mesma realidade com os Turras da Frelimo, em Moçambique, e sei bem do que falo. Israel, para o bem e para o mal, foi entregue aos judeus para aí fundarem a sua pátria, quem não gostar da companhia dos judeus tem um bom remédio, é picar a mula e partir à procura de outro lugar que lhes agrade mais.
A solução dos dois estados também não me convence muito, Além de ter que entregar uma parte do país que consideram seu, terão que dormir com a arma debaixo do travesseiro, pois não haverá um dia em que os "ditos" palestinos não lhe tentem assaltar a casa. E como partilhar Jerusalém? Levantando um muro, como fizeram os comunas, em Berlim?
Nos velhos tempos, segundo relatam os Livros Sagrados, Deus sempre aparecia na hora certa para resolver o problema do seu povo, nem que, por vezes, tivesse que os limpar da face da terra, como fez com Sodoma e Gomorra, ou ainda com o grande Dilúvio de que só o Noé e a sua família escaparam. É como afirmei, ali acima, no Tribunal Divino não falha nada, chegada a hora todos pagam a sua culpa!
Com a entrega dos reféns e rendição dos terroristas a coisa resolvia-se facilmente só que nem a corrupta ONU nem a kambada de idiotas que apoiam o Hamas parecem concordar com a lógica que há 2024 anos perdura no Mundo Ocidental.
ResponderEliminar