Que bom era gritar isto a cada sexta-feira, quando ainda vivia no mundo do trabalho! Agora, no mundo dos reformados, todos os dias são iguais. Para um optimista são todos sexta-feira, para um pessimista são segundas-feiras, o dia em que não apetece fazer nada e se passam as 8 horas de trabalho a bocejar, com sono, mas mal acaba o dia de trabalho o sono eclipsa-se como que por milagre.
Vem aí o último fim-de-semana de Maio com eleições na Madeira e a final da Taça de Portugal, com o Vilas Boas a aparecer em cena pela primeira vez. Na Madeira roem-se os socialistas com medo que o Chega se alie ao PSD e os deixe de fora da gamela do poder outra vez. No Jamor, veremos o Sporting campeão, liderado pelo melhor treinador do momento (até já há quem se arrisque a dizer, melhor que o Mourinho) a fazer frente a um Porto decadente, tal e qual como o seu dirigente máximo que perdeu as eleições, mas se recusa a entregar o ceptro do poder ao novo líder eleito, há quase um mês.
Não tarda nada, começará o mês de Junho, em que abrem as praias aos muitos turistas, nacionais e estrangeiros que estão ansiosos por estender-se ao sol, a fazer de lagartixas, para ficar com a pele mais morena. Se eles soubessem o que isso faz mal à pele, cobrir-se-iam dos pés à cabeça, como fazem as mulheres muçulmanas ou os tuaregs do norte de África. Para o que para uns é prazer para os outros é dever.
Ao escrever isto, lembrei-me do padre que me baptisou que usava uma sotaina até aos pés e tinha uma carreira de botões pequeninos do pescoço até aos pés. Pobre da costureira que tinha que os pregar a todos à unha, pois ainda se não usavam máquinas de pregar botões como agora.
Ontem, fui até ao meu hospital de referência mostrar os exames a um especialista e fiquei contente quando me disse que nem valia a pena lá ter ido. Você pode fazer uma pequena cirurgia para resolver esse problema que tem no estômago, mas se fosse eu não fazia nada, disse-me ele depois de uns rápidos 10 minutos de conversa. E eu disse-lhe adeus expressando o prazer que tive e que esperava nunca mis o voltar a ver na minha frente, sinal de que a minha saúde estará ao seu melhor nível, até eu ir desta para melhor.
Curiosa esta expressão, ir desta para melhor! Como é que se sabe que vamos para melhor se nunca ninguém regressou de lá para nos contar como as coisas se passam ali?
Tradução do texto da imagem: Trabalhas aqui? Não, estou aqui à espera do fim de semana!
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