Como disse este insígne representante da família dos advogados portugueses: - Já li 3/4 do processo e não vi nada que seja realmente grave. Ele lá sabe o que lhe interessa e as escutas telefónicas não constituem grande fonte de prova. Já sabemos isso desde os tempos do Apito Dourado e as escutas ao Pinto da Costa. Nas escutas da Operação Marquês falava-se em fotocópias, para significar dinheiro, mas isso depende do juiz que está a analisar o caso. Para o Carlos Alexandre era tudo claro como água, enquanto que para Ivo Rosa era conversa de chacha.
As energias renováveis já foi chão que deu uvas no tempo de Sócrates e desde então as coisas pioraram muito. As coisas que todos querem que sejam eléctricas, desde os automóveis aos comboios, assim como a luta para reduzir a nossa pegada de carbono e salvar o planeta da implosão, faz com que o lítio e o hidrogénio verde sejam uma espécie de tesouro do Ali Babá. Vale muito e todos lhe querem deitar a mão. Não admira, portanto, que os Galambas, os Costas, os Lacerdas e seus acólitos estejam com os olhos em bico, perante as ofertas que surgem de todo o lado para garantir uma mãozinha na obtenção de licenças e assinatura de contratos. E como dizia um dos participantes na equipa do Zé Ferreira: - O Costa só pode ser parvo (andar a dormir na forma) ou ser conivente com tudo aquilo. E parvo consta que ele não é!
Para nós, míseros contribuintes que temos que aguentar tudo que nos fazem, sem tugir nem mugir, resta-nos esperar que o PR Marcelo perceba o que se está a passar (nas suas barbas) e decida no melhor interesse de todos. Os partidos querem eleições, a Mariana Mortágua levou uma hora para tentar convencer o Marcelo de que não há outra solução, todos querem rebentar com a maioria do PS que tantos engulhos lhes traz no Parlamento. Todos sabemos que a haver eleições, para além do dinheiro gasto nessa operação, haverá uma dança de cadeiras, surgirão novos players à frente dos partidos e o mais natural é que o PS perca alguns votos, depois de toda a fricção criada pelo António Costa nos últimos 13 meses. Os da direita podem subir o suficiente para se agregarem e formar governo, contra os da esquerda que estão cada vez mais desagregados, já ninguém os ouve.
Estou à espera de ver o que o Conselho de Estado aconselha ao Marcelo. Manter o governo em funções, até ao fim deste ano, aprovar o orçamento, assim como garantir que projectos de grande importância, como a privatização da TAP, a construção do novo aeroporto ou a expansão das redes de Metro, para tirar os carros da cidade e sem esquecer a execução dos «Quadros Comunitário de Apoio» que correm o risco de ficar na gaveta e depois, nas calmas, marcar eleições para Março.
E depois disso tudo resolvido, resta ainda uma grande questão, o Marcelo é do PSD e não acredita que o Luís Montenegro seja a pessoa certa para liderar as hostes sociais-democratas. Com ele, acredita o PR, o seu partido sofrerá uma derrota estrondosa. O outro caso tem a ver com os partidos mais à esquerda, como reagirão os comunistas, os velhos e os novos, à entrada em acção do Raimundo e da Mortágua? Talvez ganhassem mais em juntar-se todos numa nova associação, incluindo o Livre, para tentar melhorar a sua posição no Parlamento, pois assim eles contam "0".
Parece que o nosso PR nos vai falar, hoje, às 20.00 horas, vamos esperar com calma o que ele nos vai transmitir!!!
Uma vez mais se viu a força do esférico a rolar no relvado...
ResponderEliminarÓ país desgraçado...como podes tu avançar de coluna vertebral direita se sucumbes a interesses inferiores aos interesses da Nação?
Acho que me precipitei, caro Twentynine...Como ouvi a notícia do PR na SIC...afinal, o Marcelo trocou-me as voltas e eu nem ouvi uma só palavra da decisão tomada - Grande naba!
EliminarAmanhá venho cá para saber como foi.
EliminarAgora já se sabe qual foi a decisão.
ResponderEliminarAbraço e saúde