Há 4.000 anos!

Ao longo de sua história, o poder da Assíria dependeu quase que inteiramente de sua força militar. O rei era o comandante-chefe do exército e dirigia suas campanhas. Embora em teoria fosse monarca absoluto, na realidade os nobres e cortesãos que o rodeavam, assim como os governadores que nomeava para administrar as terras conquistadas, tomavam frequentemente decisões em seu nome. As ambições e intrigas foram uma ameaça constante para a vida do governante assírio. Essa debilidade central na organização e na administração do Império Assírio foi uma das responsáveis por sua desintegração e colapso.

O meu passatempo de hoje foi estudar a história antiga do Oriente Próximo tentando descobrir alguma coisa de novo sobre os judeus e também dos seus inimigos de sempre. Informo-vos desde já que não descobri grande coisa, portanto não fiquem com grandes esperanças que seja eu a resolver o conflito que grassa por aquelas bandas.

A grande Babilónia que podem ver aí nesse mapa, em grande plano, foi o centro do mundo, durante a época diluviana. Ali viveu Noé que construiu uma arca - por ordem de Deus - para salvar a humanidade da destruição total. Ali foi construida a Torre de Babel, segundo a tradição para chegar até ao céu. E da confusão criada por tantos povos envolvidos na sua construção nasceram as Línguas que foram faladas naquela parte do mundo durante milénios.

O Império Assírio foi um dos mais influentes na região, ao lado do Egipto e da Babilónia. Do texto que transcrevi (ver acima) achei piada à descrição dos poderes do rei que me fez lembrar do nosso PR, Marcelo Rebelo de Sousa. Não pelos poderes que tem, mas por aqueles que lhe faltam. O que faria ele do nosso país se fosse um rei à moda da Assíria? Será que correríamos o risco de desintegração? Voltaríamos a pertencer ao reino de Leão e Castela? 

Quem sabe !!!