terça-feira, 10 de outubro de 2023

Escritores /Preferências!

 


Há escritores para todos os gostos, a Janita concordou comigo sobre o Jorge Amado, o Valdemar gosta do Paulo Coelho, o homem dos bruxedos, e eu vou falar do Daniel Silva de quem já li um bom para de livros.

Este escritor tem nome de português, mas é norte-americano, filho de emigrantes açorianos. A grande maioria dos seus livros é sobre Israel e os judeus. Ariel Sharon, chefe dos serviços secretos, é o herói e é ele que guia o famoso Gabriel através das suas aventuras na caça aos anti-semitas.

O meu filho sabe que eu gosto deste tipo de leituras e em cada Natal lá vem mais um livro do Daniel Silva. Ao fim do 3º ou 4º disse-lhe para parar, pois ao fim de algumas linhas parecia-me estar a ler o último que tinha lido.

Depois veio a série de livros do Dan Brown, a começar com o Código Da Vinci e por aí fora. No último natal ofereceu-me um casaco de malha tricotados nas máquinas de malhas chinesas que ele vende e representa, cá em Portugal. Para o próximo vai ser outa vez um livro (arranjo sempre maneira de lhe fazer chegar o recado para poupar tempo e esforço a pensar no melhor modo de gastar o dinheiro), não é uma prenda cara e agrada-me mais que um pijama, uma camisola ou uns pares de meias.

Do brasileiro Paulo Coelho Também já li alguns e recomendo. Nada que se compare com os livros do José Rodrigues dos Santos ou do Miguel Sousa Tavares que são uns chatos do caraças. No caso do JRS foi a minha filha que começou a oferecer-me os livros que eram uma espécie de auto-biografia, começando com a história dos seus pais, ou talvez avós (já não me lembro bem) e acabando com o seu nascimento, em Moçambique, quando o seu pai era o director do Hospital de Tete, já durante a Guerra Colonial. No último livro que li, «O Anjo Branco», até o massacre de wiriamu vem lá relatado.

Quando eu era estudante lia tudo o que me vinha parar às mãos (menos os compêndios de Matemática, Física ou Ciências Naturais). Os heróis do Far West americano e os livros de aventuras de Emílio Salgari preencheram a minha juventude até ingressar na Marinha de Guerra Portuguesa. Depois disso, tive que concentrar-me noutras prioridades, como montar e desmontar uma G3, fazer uma armadilha com explosivo plástico ou explorar a roupa interior das efémeras namoradas que povoaram a minha fase de mudança de franganito para galo.

Desculpem-me, já ia a descarrilar !!!

1 comentário:

  1. Ainda sobre leituras... tirando os meses no Cobué em que só lia os aerogramas das madrinhas de guerra, o Readers Digest foi sempre uma leitura obrigatória. Mas há livro que me ficou para sempre na memória - PAPILLON - que mais tarde seria transformado em filme. Viria a saber mais tarde que o autor esteve na Marinha Francesa.

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