Há muitos anos que abandonei a Escola para me lembrar do que dei em História de Portugal e duvido que houvesse grande interesse no Tratado de Zamora, coisa de Monarquia, quando todos lutavam ainda para impor a República, em Portugal.
Confesso que me sinto pouco republicano, para mim república é sinónimo de desordem. República é um sistema em que tudo manda e ninguém obedece, a exemplo do que se passa agora em Portugal. Não falta quem mande, mas de pouco serve, pois quem não aprendeu boas maneiras não entende onde começa e acaba a sua liberdade. E assim se vai pisando e escamoteando a liberdade dos outros.
A respeito da comemoração do feriado do 5 de Outubro, lembrou um filho da escola que vive em Moçambique que devemos comemorar o Tratado de Zamora e não a Implantação de República, pois foi nessa data, em 1143, que Portugal se tornou um reino de facto e o nosso D. Afonso de Portugal foi reconhecido rei deste pedaço da Península Ibérica.
De facto, a mim pouco interessa que uma cambada de arruaceiros tenha assassinado o rei D. Carlos e o seu filho primogénito para dois anos mais tarde instaurar a república e começar a desgraça pública que ainda hoje vigora. O abandono da Assembleia da República pelo André Ventura e os seus colegas do Chega, acontecido esta semana, é um bom exemplo do que é uma república.
Eu reconheço que a realeza tinha entrado por um caminho errado e tratava muito mal os seus súbditos, mas não ficámos nada melhor, depois de D. Manuel ter fugido para Inglaterra. Desde essa data até eu nascer, viveram-se na Europa duas grandes guerras e isso não ajudou nada a melhorar a situação dos portugueses. Depois disso veio a descolonização de África, em que todos os colonizadores europeus tiveram que regressar a casa e isso só nos empurrou mais para o fundo.
Teria sido melhor se tivéssemos tido um rei ao leme da Nação? Nunca o saberemos, mas a situação que vivemos, hoje, em Portugal, debaixo do jugo socialista não é melhor do que aquela que viviam os nossos antepassados no reinado de D. Carlos. Casa, Pão, Saúde, Habitação, cantavam os comunistas na época do 25 de Abril e tudo isso falta aos portugueses, passados quase 50 anos.
Os nossos vizinhos espanhóis, depois de um período conturbado, de perto de 50 anos, em que o fascismo governou o país, tiveram a coragem de ir buscar o herdeiro do trono e pô-lo à frente dos destinos de Espanha. Ainda assim continuam hoje, com o rei D. Filipe VI no governo e a vida corre melhor aos espanhóis que aos portugueses.
A Republica foi implantada em 05/10/1910 e as bananeiras foram plantadas em que ano ?
ResponderEliminarNos somos uma anarquia : nosso povo e indisciplinado e sem a minima noçao de civismo . Cereja no topo do bolo , todo o mundo se diz doutor .
De cultura so tem a raiz da palavra !
Camarade e filho da Escola, o rei d'Espanha chama-se Felipe, nao confundir
ResponderEliminarcom os Filipe's da 3ª dinastia portuguesa !
E assim nasceu Portugal! Bem nascido e melhor criado, sob o comando do nosso valoroso e valente primeiro Rei.
ResponderEliminarIsto, apesar das más línguas dizerem à boca-pequena, que o Rei supostamente filho de D. Henrique e Dona Teresa, era filho de Egas Moniz.
Não, não houve traições, foi tudo de comum acordo, em virtude do último filho do Conde e da Infanta ter morrido à nascença.
Porque acha o Tintinaine que o Aio do Rei se prestou a morrer colocando a corda ao pescoço - dele, da mulher e filharada toda, - quando o jovem com vontade de reinar faltou à palavra dada ao primo? Ah, pois, isto da História tem muito que se lhe diga...
Gostei muito do vídeo! A brincar se ensina a criançada a conhecer a nossa História.
Os Vivas aos dois lados é que me deixam a cofiar a barba, que não tenho.
"Nem no mundo há dois mundos nem no Céu há dois Senhores, nem o meu coração pode ser leal a dois amores". Lembra-se?
República é sinómino de desordem porque não há justiça e enquanto não houver justiça haverá sempre Selfies, Costas, Salgados, Sócrates a roubarem o povo. A ideologia socialista tomou conta do ensino e é quase impossível uma reviravolta. A primeira-ministra sueca Magdalena Andersson acaba de deixar um alerta a quem pensa que a politica das portas abertas é bom para a saúde... mas para os portugueses 'desordem' é o arbitro não marcar penalti.
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