O caranguejo!

 

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O Benfica está como o caranguejo, não anda para trás nem para a frente, anda de lado. E assim vai deixando passar os adversários que poderiam ficar para trás. Já meti na minha cabeça que esta época vou deixar-me de benfiquismos e cuidar da minha vidinha que me dá muito maior interesse.

O Gil que jogou anteontem, estava a ganhar por 2 a 0, saí da frente da televisão durante algum tempo e quando voltei a olhar para o jogo já estava a perder por 3 a 2. Vá lá que ainda conseguiram apontar mais um golo e a coisa acabou empatada. E eu que já contava com aquela vitória como certa! Choveu tanto, durante o jogo, que a páginas tantas o relvado já parecia uma piscina e a bola fintava os jogadores ficando presa nas poças de água. Pena que não haja nenhuma albufeira de Barcelos até à foz, assim a água só vai aumentar o volume de água do Atlântico que já está cheio demais, segundo dizem, com o degelo dos polos.

A foz do Cávado, entre o Ofir e Esposende, é larga que baste e pode vir quanta água quiserem que ela encontra sempre o caminho do mar, sem provocar grandes estragos. Pode arrastar algum carrito que o dono despreocupado tenha ido estacionar atrás da igreja do Senhor de Fão, mas é bem feito para ele andar mais atento às coisas deste mundo.

A «Testa de Ponte»!

 

No meu curso de Fuzileiro havia uma disciplina sobre tácticas miltares. Como os fuzileiros são uma força de desembarque a palavra «testa de ponte»  - posição de apoio criada pelos primeiro grupo a chegar a terra - era ouvida muitas vezes. E depois íamos para a Serra da Arrábida e outros lugares treinar essas tácticas que nos serviriam de muito na guerra, em África, para onde estávamos a ser enviados, à razão de 2 DFE's e 2 CF's por ano.

Na minha comissão na CF8 fiz algumas testas de ponte para ajudar  os camaradas do DFE5 DFE8 a desembarcar e embarcar em segurança. Agora que penso nisso, todas essas operações foram entre Meponda e Metangula e nunca a norte. Ao contrário do que tinha acontecido no tempo da CF2, em que todas as operações aconteceram entre o Cobué e a fronteira do Tanganika. Isso deve ter a ver com a deslocação da guerrilha, em direcção a sul e também das ainda poucas forças do Exército a prestar serviço no Niassa, na primeira fase da guerra.

Vem isto a propósito de, nos comentários, feitos por militares de alta patente, sobre as guerras da Ucrânia e Israel, falarem muito de uma «Cabeça de Ponte» que me mexe com o bichinho do ouvido. Sempre que isso acontece, apetece-me saltar da cadeira e gritar:

- Não é cabeça, Sr. General, é testa!

Será que os fuzileiros estudaram num manual diferente daquele que usou o Exército! Ou é mesmo falta de testa dos comentadores?

Ai o que isto me irrita !!! 

Os infiltrados descobriram!

O maior hospital da Faixa de Gaza, o Al-Shifa, tem em seu subsolo o comando central do grupo terrorista Hamas, afirmou nesta sexta-feira (27) o porta-voz das FDI (Forças de Defesa de Israel), o contra-almirante Daniel Hagari.

O militar disse que o Exército e a agência de segurança israelense, a Shin Bet, têm um conjunto de evidências que mostram como a organização extremista utiliza rotineiramente infraestruturas humanitárias em Gaza para suas atividades terroristas, aproveitando-se de abrigos resguardados pelo direito internacional para proteger seus combatentes e líderes.

Se é assim, porque não abrem um buraco mesmo ao lado e depois tentam furar até lá? Há bombas com capacidade para rebentar com tudo até 30 metros de profundidade. Seria melhor que andar a destruir o país todo, metro por metro.

Talvez até desse tempo para montar uma tuneladora e ir atrás dos turras, como se tudo fosse um filme de desenhos animados. Com tanto explosivo já gasto, nas duas últimas semanas, já teriam escavado um fosso a toda a volta do hospital capaz de isolar o Hamas e dar-lhe o golpe de misericórdia.

Tudo isto é muito bonito, mas quem morre é a canalha sem nome, pois os grandes chefes vivem uma vida regalada no Qatar, embora já tenham começado as pressões para eles saírem de lá. Toda a família árabe os ajuda, mas ninguém os quer por perto. Gente fedorenta que veio das ilhas do Mar Egeu, há perto de 3.500 anos e ainda não encontrou um poiso onde ficar.

A Terra de Canaã, oferecida por Deus a Abraão, por essa altura da História do povo judeu, não parece ser a indicada para eles. Nem que paguem aluguer aos judeus eles os aceitarão. Talvez voltar para as ilhas seja uma solução. Pensem nisso!

O dia de hoje ...!

 

... acordou com um raio de sol a oriente. Nada melhor que isso para nos reconfortar depois de vários dias a chover e coisas tristes a acontecer. Quase rimou, mas não é poesia, não senhor!

Os americanos estão a concentrar uma força considerável em torno dos países árabes do Médio Oriente. Têm unidades navais, com um enorme poder de fogo, no Mediterrâneo, no Golfo Pérsico e até no Mar Vermelho. Ontem, aproveitaram a oportunidade para mandar uma ameixas escaldantes à Síria de Assad para os avisar que devem ficar quietinhos. Há quem tema que isto se possa tornar numa guerra global e esta atitude dos Estados Unidos faz acelerar e muito o ritmo cardíaco de Putin, do Erdogan e do aiatola do Irão, pelo que já faltou mais para isso acontecer.

Os judeus de Israel optaram por entrar num jogo de toca e foge, vão ao lado de lá da fronteira, dão uns tirinhos e rebentam mais uns prédios e voltam para a segurança das suas posições. Dos reféns nem falam mais, o Hamas quer 6 mil presos em troca dos 224 reféns e os judeus, sumíticos como sempre foram e continuarão a ser, acham isso um maus negócio e não acredito que o façam. Veremos se do Quatar chega uma proposta mais vantajosa e se assim não acontecer ... pobres dos reféns.

As coisas vão mal, naquele canto do mundo, mas aqui no nosso "Puto" não vão melhor. O governo do Costa não encontra soluções para melhorar a vida dos seus governados. Não concorda em aumentar os salários, seja dos médicos, dos funcionários públicos ou de qualquer outro trabalhador. Se a inflação comeu 10% do poder de compra, ele oferece 5% de aumento e ainda diz que nos está a fazer um favor. Dentro em breve um salário não será suficiente para pagar a renda ou a prestação da casa, mas continua a tecer louvores ao Turismo e ao Alojamento Local, sem perceber que foi isso que prendeu os portugueses na forca. Para piorar as coisas ainda tece elogios à emigração, vinda do terceiro mundo, que rebentou com a hipótese de o mercado de arrendamento mudar em favor dos inquilinos.

Aos portugueses não resta mesmo outra hipótese que não seja procurar uma nova vida nos países mais ricos da Europa, ou ainda em qualquer canto do mundo, onde haja uma oportunidade de escapar aos socialistas que só pensam em cobrar impostos. E depois esbanjam o dinheiro todo sem se saber como. Ao menos o Sócrates punha-o na Suíça, na conta do amigo, estes não se entende o que lhe fazem, desaparece como o fumo no espaço.

Depois do 11 de Março de 1975, juntaram-se uns quantos amigos - um deles aqui da Póvoa com quem eu me dava - e começaram a pôr bombas em casa de quem era do contra. Precisávamos dessa malta de volta para ir colocar uma bomba nuns sítios que eu não digo, mas vocês conhecem tão bem como eu. Assim, um pouco à imagem do que faz o Hamas, lá pela terra dos judeus!

Humor Negro!

 Estou de mau humor. Ontem, foi um dia para esquecer, dia de despedida de um familiar, dia de lágrimas que saem dos olhos sem ordem do dono.

Apetece-me dizer mal de toda a gente!

Do Guterres por, ao fim de tantos anos, continuar a falar um inglês à moda do Fundão. Do Hamas por serem uns criminosos sem perdão e do Bibi Netanyahu que ainda s consegue superar em falta de consciência.

Do Trump sem juízo que continua a enganar os americanos, como se estes fossem bebés de mama E do seu adversário político Joe Biden que, tal como o Pinto da Costa, já teve o seu tempo e está na hora de dar o lugar a outro com menos idade e mais capacidade para enfrentar os enormes problemas que o mundo enfrenta.

Do Putin e do Jimping, do Kim Jong-Un e do Maduro, além de muitos outros da mesma laia que não respeitam a vontade do Povo e fazem dele escravo da sua sede de poder. Se vivêssemos no tempo de Moisés, o Senhor enviaria uma praga sobre o mundo que os precipitaria a todos no inferno.

Do Costa e do Medina que só pensam no dinheiro que querem ter à sua disposição para fazer o que lhes dá na real gana. Impostos que são do mais exagerado que já se viu, seja no IVA, no IMI ou sobre o tabaco, o álcool e os produtos petrolíferos.

De todos os políticos portugueses, em geral, que estão mortinhos por arrumar o Costa para irem para o lugar dele e fazerem pior que ele. Dos ministros, como o da Saúde ou da Educação que vivem dias negros e não se antevê qualquer solução num futuro próximo.

De tosos os responsáveis na política europeia que correm para o Médio Oriente e expressam o seu apoio aos dirigentes de Israel e sem a coragem para lhes dizer que fariam diferente se estivessem no seu lugar. Eles sabem que o anti-semitismo está presente nos seus países, tal como um barril de pólvora prestes a explodir a qualquer momento.

E, por fim, do treinador do Benfica que provou ser um nabo, tanto na escolha dos jogadores contratados como na sua orientação em campo. E também do do FCP que, ontem, quando a sua equipa estava a perder já deitava fumo pelas ventas, mas no fim ria todo ufano com a reviravolta conseguida!

Luto!

 

Hoje, é um dia triste!

Há a lamentar uma baixa na minha família.

O mais velho dos meus cunhados partiu para a outra dimensão, deixando-me a mim no primeiro lugar da fila que nunca para de andar.

Faz-me lembrar uma historieta que a minha avó nos contava para enfatizar o ruim que era o inferno. Um pecador, recentemente, admitido no Reino de Satanás perguntava ao diabo:

- Quanto tempo vou ficar aqui? E o mafarrico respondia: sempre, sempre, sempre!

- E insistia o pecador: Então nunca mais vou sair daqui? E o diabo respondia: nunca, nunca, nunca!

T'arrenego Belzebu, vai agoirar outro!

Este mundo ao contrário!

 Depois de tanta celeuma vivida nas redes sociais, sobre a eleição da Marina (de Palmela) como Miss Portugal, eu nuuuuunca poderia passar ao lado deste verdadeiro problema que é tão antigo como a Humanidade, mas que continua a ser uma aberração total. Homens que querem ser mulheres e mulheres que ser ser homens - cuidado aí, quem veste as calças sou eu - porque será que Deus (no seu infinito poder) permite estas coisas?

Tornar um homem numa mulher é relativamente fácil, o cirurgião pega no bisturi e rapa fora aquele apêndice que o homem não quer entre as pernas. Dito e feito, não o querias, já não o terás mais, doravante vais ter que te sentar na sanita para fazer pipi (abomino a palavra xixi).

Não faço a menor ideia de quais serão os apetites sexuais da Marina, mas se ela era sodomizada, enquanto homem, continuará a sê-lo, agora que é mulher. Afinal ela pode querer ser mulher, mas uma vagina (no verdadeiro sentido da palavra) ela nunca vai ter. Deus destruiu a cidade de Sodoma por causa do pecado e se o nome foi bem escolhido quer dizer que ali só havia trans como a Marina.

Oh, vida cruel, a Sofia é tão bonitinha, tão bem feitinha e dizem as más línguas que não gosta de homens. Bem pode ser que seja só má-língua e que a bela Sofia não tenha ainda encontrado o testo para a sua panela - diz o povo e com razão que cada panela tem o seu testo - para ser uma muuuuuulher feliz e calar as bocas do mundo.

Eu estou velho e todo arruinado, o meu coração já funciona com pilhas, senão propunha-me já para ser a solução do seu problema. Como já disse, ela é bem bonitinha, muito fofinha e é a mulher que sabe mais de futebol, em terras lusas. Na cama, se o sono não viesse ter connosco, poderíamos discutir futebol, eleger os melhores, deixar de rastos os piores e aconselhar o Rúben Amorim a montar a equipa, de modo a dar um lugar preponderante ao Pote e ao Paulinho.

Também me chegou aos ouvidos que ela, por uma qualquer embirração não sei com quem, deixou de ser adepta do Sporting. Não faz mal, até prefiro assim, podemos discutir o plantel do Benfica e moer a paciência ao Rui Costa que gastou uma fortuna para contratar velhos e aselhas que não dão uma para a caixa. A derrota com o Boavista não se me apaga da memória!

E se, hoje à noite, não derem uma abada à Real Sociedad, não faltará quem levante os lenços brancos ao Schmidt e jure ao Rui Costa que não votarão nele nas próximas eleições. Há coisas que nunca se perdoam, não é Sofia?

A culpa é do cão!

A maldição de Cam (na verdade colocada sobre Canaã, filho de Cam) ocorre no livro do Gênesis, imposta pelo patriarca Noé. Ela ocorre no contexto da embriaguez de Noé e é provocada por um ato vergonhoso perpetrado pelo filho de Noé, Cam, que "viu a nudez de seu pai". A natureza exata da transgressão de Cam e a razão pela qual Noé amaldiçoou Canaã quando Cam pecou têm sido debatidas por mais de 2.000 anos.

Ontem à noite, a SIC Notícias transmitiu um programa que tentava explicar as razões da guerra que opõe os judeus aos árabes. Recuaram até ao fim do Século XIX, falaram da Rota da Seda, da importância do Médio Oriente para os britânicos para garantir o acesso à Índia (por terra) e das batotas feitas pela França e Inglaterra para enganar, tanto uns como os outros, árabes e judeus.

Ainda não tinha ouvido dizer que foi o Churchill o maior culpado pelo nascimento "torto" do país dos judeus, foi mais um pormenor da História para gravar no disco duro da minha memória pessoal. Para tudo o que de mal acontece no mundo é preciso encontrar um culpado e, em última análise, o grande culpado é o cão. Cão, também utilizado para definir Lúcifer (o diabo ou mafarrico) é a forma aportuguesada de Cam, o amaldiçoado filho de Noé, e a culpa de tudo o que está a acontecer em Israel é culpa dele e de mais ninguém.

O pecado que ele cometeu, escarnecendo da nudez do seu pai, em vez de o cobrir como seria próprio de um bom filhos temente a Deus, tal como também já tinha acontecido com Caim, o filho de Adão que matou o seu irmão Abel, serve para justificar a presença do mal entre os homens. Se fossem todos bonzinhos e nunca pecassem o mundo seria uma seca e ninguém precisaria de se confessar e pedir a absolvição, ou seja, a padralhada que infesta o mundo ficaria sem emprego e teria que dar no duro para garantir o "pão nosso de cada dia", mencionado no Padre Nosso que Jesus Cristo ensinou aos seus apóstolos, antes de o pendurarem na crus, no Jardim das Oliveiras.

A maldição de Cam que recaiu sobre o seu filho Canãa, é de facto a razão, ou dito de forma mais erudita, a causa remota de o Bibi ter decidido demolir por completo os prédios da Faixa de Gaza, quer estejam vazios ou habitados.

"Canaã gerou a Sidom, seu primogênito, e Hete, e ao jebuseu, o amorreu, o girgaseu, o heveu, o arqueu, o sineu, o arvadeu, o zemareu e o hamateu. Depois se espalharam as famílias dos cananeus. Foi o termo dos cananeus desde Sidom, em direção a Gerar, até Gaza; e daí em direção a Sodoma, Gomorra, Admá e Zeboim, até Lasa."

Sodoma e Gomorra, as cidades do pecado, onde Abraão não encontrou um único justo que faria Jeová perdoar os pecados e não as destruir por completo, como está agora a fazer o Bibi, armado em Deus Todo Poderoso. Que merecem castigo está mais que provado, por isso não se venham queixar. O Cam já ficou perdido no passado, agora é preciso encontrar outro a quem deitar as culpas. Talvez o barbudo do Irão ou o seu protegido que mora no Líbano, o Bibi não usa barba e, por essa razão, fica mal na fotografia!

Chuva é ouro líquido!

 Com a chegada de mais uma depressão, desta vez batizada pelo Instituto do Mar e da Atmosfera (IPMA) como Bernard, a semana de 23 a 29 de outubro será “tipicamente de outono”. Segundo o organismo, as temperaturas máximas deverão descer até terça-feira, mantendo-se, depois, “sem grandes oscilações. A chuva, contudo, será “acima dos valores usuais para a época”.

 

Se começasse a chover notas de 10 euros, vocês acham que o pessoal ia parar para as apanhar ou, pelo contrário, se queixaria que o valor era pequeno de mais para dobrarem a espinha (na minha terra chama-se assim à coluna vertebral)?

Dizem os entendidos que a água será a riqueza do futuro, feliz de quem a tiver e desgraçado daquele que tiver falta dela. Eu devo morrer antes de ver o mundo chegar até esse extremo, portanto não vou preocupar-me em excesso. Enquanto um garrafão de 5 litros custar perto de 0,75€, eu não vou preocupar-me, o aumento que o Kosta me vai dar, em Janeiro, chega e sobra para pagar isso e ficar a rir-me.

Mas quem governa tem de começar a prever e acautelar o futuro dos cidadãos desta pátria de ladrões em que cada um só não rouba o que não está ao seu alcance - veja-se o que aconteceu no Ministério da Defesa, em tempos recentes - e já deveria estar em campo a avisar a gente para reter, de qualquer maneira, a água que o S. Pedro nos tem mandado com fartura. Podem pôr bacias e baldes a apanhá-la para guardar para as épocas de seca, ou investir as suas economias num tanque (cisterna) para a guardar em maior quantidade.

Fazer o transvase dos rios, levando a água que sobra a norte para o sul, onde ela faz falta é uma solução, mas custa muito dinheiro e levará muitos anos a concretizar-se. Mas por algum lado será preciso começar e aceitam-se ideias que ajudem a resolver o problema. É uma dor de alma ver tanta água a cair do céu e só servir para aumentar o volume dos oceanos.

Há dias, vi umas fotos no Facebook que mostravam água a correr pelas ruas, na zona de Évora, e acredito que toda aquela água, de um modo ou de outro acabará no Alqueva. Mas aí já temos água que chegue e ainda temos que dividi-la com nuestros hermanos que moram do outro lado da fronteira. Eu aconselharia a criar outra represa, mais para o centro de Portugal, e desviar para lá toda a água que puderem. Todos os rios e ribeiros que correm a sul do Tejo deveriam ser canalizados, desde já, para uma «Madre de Água» que, em tempos de seca. serviria para alimentar os que estão mais a sul.

Mas quem sou eu para estar aqui a mandar bitaites a que ninguém liga a ponta de um corno? Eu tenho um pequeno poço, em casa, onde nunca falta a água por mais seco que esteja o tempo. Vivo na orla marítima, cerca de 1 a 2 metros acima do nível do mar, onde basta escavar um buraco com 1 metro de fundo e logo se enche de água. Se a falta de água se agravar como dizem, o meu poço vai ser uma espécie de conta-poupança no banco, vou sentar-me ao pé dele a vender água ao copo.

Para os judeus, hoje, é segunda-feira, mas para nós é domingo e há que ir à igreja agradecer ao S. Pedro por esta água que nos manda, por vezes em demasia, para não morrermos à sede!

E acaba assim!

Os Judeus também não são melhores

Desde que nasceu perseguiram Jesus

Talvez eles sejam entre todos os piores

Com uma coroa de espinhos o coroaram

E ainda o obrigaram a carregar com a cruz

Na qual, depois de tudo, o crucificaram

O meu soneto à guerra de Israel!

E continua!

 O Hamas é muito mau

E também assim é o Irão

Deviam levar com um pau

Até os dois caírem ao chão

Vai mal este mundo!

Alguma coisa eu queria dizer

Mas de repente fiquei mudo

Talvez seja melhor esquecer

Do que vomitar aqui tudo!

Bom fim de semana!!!

O Trotil!

 Imagino que o trotil não tardará a subir de preço. Já lá vão muitos anos e não faço ideia se há explosivos novos e mais potentes que o potente trotil que se usava no meu tempo de tropa. Havia trotil nas granadas de mão (200 gramas), nas granadas de morteiro (500 gramas), nas munições das peças de artilharia e também nas bombas de profundidade. Acredito que é este explosivo que rebenta com tudo em Gaza e com tanto consumo não tardará a aumentar o preço.

Poderemos chegar ao exagero de ele se tornar tão caro que não haja dinheiro para o comprar e aí acabarão as guerras (que alívio).

E falando de trotil, vou contar-vos um segredo que espero não saia daqui. Quando abandonei a Marinha trouxe comigo uma granada de mão (daquelas de plástico em cor verde). Seis meses depois casei e fui viver para casa da sogra. Na mesinha de cabeceira, ao lado da cama, tinha um pequeno candeeiro a que juntei a minha granada para completar a decoração.

Já tinha nascido a minha filha e ela dormia num pequeno berço encostado a essa mesinha de cabeceira. Cada vez que o meu sogro passava por ali e olhava para a granada começava a bufar como um gato bravo. Quando é que vais tirar isso daí, perguntava ele e eu respondia sempre da mesma maneia, a granada está desarmada não há qualquer perigo. Mas ele que não tinha feito, como eu fiz, um curso de minas e armadilhas, cada vez bufava mais forte e acabou por pôr toda a gente contra mim.

Com muita pena minha, vi-me obrigado a separar- me daquela recordação de guerra. Há boas e más recordações, estas gostaríamos de nos livrar delas, as outras nem por isso. Nem sei muito bem para que queria eu a granada e acabei por atirá-la para um poço que havia no quintal da casa da sogra. Anos mais tarde acabei por comprar aquela casa - que hoje está devoluta com o telhado quase a ruir - e sou dono do poço, onde repousam as 200 gramas de trotil que para lá atirei, em 1969.

Como aquilo está muito bem acondicionado numa caixinha plástica à prova de água, o trotil deve estar em boas condições e se o preço atingir um nível que me agrade, vou escavar o poço e recuperá-lo!

A quem aproveita este caso?

 

Não há como fugir à questão, ou alinhamos pelo lado dos judeus ou pelo dos muçulmanos, não há meio termo. O governo de Israel pode ter muitos defeitos, pode ser muito mauzinho, mas recuso-me a acreditar que tenham bombardeado o hospital de Gaza. Seria acreditar que o mundo inteiro, o mundo civilizado, quero eu dizer, perdeu o tino por completo e eu não acredito nisso. Já dos lados dor «turras» islâmicos eu acredito em tudo, eles são voluntários para o sacrifício extremo e esperam com isso ter acesso ao paraíso dos mártires, onde as 7 virgens esperam por eles para lhe darem a felicidade eterna.

Mais do que nunca, a guerra da comunicação tem efeitos maiores que as balas e os morteiros usados no campo de batalha. Os militares israelitas preparam-se, ordeiramente, para a invasão de Gaza e a caça aos terroristas assassinos. Estes não podendo recorrer à mesma tática optam por jogar na comunicação tentando atribuir aos judeus todo o mal que lhes saiu na rifa. E vendo que a coisa está preta para o seu lado, começam a tomar medidas desesperadas, matam alguns dos seus e deitam a culpa ao outro lado.

No dia em que o presidente Biden chega a Telaviv nada melhor que uma grande bronca como esta para marcar o «Dia da Raiva» convocado pelo Hamas, Hezbollah e quejandos. Até o Putin que está de visita ao seu amigo e correligionário Jimping levanta a sua voz para acusar o Ocidente, em especial os Estados Unidos, por este crime hediondo.

Vamos esperar pelo resultado das investigações e saber se aquilo foi um erro/acidente de guerra ou um crime a pôr às costas de um dos contendores. E se assim foi, maldito seja ele por toda a eternidade!

Mais estatísticas!

 

Estas são as estatísticas que, verdadeiramente, contam. Quantos leram e quantos comentaram, o resto são spybots que trabalham para a publicidade.

Os dois lados de mim!

Ontem, não vos escrevi nada, hoje tenho que o fazer a dobrar para não terem razões de me abandonar. Mas tenho um dilema que não sei como resolver. Queria falar do que se passa em Israel, mas temo ferir a susceptibilidade de alguns se disser que me sinto muito mais judeu que terrorista do Hamas. Eles, os judeus, clamam por vingança pelo ataque cobarde e assassínio de tantas pessoas a sangue frio. Eu faria exactamente o mesmo se estivesse no lugar deles. A Lei de Talião - olho por olho, dente por dente - parece-me a mais justa de todas e é a que os judeus querem aplicar neste caso.

Diz-se que os judeus são «O Povo de Deus», mas eu poria as coisa noutros termos. Eles são o povo amaldiçoado por Deus por O terem matado e crucificado. O Povo de Deus que foi escravizado pelo Faraó de Egipto e depois libertado por Moisés tem pago com língua de palmo pelas asneiras feitas ao longo destes últimos 4 mil anos.

O Grande Dilúvio tentou limpar o mundo afogando todos os impuros e mantendo apenas a família de Noé dentro da Arca. Mas, azar dos azares, algum membro dessa família devia estar contaminado com o vírus do pecado, afinal somos todos pecadores, e logo que a terra secou encarregou-se de espalhar o seu mal entre a humanidade.

Depois nasceu o Hitler e Deus deve ter-lhe entregue o ceptro da vingança para que matasse todos os descendentes daqueles que o tinham crucificado. Embora o Holocausto tenha sido uma coisa do outro mundo, está provado que não resolveu o problema, ou melhor, agravou-o a tal ponto que os judeus agora querem matar meio mundo para se vingarem do seu triste destino.

O meu dilema era se devia falar nisto que é o assunto do momento, ou virar-me para o futebol que tão bem nos tem corrido , desde que o malquisto seleccionador foi corrido para a Polónia (de onde já regressou sem honra nem glória). Eu não gostava dele, como muitos outros meus concidadãos, e os polacos parece que afinaram pelo mesmo diapasão.

Ontem, foi mais um dia para nos alegrar o coração, tudo correu bem. Desde o primeiro lugar no grupo, até aos 5 golos marcados e à exibição de luxo não se poderia esperar melhor. O grande problema deste seleccionador é que são tantos os craques que ele não sabe quem deixar no banco. Ontem, calhou ao Tó Silva e ao João Neves ficar de fora e isso deve ter custado imenso ao Mr. Martinez que passou a semana a tecer elogios a esta último jovem jogador do Benfica.

O resto dos jogos, nesta fase, é só para cumprir calendário e, por conseguinte, temos que dar o merecido elogio ao seleccionador por ter conseguido algo que eu já não recordo quando aconteceu, se aconteceu, no passado. Éramos obrigados a andar sempre de calculadora na mão a fazer contas aos pontos que ainda nos faltavam para o apuramento. Não esquecer que estivemos a um passo de não ser apurados para o Mundial do Quatar.

E, por fim, o dilema deixou de o ser, falei dos dois assuntos que me ocupavam a mente e se a alguém não assentar bem um dos assuntos ... contente-se com o outro.

As mulheres que me tiram o sono!

 Hoje, é domingo, em Portugal, mas uma espécie de segunda-feira, em Israel. Talvez seja por essa razão que os israelitas têm vindo a adiar o seu avanço sobre a faixa de Gaza para tratar da saúde aos terroristas do Hamas. Nada de trabalhar ao fim de semana e menos ainda no dia especial dedicado às rezas.

Mas não é desse assunto (que tem mantido as nossas tv's assoberbadas) que venho falar, o que me move, hoje, a fazer esta publicação foi um filme que estive a ver, antes de ir para a cama. Antes de desligar a televisão, faço sempre um zapping rápido para ver o que há e se vale a pena perder uma hora de sono. Foi assim que dei com um filme protagonizado por Natalie Portman e Júlia Roberts. Só por mero acaso, descobri que a Natalie - que fica muito mais bonita de cabelo preto que de loiro - é de ascendência israelita.

Como já vai para cima de um ano que só se fala da Ucrânia e de Zelensky, aquilo que aconteceu em Israel teve o condão de nos desviar a atenção daquela guerra que é o amor secreto do Putin. Os grandes amores são os que levam os homens à perdição, é bol que o Vladimir não se esqueça disso. Por essa razão eu me dedico apenas ao amor platónico e a Júlia Roberts é um dos meus objectos do amor. Mas é da Alice, personagem da Natalie Portman, que vou falar e desde já peço perdão à Júlia pela traição que isso representa.

A Alice era uma stripper de cabelo loiro e foi ela que vi durante o tal zapping da meia-noite. Mulheres com pouca roupa e bonitas, como a Natalie, tiram o sono a muitos homens e a mim também que me considero normal num mundo cada vez mais cheio de anormais e anormalidades. Fiquei agarrado ao écran da TV durante uns minutos e eis que aparece a Júlia Roberts que fazia swing com a Natalie. O desporto delas era empurrar os respectivos maridos para a outra e juntando as duas no mesmo filme acabaram por me tirar o sono.

Só vi a última meia hora de filme e logo que acordei fiz um flash back na minha Box e fui ver como as coisas começaram. Nada de especial, uma coisa muito à inglesa, tipo, fica tu com ela que eu sei que ela te ama e tudo o que eu quero é que ela seja feliz.

A Natalie começa o filme como loira, próprio de uma stripper de sucesso, e acaba como morena que fica muito bem a uma judia como ela é. Como eu também dela e só desejo que seja muito feliz, tomara que ela não tenha família, em Israel, com quem tenha de preocupar-se e a faça infeliz.

Bom domingo para quem parar por aqui a ler as parvoíces que vou publicando !!!

Revista da Armada!

 

Cada vez está pior!

No dia 13 de Outubro, publicam a revista de Setembro, quando era comum publicarem na primeira semana de cada mês a revista desse mesmo mês.

Se eu tivesse juízo nunca mais abriria esta página, mas, infelizmente, é a única maneira de eu ir sabendo quem partiu (desta vida descontente) e quem por cá continua (a amargar a falta de saúde e outras condições).

No número deste mês constam os nomes de dois oficiais que estiveram comigo, em Moçambique, durante a Guerra Colonial. Na CF2 o Floriano Cruz e na CF8 o Diniz Noivo. O primeiro era grumete, como eu, quando para lá partimos, em 1962. O segundo era sub-tenente médico e foi ele que me tratou da saúde, entre 65 e 68.

Todos os outros nomes que aparecem na lista carecem de algum significado para mim, dizem-me que pertenceram à mesma "arma" que eu e isso basta.

Longa vida e saúde aos muitos que teimam em continuar a respirar !!!

Olha o azar!

 

Hoje é sexta feira 13, cuidado com os gatos pretos!

E mais ainda com as gatas!

O Apocalipse!

Após o retorno de Abraão do Egito, o relato bíblico menciona que os habitantes de Sodoma eram grandes pecadores contra Deus. Porém, isso não impediu uma coexistência pacífica entre os habitantes de Sodoma com o patriarca Abraão e com o seu sobrinho, Ló.

Alguns escritos judaicos clássicos enfatizam os aspectos de crueldade e falta de hospitalidade com forasteiros. Uma tradição rabínica, exposta na Misná, afirma que os pecados de Sodoma estavam relacionados à ganância e ao apego excessivo à propriedade, e que são interpretados como sinais de falta de compaixão. Alguns textos rabínicos acusam os sodomitas de serem blasfemos e sanguinários.

Segundo o livro de Gênesis, dois anjos de Deus dizem a Abraão que "o clamor de Sodoma e Gomorra se tem multiplicado, e porquanto o seu pecado se tem agravado muito". Abraão, então, intercede consecutivas vezes pelo povo sodomita, e Deus, ao final, lhe responde que, se houvesse em Sodoma dez justos na cidade, ela não seria destruída.

Deus é implacável com os pecadores e o Primeiro Ministro de Israel quer seguir-lhe o exemplo. A Faixa de Gaza é uma espécie de Sodoma, onde todos são pecadores, e só há uma maneira de resolver a questão, mandar sair de lá os justos, se os houver,  e matar todos os pecadores.

Não pude evitar pensar nesta passagem da Bíblia, quando ouvi o Benjamin Netanyahu afirmar que Gaza vai desaparecer do mapa. Seria mais fácil se não habitassem ali perto de 2 milhões de pessoas. Abraão não conseguiu encontrar 10 justos para salvar Sodoma da ira de Deus e assim a cidade foi arrasada de modo a acabar com o pecado.

Israel já começou a demolição da cidade de Gaza, deitando abaixo todos os prédios onde acreditam que vive alguém ligado ao Hamas, ou são instalações dedicadas à causa deste grupo terrorista que vê as coisas por um prisma diferente, para eles a verdadeira Sodoma é Israel e por isso lutam para acabar com ela.

A Cisjordânia, assim como a fronteira norte, com o Líbano e a fronteira sul com o Egipto são um problema por causa dos maometanos que não gostam dos judeus. Na verdade Israel está rodeado de maometanos por todo o lado e nunca poderá viver uma vida descansada, enquanto não houver democracia e respeito pela liberdade de cada um, nesses países com quem partilham as fronteiras.

 Não sei como evoluirá aquele conflito, mas acredito que o desejo de Netanyahu de acabar com todos em Gaza também não se realizará. Talvez se torne numa guerra eterna, até que Deus se canse de ver o mundo como ele é e acabe com tudo. Afinal é isso o Apocalipse que está anunciado nos livros sagrados e há quem diga que a bomba atómica foi desenvolvida sob autorizada divina para lhe dar uma ferramenta que possibilite pôr fim a tudo, quando entender que já não há um único justo sobre a Terra.

Ainda as estatísticas!

 

Esta, baseada no Flag-Counter e que eu acho mais acertada que a outra que mostra 90% de visitas dos estados Unidos. Muito embora as duas devam ser consideradas, pois a outra conta clics e esta identifica o visitante pela bandeira do seu país e se ele aparecer mil vezes só conta uma visita (por dia, penso eu).

Escritores /Preferências!

 

Há escritores para todos os gostos, a Janita concordou comigo sobre o Jorge Amado, o Valdemar gosta do Paulo Coelho, o homem dos bruxedos, e eu vou falar do Daniel Silva de quem já li um bom para de livros.

Este escritor tem nome de português, mas é norte-americano, filho de emigrantes açorianos. A grande maioria dos seus livros é sobre Israel e os judeus. Ariel Sharon, chefe dos serviços secretos, é o herói e é ele que guia o famoso Gabriel através das suas aventuras na caça aos anti-semitas.

O meu filho sabe que eu gosto deste tipo de leituras e em cada Natal lá vem mais um livro do Daniel Silva. Ao fim do 3º ou 4º disse-lhe para parar, pois ao fim de algumas linhas parecia-me estar a ler o último que tinha lido.

Depois veio a série de livros do Dan Brown, a começar com o Código Da Vinci e por aí fora. No último natal ofereceu-me um casaco de malha tricotados nas máquinas de malhas chinesas que ele vende e representa, cá em Portugal. Para o próximo vai ser outa vez um livro (arranjo sempre maneira de lhe fazer chegar o recado para poupar tempo e esforço a pensar no melhor modo de gastar o dinheiro), não é uma prenda cara e agrada-me mais que um pijama, uma camisola ou uns pares de meias.

Do brasileiro Paulo Coelho Também já li alguns e recomendo. Nada que se compare com os livros do José Rodrigues dos Santos ou do Miguel Sousa Tavares que são uns chatos do caraças. No caso do JRS foi a minha filha que começou a oferecer-me os livros que eram uma espécie de auto-biografia, começando com a história dos seus pais, ou talvez avós (já não me lembro bem) e acabando com o seu nascimento, em Moçambique, quando o seu pai era o director do Hospital de Tete, já durante a Guerra Colonial. No último livro que li, «O Anjo Branco», até o massacre de wiriamu vem lá relatado.

Quando eu era estudante lia tudo o que me vinha parar às mãos (menos os compêndios de Matemática, Física ou Ciências Naturais). Os heróis do Far West americano e os livros de aventuras de Emílio Salgari preencheram a minha juventude até ingressar na Marinha de Guerra Portuguesa. Depois disso, tive que concentrar-me noutras prioridades, como montar e desmontar uma G3, fazer uma armadilha com explosivo plástico ou explorar a roupa interior das efémeras namoradas que povoaram a minha fase de mudança de franganito para galo.

Desculpem-me, já ia a descarrilar !!!

Jorge Amado!

 Não sou grande conhecedor da Literatura Brasileira, mas daquilo que conheço o Jorge Amado ocupa o primeiro lugar. Há tempos que pensava dedicar-lhe uma publicação, mas ficava sempre a pensar no que devia escrever sobre ele. Que nasceu no mesmo ano que o meu pai? Que teve uma longevidade igual a ele? Que foi um comunista ferrenho? Que todos os seus irmãos tinham, como ele, um nome começado por J? Dos livros que escreveu e que alguns foram transformados em telenovelas pela Globo? Dos lugares onde viveu?

Tudo isso era pouco para um escritor desta envergadura e, hoje, qualquer cristão pode consultar a Wikipédia e ficar a saber muito mais do que eu poderia contar. Precisava de um toque específico que desse algum valor à minha publicação. E, de repente, lembrei-me de um pormenor, era uma sua filha que fazia a revisão dos textos antes de irem para o prelo.

O último livro dele que li foi «Tocaia Grande», um romance típico da vida dos brasileiros do sertão, de onde ele era também originário. Nesse romance a linguagem usada pelo autor é pouco menos que pornográfica e conforme o ia lendo ia pensando nas frases que a revisora ia censurando ou deixando passar.

Eu também tenho uma filha (que raramente lê o que eu escrevo) e ficava a pensar que não gostaria de a ver a rever o que escrevo e riscar as palavras que achasse menos próprias. O Jorge Amado era um senhor escritor e talvez a filha achasse que aquela maneira de se dirigir aos seus leitores era o que agradava aos leitores e, por conseguinte, não cortava nada, deixava passar tudo, talvez se preocupasse apenas com o aspecto gramatical do texto que estava a rever.

Lembro-me que o primeiro livro dele que me chegou às mãos, no tempo de fazia parte do Círculo de Leitores, foi «Capitães de Areia» de que gostei bastante e me fez adoptar o Jorge Amado como um dos meus escritores favoritos. Mais tarde, influenciado pela TV, fui procurando os livros que estavam na base de muitas das telenovelas trazidas até nossa casa pela SIC. Gabriela Cravo e Canela, Dona Flor e os seus Maridos, Tieta do Agreste e alguns outros de que já nem o nome recordo.

Tocaia Grande foi publicado, mais ou menos, na data em que morreu e foi o último que li. Foi uma espécie de adeus ao autor que tinha acompanhado durante alguns anos. Li mais livros dele que dos grandes escritores portugueses, como Eça de Queirós, Camilo Castelo Branco, Júlio Diniz ou Guerra Junqueiro. Os escritores portugueses não me tentam (nem um pouquinho), antes prefiro o Daniel Silva! 

Querem matar-me do coração?

 

A crónica do jogo de hoje é fácil de escrever.

O Roger Schmidt deve ter dormido mal e inventou uma equipa que não lembra ao diabo.

O Benfica esqueceu tudo o que sabia de futebol e deu um show de incompetência, frente a um dos piores clubes da nossa Liga, que ficará para a História.

O Estoril jogou mais do que sabia, ou então tem andado a enganar toda a gente e resolveu, hoje, mostrar do que é capaz. E poderia ter ganho por 2 ou 3 a zero e o Benfica ainda podia dar-se por satisfeito por não levar mais.

Mas não quis o destino que o Benfica perdesse e arranjou um herói para aparecer em campo e, nos minutos finais dar duas cabeçadas na bola que deixaram tudo em pratos limpos. Na primeira meteu um golo na baliza do Estoril e na segunda, com o guarda-redes fora da jogada, evitou que a bola entrasse na do Benfica.

Resultado final - 1 para o Benfica, 0 para o Estoril.

E siga o baile !!!

Maçã Fugi!

Elas também possuem um prazo de validade longo comparado a outras maçãs, mesmo sem refrigeração. Com refrigeração, maçãs Fuji podem se manter frescas a até um ano. No Japão, maçãs Fuji continuam sendo best-seller insuperável. Consumidores japoneses preferem tanto a textura crocante e a doçura das maçãs Fuji (que é algo reminiscente da cobiçada pêra-nashi) que causam quase a exclusão de outras variedades, e as importações japonesas de maçã permanecem baixas. Aomori é, talvez, a região mais conhecida de cultivo de maçã do Japão. Das cerca de 900 mil toneladas de maçãs produzidas anualmente no Japão, 500 mil toneladas são de Aomori.

Tenho uma macieira no meio da minha horta que comprei como sendo da variedade «Red Delicious», mas saiu-me outra coisa qualquer que não sei identificar.

Plantada há dois anos a macieira abriu flor na Primavera e tem 5 ou 6 maçãs pequeninas que não crescem, não amadurecem e também não caem nem tem sinal de bicho.

Fui à internet ver se descobria, através de fotos ou descrições dos sabedores, qual a variedade desta maçã. Podem ver acima um curto extracto da Wikipédia que copiei, mas não me ajudou muito. Trouxe também a foto que fala em maçãs com 7,5 centímetros de diâmetro - as minhas têm metade disso - e se vendem a 0,22 € o Kilo na Casa das Frutas. Por aqui, nos Pingos Doces e outros que tais custam entre 2,50 e 3,00€. Estou a chegar à conclusão que vivo no sítio errado!

Já estamos em Outubro, muito tarde para maçãs normais, e por essa razão alguém me disse que devem ser Porta da Loja. Esta qualidade de maçãs é a mais tardeira de todas e tem cerca de metade do diâmetro da Fugi. Até pode ser, mas não me parece, pois lembro-me dessas maçãs que eram uma das prendas de Natal que a minha mãe punha no nosso sapatinho e têm uma coloração diferente destas.

Um dia destes vou colhê-las e guardá-las para ver o que acontece!

Pois é!

 

Só para complementar a minha publicação anterior, vejam de onde vem a maioria dos visitantes que aterram na minha pista particular!

Pim, pam, pum!

 Cada bala mata um, para a galinha e para o peru, quem se livra és mesmo tu!

Lembram-se desta cantilena dos tempos de escola para escolher quem ia a jogo e quem ficava de fora? Pois, hoje, ao assistir à derrota do Sporting, na Liga Europa, lembrei-me disto. Primeiro entrou o Benfica em campo e foi derrotado, depois foi o Porto e toma lá disto a ver se gostas - o Sérgio não gosta nada e o remédio e dizer que a culpa foi do árbitro - e para terminar entra em campo o Sporting que, em Portugal, vai em primeiro e pum, lá se foi também pelo mesmo caminho dos outros.

Ainda faltam muitos jogos e não vamos acabar a prova sem fazer pontos, disse o treinador do Benfica, e eu espero que ele tenha razão. Que houve muitos casos de decisões duvidosas do lado dos árbitros é uma verdade inquestionável, mas isso de dizerem que é por Portugal ser muito pequenino e as decisões caírem sempre para o lado dos maiores, não concordo nada.

Uma coisa não há maneira de negar, o Benfica foi dos três o que mais investiu no plantel e parece, à primeira vista, que isso não se vê em campo. Porque será não sei, mas tenho que dar algum crédito ao treinador do Porto que com os velhos e aleijados do costume consegue resultados surpreendentes. Onde está o segredo eu não sei, mas é um caso digno de ser estudado.

Hoje não tinha a mínima intenção de voltar aqui, mas essa coisa das 3 derrotas do futeluso fizeram-me mudar de opinião. E para além disso, há outras duas coisas que quero mencionar. A primeira tem a ver com os comentários, eu não tenho o costume de entrar em diálogo com os comentadores. Não sei o que pensarão eles da minha posição, mas acho que vou continuar assim. Se houver algum recado que lhes queira transmitir, fá-lo-ei nos seus blogs e no caso de não os terem, poderei abordar o assunto numa das minhas publicações seguintes.

A segunda coisa e que já devia ter mencionado ontem, é o contador de visitas (que podem ver aqui, na coluna da direita) ultrapassou o segundo milhão e vai, agora, a caminho do terceiro. Se fosse verdade, eu deveria ficar todo vaidoso, mas não acredito que o seja. A Google cria visitantes fantasma para animar a malta, ou por outra qualquer razão que desconheço, pois eu tenho quase a certeza que nem a 100 visitantes por dia chego, quanto mais a 1000 e números ainda muito superiores que, em tempos passados, faziam avançar aquele contador à velocidade da luz.

O negócio da internet é a publicidade e os blogs fazem parte dessa rede que cria conteúdos e faz oscilar o preço a pagar pelos anunciantes. Não sei como isso funciona, nem me vou preocupar com tais minudências, mesmo sabendo que só uma dúzia de pessoas lê o que escrevo já me dou por satisfeito. Se nos blogs houvesse um sistema de likes, como há no Facebook, que fosse mais simples de operar que o sistema de comentários do Blogger, estou cero que saberia com maior exactidão quem por aqui passa.

E com isto me vou que são horas da caminha e eu sou muito cioso da ordem que parece falhar na nossa república. Na minha casa e na minha cabeça, os dias são para se aproveitar e as noites são para dormir, é assim que a natureza funciona, quando o sol vai alumiar a outra metade do mundo, esta metade descansa.

E nasceu Portugal !

Há muitos anos que abandonei a Escola para me lembrar do que dei em História de Portugal e duvido que houvesse grande interesse no Tratado de Zamora, coisa de Monarquia, quando todos lutavam ainda para impor a República, em Portugal.

Confesso que me sinto pouco republicano, para mim república é sinónimo de desordem. República é um sistema em que tudo manda e ninguém obedece, a exemplo do que se passa agora em Portugal. Não falta quem mande, mas de pouco serve, pois quem não aprendeu boas maneiras não entende onde começa e acaba a sua liberdade. E assim se vai pisando e escamoteando a liberdade dos outros.

A respeito da comemoração do feriado do 5 de Outubro, lembrou um filho da escola que vive em Moçambique que devemos comemorar o Tratado de Zamora e não a Implantação de República, pois foi nessa data, em 1143, que Portugal se tornou um reino de facto e o nosso D. Afonso de Portugal foi reconhecido rei deste pedaço da Península Ibérica.

De facto, a mim pouco interessa que uma cambada de arruaceiros tenha assassinado o rei D. Carlos e o seu filho primogénito para dois anos mais tarde instaurar a república e começar a desgraça pública que ainda hoje vigora. O abandono da Assembleia da República pelo André Ventura e os seus colegas do Chega, acontecido esta semana, é um bom exemplo do que é uma república.

Eu reconheço que a realeza tinha entrado por um caminho errado e tratava muito mal os seus súbditos, mas não ficámos nada melhor, depois de D. Manuel ter fugido para Inglaterra. Desde essa data até eu nascer, viveram-se na Europa duas grandes guerras e isso não ajudou nada a melhorar a situação dos portugueses. Depois disso veio a descolonização de África, em que todos os colonizadores europeus tiveram que regressar a casa e isso só nos empurrou mais para o fundo.

Teria sido melhor se tivéssemos tido um rei ao leme da Nação? Nunca o saberemos, mas a situação que vivemos, hoje, em Portugal, debaixo do jugo socialista não é melhor do que aquela que viviam os nossos antepassados no reinado de D. Carlos. Casa, Pão, Saúde, Habitação, cantavam os comunistas na época do 25 de Abril e tudo isso falta aos portugueses, passados quase 50 anos.

Os nossos vizinhos espanhóis, depois de um período conturbado, de perto de 50 anos, em que o fascismo governou o país, tiveram a coragem de ir buscar o herdeiro do trono e pô-lo à frente dos destinos de Espanha. Ainda assim continuam hoje, com o rei D. Filipe VI no governo e a vida corre melhor aos espanhóis que aos portugueses.

E mais não digo, cada um festeje o que quiser.

Viva a Monarquia!

Viva a República!

O futebol na TV!

É sabido que o futebol é um grande negócio que movimenta milhões de euros. Não pode, por isso, estar desligado das TV's, ou melhor dizendo, as TV's não podem viver sem ele. Ele gera receitas e tem muito a ver com as audiências, ou seja, cuidado com o bicho!

A saída do Aníbal Pinto da equipa de comentadores desportivos da CMTV deu azo a uma enormidade de comentários nas redes sociais. Ninguém pode com ele, com aquele modo de falar, à moda de Campanhã, e as suas atitudes de provocação a todos que não são do FCP. Eu também não, boa viagem, já vais tarde!

Isso levou-me a vir aqui deixar duas ou três considerações sobre o assunto. As TV's acharam por bem contratar um comentador simpatizante de cada um dos 3 grandes clubes, Benfica, Sporting e Porto. Em princípio isso não deveria ser problema, mas se faltar a boa educação a qualquer deles, temos o caldo entornado.

Na Sic Notícias estão os velhinhos Ribeiro Cristóvão, David Borges e Joaquim Rita. Desses não se pode esperar mau comportamento, são gente de educação à moda antiga. O David Borges, de vez em quando, estica-se um pouco, mas nunca cai na ordinarice.

Na RTP 3 são todos muito snobs e querem ser vistos como gente de outro nível e, na minha opinião, só o portista destoa do conjunto, sofre do mesmo mal do Sérgio Conceição, tem que ganhar sempre e quando não ganha a culpa é "sempre" dos adversários ou, em última análise, da equipa de arbitragem.

Na CNN/TVI é uma equipa de jovens doutorados que primam por estar sempre em desacordo. Neste caso não é é conhecida a sua inclinação clubística e se a têm disfarçam muito bem. São dois rapazes e duas raparigas, O Bruno e o Diogo, a Sofia e a Mariana. O Bruno é brasileira e vive o futebol à moda do Brasil, sempre que os atletas são originários do seu país ele sente-se com a corda toda para falar do que eles valem, do que fazem e do que deixam de fazer. A Sofia é a menina sabe-tudo que veio do Canal 11 por desavenças com o Pedro Sousa e para mim a melhor comentadora de futebol, em representação do belo sexo. A Mariana é raro aparecer e muito comedida nas suas palavras, mas percebe-se que ela sabe do que está a falar. Já o Diogo - que não me caiu no goto - tem a mania de discordar de tudo o que dizem os seus colegas. O Bruno prefere calar-se para não lhe dar corda, mas a Sofia não se fica e defende as suas teorias até ao último alento.

A CMTV tem uma equipa enorme, 4 comentadores de cada vez que se vão revezando ao longo da semana. Os moderadores são três, Duas Marianas, a Águas e a Belo, e o Paulo catarro. Como as sessões são mais agitadas que a guerra na Ucrânia, eles lá vão desempenhando o seu papel o melhor que podem, embora o resultado final seja uma tristeza. Há ainda uma terceira moderadora que aparece menos vezes e é de que gosto mais, mas não lhe sei o nome. Quanto aos comentadores, nem sei por onde começar, o Amaral (portista) e o Calado (benfiquista) são os mais embirrentos, por vezes parecem querer chegar a vias de facto. Os afectos ao Porto são os piores, com o Aníbal Pinto e o Rodolfo Reis na frente, na retaguarda o Amaral e o Queirós. Os sportinguistas  são uma mistura de cromos que tenho alguma dificuldade em catalogar. Do lado do Benfica é o Calado, antigo jogador, e de vez em quando um ou outro cromo, como o badocha do Guerra, que pouco acrescentam ao programa. Há um dia da semana em que aparece o António Figueiredo que sabe dizer duas coisas e vale a pena ouvir.

Muito mais haveria a dizer, mas é assunto de pouco interesse para a maior parte das pessoas, pelo que me abstenho de continuar. A noite já vai alta e mais me vale desligar a maquineta e mergulhar no vale de lençóis. Só me faltou acrescentar que o substituto do Aníbal Pinto é o Manel Serrão, conhecido empresário do Porto, que em tempos foi comentador da TVI e fala alto que se farta!

O hábito não faz o monge!

A minha neta que fez 18 anos, na passada semana

Ditados à parte, sinto-me um verdadeiro monge, em minha casa. O hábito é o pijama, peça de vestuário com que acordo e mantenho no corpo até voltar para a cama, não todos os dias, mas em muitos dias que não desperta em mim o ânimo para fazer alguma coisa. Cada vez me puxa mais ficar sentadinho no sofá e não pensar em mais nada.

Durante o setembro transacto, ainda sachei e plantei a minha horta, mas já avisei que foi a última vez. Plantar árvores para fazer sombra e não deixar as ervas daninhas tomar conta de tudo é o máximo que prometo, daqui até ao fim da vida. E depois tenho meu cão que é um brutamontes e corre como um cavalo partindo tudo que lhe aparece pela frente.

Já vamos no 2º dia de Outubro e as estatísticas do meu blog mostram que tenho estado pouco activo. Pudera, sentado no sofá não dá jeito nenhum para escrever e jogar ao sudoku no telemóvel é mais fácil e cansa menos o bestunto. A comunidade de bloggers que conheço reduziu drasticamente e já me sinto como se fosse o último Moicano. Foi por essas razões que decidi pegar no meu novo computador e sentar-me na varanda, aproveitando a temperatura de verão, e escrever duas ou três frases, mesmo que sem um conteúdo que mereça um Nobel.

A minha sessão de TV, ontem à noite, dividiu-se em 3, começando com duas horas e tal de futebol, um bocado de troféus na Sic, também uma espreitadela à Cristina da TVI, só para me rir dos vestidos que ela manda fazer e das extensões que teima em pendurar no cabelo, para terminar na CMTV para ver o que dizem aqueles artolas sobre a jornada do fim de semana. Os comentadores afectos ao Porto são os mais desbocados, não há quem os ature. No campo o Porto quer ganhar sempre e a qualquer custo e na TV os comentadores regem-se pelo mesmo diapasão.

Mas tinha prometido a mim mesmo não falar de futebol, nesta publicação, e peço desculpa pela minha escorregadela. Haverá tempo para isso, amanhã à noite, depois da prestação do Glorioso face ao Inter de Milão.

Amanhã tenho que levantar ferro e arranjar disposição para fazer os exames que me receitaram no cardiologista para ver se a máquina está em condições de aguentar mais uns quilómetros. Na próxima semana vai ser Oftalmologia e, se correr bem, será marcada a cirurgia às cataratas do olho esquerdo. Na semana seguinte, consulta de Diabetes para ver se tudo continua sob controlo, como tem andado nos últimos anos.

Já informei a minha médica de família, uma rapariga nova e franzina que parece um junco à beira-rio, que me sinto um morto vivo. Comprimidos para tudo e mais alguma coisa para evitar que eu morra e ela perca o cliente. Um dia vou parar, disse-lhe eu, estou farto de encher a barriga aos farmacêuticos e para mim só dores e pouco mais. Os lisboetas queixam-se dos alugueres muito caros, eu da conta da farmácia. Como dizem os brasileiros, melhor gastasse o dinheiro em cerveja e churrasco e depois morrer feliz!