A chuva teima em não cair e os fundos das albufeiras aparecem mostrando aquilo que há anos não se via. Já uma vez, há cerca de 25 anos, fui até ao Gerês para ver a aldeia de Vilarinho das Furnas a emergir das águas da barragem. Hoje, gostaria de lá voltar, mas não o faço porque para ver aquilo que me interessa é preciso andar meia hora a pé, pela margem da albufeira, e não tenho pernas para isso. Pelo que dizem a albufeira está muitíssimo mais vazia do que na altura em que lá fui. Com um dia de sol brilhante, como está hoje, seria um belo passeio pelas encostas da serra do Gerês. Deixo-vos aqui algumas imagens para verem o que perdem.
Vista com um nível médio de água
Uma das fontes de alimentação da albufeira
Com a neve cobrindo as montanhas em redor
Este deve ser o aspecto actual das margens da albufeira
E aquilo que a seca nos mostra
Aldeia de Vilarinho das Furnas fora de água
É realmente preocupante, isto talvez sirva para se avançar com o aproveitamento da pouca chuva que vai caindo, eu tenho uma caleira no telhado do meu armazém que leva a água das chuvas para o depósito, que rega a minha horta e mesmo que a chuva seja pouca dá para ficar cheio, isto foi só um pequeno exemplo! E o meu poço já recuperou, (no aproveitar está parte do ganho).
ResponderEliminarEssa aldeia ficou submersa pela água da barragem aí construída. Será que o governo de então mandou construir uma outra aldeia para a população que nessa habitava, como fizeram no Alqueva?
ResponderEliminarEstá ficando bicudo,
se assim continuar
sem água o futuro
vai ser má de gramar!
A Aldeia da Luz, no Alqueva, é caso único. No Gerês indemnizaram as famílias que lá viviam e estas foram morar para outro lado. Acredito que alguns até podem ter ficado felizes por sair daquele buraco.
EliminarFoi inaugurada em 1972, já depois de o António de Santa Comba ter batido as botas. lembro-me da polémica que existiu por causa da mudança das famílias, mas era ainda o tempo de não se poder refilar muito.
EliminarVá lá, vá lá, já não foi mau de todo,
Eliminarpor algumas indemnizações terem recebido
porque Marcelo Caetano era mais amigo do povo
no tempo do António sem nada corridos teriam sido!
A última vez que lá fui há uns 4/5 anos, não vi absolutamente nada a água cobria tudo.
ResponderEliminarAbraço