quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

O Homem, rio e barragem !


Há já alguns dias que andava cismado se a barragem do rio Homem, no Gerês, estaria tão vazia que deixasse a descoberto a antiga aldeia das Furnas. Vai daí, ontem, meti os pés ao caminho e fui lá espreitar. Como se pode ver por esta imagem, não tem qualquer semelhança com as barragens do Alentejo e Algarve, há muita farturinha de água. E da aldeia das Furnas ... nem sinal!


Nota-se, pelas marcas deixadas no paredão, que já tem estado bem mais cheia, mas com a falta de chuva que nos tem afligido nos últimos tempos não admira nada.


Com tudo aquilo que se tem falado, a respeito da falta de água, é uma alegria deitar os olhos a um panorama desta natureza, água a perder de vista. Até mata a sede só de olhar para ela.


A outra coisa impressionante que se vê na Serra do Gerês é a quantidade de rocha granítica que aflora à superfície. Quantos milhões de anos teriam sido necessários para a água da chuva ter varrido dali toda a terra que cobria aquela penedia?
Também a vegetação do Gerês, onde não abundam pinheiros nem eucaliptos, é bonita de se ver vestida com as suas cores outonais. Um verdadeiro regalo para os olhos. Em tempo de chuva, ou com neve, não deve ser assim tão agradável, mas com o sol brilhante que o último dia de inverno nos proporcionou, ontem, foi uma pequena maravilha a minha viagem pelas veredas da serra.
Não há nada como a natureza e a paz que lá se respira!

4 comentários:

  1. Ora aí está uma boa e saudável maneira de esquecer as coisas más de 2017! Então e o petisco do almoço? Não falaste dele! Hoje não vás à Catalunha.

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    1. Naqueles sítios só se pode comer carne e barrosã, pois claro!

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  2. Boas
    gosto muito dessa zona e já não vou lá há muito tempo , se calhar é para não me encontrar com o CR7 , pois a minha casa de ferias é mesmo encostada á dele . HIHIHIHI quem me dera !!
    JAFR

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  3. Enquanto o Norte é bafejado pela humidade,
    O Sul é mais fustigado pela prologada seca
    mas, não tanto como o Alentejo é o Algarve
    lá o vento menos sopra do que na charneca!

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