O grande dia!

Hoje, as bebidas são por minha conta!!!

A Mulher!

O que faz uma mulher no meio de uma plantação de soja?

Isso nem se pergunta, hoje é o dia da mulher, e ela pode estar onde quiser!

Homens e mulheres não se dão muito bem uns com os outros, mas não conseguem viver separados, essa é que é essa. Por isso, vamos lá aprender a viver como deve ser, como mandam as regras e com muito juizinho.

Valeu?

Fanatismo religioso!

Hoje é a primeira quinta-feira de Março. Missa e comunhão obrigatória para todos os católicos, tal como também na primeira sexta-feira e primeiro sábado de cada mês. Três dias de trabalho, nas zonas rurais, o que obrigava a um horário especial na igreja e sacristia.

Os párocos das aldeias minhotas, antigamente, massacravam os seus paroquianos com ritos que mais pareciam castigos para merecer o céu, o tal lugar para onde vão os bons no fim da vida. Como a vida no campo começava com o nascer do sol, era preciso tratar dos ritos da igreja antes disso, senão não havia que fosse à igreja. É que ao trabalhinho não se podia dizer que não, disso dependia o pão nosso de cada dia.

Por essa razão fui ensinado, desde os meus 6 anos de idade, a saltar da cama às 6 da matina e apresentar-me na igreja para assistir à missa, ir à comunhão, etc. e tal, tudo aquilo que o Senhor Abade se lembrasse de nos obrigar a fazer. Depois disso era correr até casa, engolir o pequeno almoço (garanto que era mesmo pequeno, nunca vi nada tão pequeno assim) e correr de novo até ao adro da igreja, onde ficava também a escola, e tentar que sobrassem alguns minutos para a brincadeira, antes de começarem as aulas.

Mas aquilo que me trouxe isso à lembrança, hoje, foi a chuva e o frio que fazia logo de manhã. Sair da cama e ir para a rua, debaixo de chuva e frio, às seis da manhã era de doidos, ou melhor dizendo, de fanáticos da religião. Da casa onde nasci até à estrada que levava à igreja eram aí uns bons 500 metros de caminho esburacado pelas rodas dos carros de bois que se enchiam com a água da chuva, logo que esta começava a cair. A essa hora não se via um palmo à frente do nariz, especialmente em dias de chuva, pelo que nos servíamos de uma "lumieira de palha" para iluminar o caminho e evitar as poças de água.

Já estão a ver a cena, não é verdade? A família toda em fila indiana e um dos adultos, normalmente era a mãe, de lumieira na mão a tentar guiar a gente pelos sítios mais enxutos, coisa pouco menos que impossível em alguns trechos desse caminho. Cem anos que eu viva nunca hei-de esquecer!

Como resultado dessas experiências, eu nunca ensinei nem obriguei os meus filhos a irem à igreja. Expliquei-lhes que havia muitas religiões, entre elas a católica, e que deviam tentar aprender o máximo possível sobre todas elas. E quando chegassem à idade adulta, então poderiam escolher aquela que lhes parecesse a mais acertada.

Cada um sabe de si e quem não deve não teme! 

Que falta faz o Ronaldo!

Desde que o D. Florentino decidiu deixar sair o Ronaldo, a troco de uns poucos milhões, que tudo tem corrido mal ao Real Madrid. Atrasadíssimo no campeonato, fora da Taça do Rei e, agora, eliminado da Liga dos Campeões, a situação não poderia ser mais preta. Há poucos dias perdeu, em casa, com o Barcelona para a Taça e para o campeonato, o que deixou os adeptos merengues muito insatisfeitos. Para cúmulo da desgraça, perdeu, hoje, por 4 bolas a 1 com o Ajax de Amsterdão e novamente perante o seu público. Uma verdadeira desgraça! Que falta fazes, Ronaldo!

Depois destes resultados o treinador pode fazer a mala e ir à procura de outro emprego. E o José Mourinho, de quem se diz que já tem um pé lá dentro, tem o caminho facilitado. É um grande risco que ele corre, pois não falta, em Madrid, gente que o odeia de morte, mas a perder ele nunca fica. Se os resultados não aparecerem e o quiserem despachar de novo, lá vem ele com uma saca cheia de euros outra vez.

Na imagem acima podem ver o filho de Ronaldo que já treina uns penalties, umas bicicletas e outras coisas em que o pai é artista. Por falar nisso, amanhã, haverá um Juventus-Real Madrid para quem gosta destas coisas, em que a equipa italiana vai ter que se esfarrapar toda, pois perdeu na 1ª mão por 2 a 0 e virar este resultado não é nada fácil. A Juventus precisa de um Ronaldo muito inspirado, ou então amanhã diz adeus ao sonho que a fez ir roubar o Ronaldo ao Real Madrid.

Amanhã veremos, eu não vou perder esse jogo por nada deste mundo!

1ª semana de Março!

Estava aqui a dar corda aos meus neurónios para ver se me vinha algo à ideia de que vos pudesse falar, hoje, sem ser sobre o Carnaval e as curvas das mulatas brasileiras que ocupam os pensamentos de todos os homens (ou quase todos) à face da Terra. Os homens pensam nelas e elas em que pensarão? Não faço a menor ideia e não quero ser indelicado ou parecer machista, por isso ... vamos em frente que atrás vem gente!

A primeira semana de Março de 1962 foi uma espécie de tiro de partida na minha vida pessoal. Além de ter completado 18 anos (nessa altura ainda não se era maior de idade aos 18) no dia 9, foi também o nascimento da minha cunhada mais nova que marcou essa semana. Tinha sido convidado para ser o padrinho, mas o meu alistamento na Marinha fez com que esses planos fossem alterados.

Tinha recebido ordens para me apresentar no Corpo de Marinheiros, no dia 8 de Março, e como a viagem era longa, pus-me a caminho no dia 7, de maneira a estar na Doca da Marinha, às 7 da manhã, conforme ordens recebidas. Portanto às 7 da manhã do dia 8, foi a hora oficial do meu ingresso na Armada Portuguesa. Desde esse dia até 20 de Maio de 1968, andei por conta dela e foi ela que me pagou todas as despesas. Coisas há de que gostei, outras nem tanto, mas a vida continuou até aos dias de hoje e não adianta refilar.

Na sexta-feira dia 9, completei os meus 18 anos, cortaram-me o cabelo à máquina zero, enfiaram-me dentro de uma farda de cotim (cor se alumínio), onde caberiam dois como eu - pesava nessa altura 63 kilos -  e depois do jantar puseram-me a caminho de Vale de Zebro, dentro de um camião de caixa aberta e bancos corridos de madeira, para passar o primeiro fim de semana da minha vida num campo de treino militar.

O sábado, dia 10, aparece na minha Caderneta Militar como o dia em que ingressei na Marinha, quer dizer que os dois dias anteriores não contaram para nada, nem fui civil nem fui militar. Se fosse agora, isso não seria possível, pois o sábado não é dia útil nem podem ser registados nele quaisquer actos oficiais, mas nesse tempo, o sábado era um dia de trabalho igual aos outros.

E, para terminar, recordo ainda que não trabalhei nessa primeira semana de Março do ano de 1962. Tive que despedir-me da empresa têxtil, onde trabalhava, no fim de Fevereiro, por causa da apresentação na Marinha.

E vocês? O que fizeram nessa semana? Têm alguma ideia?

Espremam bem os neurónios a ver o que eles vos revelam!

Ora aí está!

Custou muito, foi preciso mandar o Rui Vitória para as Arábias, mas, finalmente, conseguimos. Aí está a classificação como nós, os amantes do clube da águia, a desejamos, com o Benfica lá em cima e a olhar para baixo a admirar a pertinácia de quem o persegue. Eu sei que há muita gente que não concorda comigo, mas eu diria que assim é que está bem, o primeiro lugar é de quem o merece e não de uns trauliteiros quaisquer que não têm classe para tanto.

Doravante, vai ser uma luta para nos mantermos lá em cima, mas para quem tem espírito de campeão isso não custa nada. E a presente equipa do Benfica tem suficiente sangue encarnado, gerado na Academia do Seixal, para lhes garantir o sucesso!

Está frio e feio!

Não sei como é que as "meninas" aguentam o frio! E sem a pele à mostra não é Carnaval nem é nada!
O tempo está com cara de mau, o vento sopra forte e a chuva, embora pouca, é gelada. Isto não se parece nada com o Brasil, onde o Carnaval é rei.

Fora o árbitro!

As coisas não correram tão mal como eu temia. O árbitro fez o melhor que podia, muito embora me pareça que foi um pouquinho mais azul que vermelho. Segundo ouvi dizer, ele é benfiquista e teve medo de ser acusado de estar a beneficiar o clube do seu coração.

Os maus da fita foram o Pepe e o Filipe, do lado do Porto, e o Samaris e o Gabriel, do lado do Benfica. Todos eles fizeram muitas mais faltas do que aquelas que lhes foram apitadas e talvez merecessem ter acabado todos na rua com dois amarelos. Acabou por ser expulso apenas o Gabriel por ter empurrado o Octávio, quando foi este que fez a falta e provocou todo aquele sarilho. O Brahimi ainda deu uma estalada na cara do Ruben Dias que o árbitro (e o seu fiscal de linha) fez que não viu, senão poderiam ser mais as expulsões.

Para o que importa o Benfica foi mais eficaz, trouxe os 3 pontos e passou para o 1º lugar da classificação. O Serginho foi obrigado a baixar a bolinha, coisa que lhe dói mais do que arrancar um dente a sangue frio e corre o risco de sofrer mais um desgosto na próxima semana ao receber a Roma. Se os italianos vierem preparados para jogar para um 0 a 0, o Porto vai ver-se grego para sair do aperto. E se isso acontecer, o Sérgio vai começar a ver a vidinha dele a andar para trás.

Quanto ao Benfica também tem que preparar-se para enfrentar os croatas do Dínamo de Zagreb que não lhe vão facilitar a vida. Acredito que a vitória de hoje foi uma enorme injecção de moral que pode ajudar a equipa a ganhar o jogo aos croatas e, como diz o Bruno Lage, treino a treino, jogo a jogo se vai conseguindo levar a água ao nosso moinho.

Gosto do Bruno, parece-me um rapaz humilde que sabe o que está a fazer e merece toda a sorte do mundo!

Finalmente estamos em primeiro! Carrega Benfica!

Rir é o melhor remédio!

Temos pela frente 3 dias de Carnaval em que, custe o que custar, é preciso mostrar cara alegre. Quase como na cerimónia do casamento se diz, na saúde e na doença, na miséria ou na riqueza, com vontade ou falta dela, no Carnaval há que fazer das tripas coração e rir, mesmo que a vontade seja de chorar. A partir das 00.00 horas da próxima quarta-feira já se pode voltar a chorar à vontade.

É assim a porca da vida, passamos a maior parte da nossa vida a fingir aquilo que não sentimos e não vale a pena disfarçar. Tenho ouvido dizer que as crianças não sabem mentir, quando falam dizem sempre a verdade e aquilo que sentem. No fim da vida as pessoas voltam a ser como as crianças, andam de gatas, mijam-se todas e ... dizem sempre a verdade. Depois de ter vivido 3 quartos de século eu estou a caminho desse estado de (corpo e) alma! Acreditem em mim! 

Conversa mole...!

... para boi dormir!

Perguntaram aos dois treinadores se o jogo de amanhã é decisivo e ambos responderam do mesmo modo - importante sim, mas decisivo não. E eu acho que estão ambos a mentir com quantos dentes têm na boca. Isto porque é quase certo que aquele que ganhar o jogo de amanhã será o campeão da presente época.

Eu não tenho grandes expectativas, pois não confio que a arbitragem faça o seu papel. O Benfica têm um plantel mais forte em habilidade e o Porto em brutalidade. E sendo assim, o papel do árbitro é duplamente importante, pois cabe-lhe a ele estancar a brutalidade posta no jogo, coisa que não tenho visto fazer. Do lado do Benfica há um Samaris ou um Ruben Dias que mal metem um pé com mais violência levam logo com o cartão. Do lado do Porto é vê-los fazer isso repetidamente e o árbitro a ficar sem fôlego para soprar o apito. E eu a questionar-me porque raio será que isso acontece.

Ir ao Dragão e sair de lá com os 3 pontos não é coisa fácil e eu sei isso. Mas tudo o que eu queria é que não fosse um jogo prejudicado por más decisões do árbitro de campo, ou pior ainda por más ajudas do VAR. Que fosse um jogo limpo e que ganhasse a melhor das duas equipas em campo. E se o melhor fosse o Porto, paciência, ninguém morreria por causa disso.

O Benfica tem um melhor ataque e o Porto uma melhor defesa, amanhã veremos como essas duas potencialidades jogam em campo e quem levará a melhor. Por enquanto não vale a pena levar os meus vaticínios mais longe. E nunca me esqueço daquela frase do João Pinto que ficou famosa - prognósticos só no fim do jogo!

Já é Março!

Decidi que hoje era dia de rapar o cabelo, o pouco que me resta. Pus-me a caminho do barbeiro, cerca de 750 metros para lá e outros tantos de volta, e cheguei a casa mais morto que vivo. Custou-me mais esta viagem que a muita gente ir a Fátima a pé!

E, como não me sinto na melhor forma para vos dar ânimo, vou deixar aqui alguns provérbios de Março que convém ir passando de boca em boca, antes que fiquem esquecidos para sempre.

Bom fim de semana!

Bom Carnaval!

Cliquem na imagem para melhor leitura

Dia da fundação!

Acta da fundação do Benfica

Nome dos sócios fundadores

Nomeação da (Comissão) 1ª Direcção

Aconteceu na Farmácia Franco, na Rua Direita de Belém, Nº 147, em 28 de Fevereiro de 1904, há exactamente 115 anos.
Velhinho Benfica! Viva!

Dois trengos!

A palavra "trengo" existe em português, é pouco usada, mas existe. O sinónimo mais conhecido é "totó", mas palerma também não fica nada mal. Na zona rural, aqui à volta da Póvoa, é muito frequente ouvir pronunciar essa palavra, mesmo em jeito de brincadeira ou provocação.

- Estás trengo de todo, pá! Até parece trengo! Está trenguinho de todo!

Bem, pus-me a olhar para a cara destes dois anormais que vêem na imagem e foi esse adjectivo que me saiu pela boca fora, dois trengos a querer controlar o mundo com uma bomba atómica na mão.

- Olha que a minha é maior que a tua!

- Experimenta e verás o resultado, quando a minha te estourar em cima da cabeça!

Tinham combinado ir almoçar juntos, mas como a conversa azedou cada um foi para o seu lado. Pode ser que o jejum ajude a clarear as ideias!

Maldito esqueleto!

Em tempos, eu tive uma casa com uma garagem que tinha um portão de correr sobre um varão de ferro cravado no cimento do piso. Na parte superior tinha um sistema de roldanas que deslizavam sobre uma barra de ferro cravada no tecto. Para abrir empurrava-se o portão e ele ia girando para o lado até ficar encostado a um das paredes laterais. Imagino que conhecem isso e não vale a pena perder tempo com mais explicações.

O que importa aqui dizer é que tinha que andar sempre com uma vassourinha a varrer as areias e uma lata de óleo queimado a pincelar as roldanas e o varão, senão não havia quem fosse capaz de abrir e fechar o portão. Quando sentia que o portão deslizava mal e estava sem paciência para a devida manutenção, deixava o carro na rua e pronto, problema resolvido.

Estava aqui sentado a pensar na vida e nas dores que a tornam num inferno e lembrei-me desse velho portão que posso comparar ao meu esqueleto. Tenho que andar com ele sempre debaixo de olho, dar-lhe a manutenção necessária ou ele deixa-me ficar mal. Tem areia nas engrenagens, falta de óleo nas dobradiças e só anda quando quer. Ainda me lembro de comprar uma lata de "massa consistente" e encher as rodinhas do portão com aquilo e era vê-lo deslizar. Até com um dedo o conseguia empurrar.

Que pena não poder aplicar essa solução às minhas desgastadas articulações!

Outra coisa que me tem baratinado a cabeça é a altura do carro. Como diz o ditado, para baixo todos os santos ajudam, sentar-me é fácil. O problema é na hora de sair do banco e endireitar o esqueleto em cima das pernas. Uma pequena grua, montada no tejadilho do carro, talvez resolvesse a situação, mas como é uma solução difícil de levar à prática, estou a pensar investir neste carrinho que vêem na imagem. A posição de condução é bastante mais elevada e, na hora de sair do carro, é só girar o corpo e pôr os pés no chão.

Só tem um pequeno problema, não tenho coragem de gastar os 24 mil euros numa coisa a que vou dar tão pouca serventia. Analisando a questão do custo/benefício, o investimento não é aconselhável!

Mais uma vitória!

Mais um jogo, mais uma vitória, desta vez por uns convincentes 4 a 0. E mais uns quantos falhados sem qualquer explicação.

A perseguição continua. Esta é a semana do tudo ou nada. No próximo domingo já saberemos se o Benfica tem hipóteses de ser campeão, ou se, por outro lado, é o FCP que pode encomendar as faixas e começar a festejar.

O Sporting voltou a empatar e está cada vez mais longe dos primeiros. E eu estou tão cheio de dores nas minhas articulações que não devia estar preocupado com estas ninharias e sim em procurar alívio para elas. Mas que hei-de fazer, o benfiquismo é uma doença que não tem cura.

Benfica forever!!!

Uma rotina de velhos!

Mais uma vez a caminho do hospital, mal me levantei da cama. Desta vez foi por causa das enzimas do fígado que andam descontroladas. E logo eu que não gosto nada de ser controlado! Já saí da Marinha, porque não gostava que me andassem sempre a controlar. Se fazia a barba ou deixava de fazer, se trazia a roupa limpa e alinhadinha, se mantinha uma postura militar no posto de sentinela, se cumprimentava os superiores quando me cruzava com eles - às vezes o que me apetecia era mandá-los àquela banda - e outras coisas do mesmo género. Odeio ser controlado e que me mandem fazer coisas com que eu não estou de acordo.

E uma pessoa chega ao hospital e aquilo parece um aeroporto internacional. Placards electrónicos por todo o lado e altifalantes a gritar o nome das pessoas, depois de um plim-plim para chamar a atenção. E Kms de corredores que nunca mais acabam! E elevadores com macas a descer e a subir, carregando corpos que nem sei se ainda respiram ou já emigraram para a outra dimensão. E muitos médicos e enfermeiros a cirandar de um lado para o outro como se não tivessem mais nada para fazer. E depois, fico varado quando ouço dizer que faltam médicos e enfermeiros nos hospitais. Será verdade? Ou seu eu que estou a ficar doido?

O problema é que isto se está a tornar uma rotina, ainda não decorreram 60 dias deste novo ano e já lá fui uma boa meia dúzia de vezes. Esta porra de ser velho não me agrada nada!

Curiosidade - Sabiam que Pedro Hispano era o nome do Papa João XXI, o único papa português?

Granel total!

"Os venezuelanos que estavam aqui do lado do Brasil a protestar começaram a preparar 'cocktails molotov'", relatou à Lusa no local Wendy Alessandra, 18 anos, moradora em Pacaraima, localidade do estado brasileiro de Roraima junto à fronteira com a Venezuela.

Os manifestantes lançaram 'cocktails molotov' contra elementos da Guarda Nacional Bolivariana (polícia militarizada) e tentaram invadir uma guarita desta força, tendo sido detidos.

As forças venezuelanas responderam lançando pedras sobre os manifestantes, mas estes avançaram sobre os militares, procurando entrar em território venezuelano, e retiraram a bandeira venezuelana do mastro.

A tropa de choque chegou ao local e foram disparados tiros.

Ora aqui está um relato que parece feito por uma criança da Primária que ainda não domina bem a Língua de Camões, mas principalmente não entende como funciona a nossa sociedade, a nossa política, numa palavra, o mundo real.

É deste tipo de jornalistas que o mundo precisa para entrar, de vez, pelo cano!

Fora de serviço!

Já passa da meia noite! Já se vive o dia 24 de Fevereiro de 2019! E eu nada publiquei nos dois últimos dias. Queria chegar ao fim do ano com uma média de 1 publicação por dia, mas assim não vou lá. A questão é que me falta inspiração para escrever algo que preste. A Marinha. os Fuzileiros, os convívios, os engates, tudo isso passou à história, foi chão que deu uvas, com a idade acabou por secar.

Resta-me o BENFICA e a loucura da bola, mas desconfio que o auditório não vibra como eu, quando se trata desse assunto. Uns são mais para o azul, outros para o verde e os restantes não sofrem da bola como eu, de modos que nem se dão ao trabalho de ler, quanto mais escrever duas linhas para provar que passaram por aqui.

Com este que começou, há cerca de meia hora, já são 74 os 24's de Fevereiro que vivi. De repente, lembro-me de um que foi dia de Carnaval e eu estava em Loulé. Dos outros não resta qualquer memória. Seis deles passei-os em Moçambique, um deles em Metangula. Em todos os outros, sabe Deus por onde andei e o que fiz.

O dia de hoje pode marcar um avanço da democracia na Venezuela, ou ser um grande desastre com vítimas inocentes pelo meio. Logo, ao fim do dia, poderemos voltar aqui e fazer o ponto da situação.

Bola só volta a rolar na segunda-feira! 

Ordinário, marche!

Tudo está bem quando acaba bem!

O Bruno Lage apostou na juventude e conseguiu ultrapassar este obstáculo. Se as coisas tivessem corrido mal não faltariam críticos a deitar-lhe as culpas pelo acontecido, mas como correu bem talvez ninguém fale no assunto. Eu voltei a não gostar muito do jogo de hoje e acho que foi grande o risco que ele correu. Ainda bem que passámos a eliminatória, pois era esse o objectivo do jogo de hoje.

Quando comecei a recruta, na Escola de Fuzileiros, aprendi a marchar ao toque da caixa. O Sargento que estava em frente à formatura gritava:

- Ordinário, marche!

E nós batíamos com o tacão esquerdo no chão e lá íamos por ali fora, um-dois-esquerdo-direito ...

Nunca percebi o porquê do "ordinário", nem houve quem me soubesse informar. Era a tropa, ninguém ligava a essas minudências.

Agora, com o Benfica estamos na mesma, mesmo sem ganhar nem meter qualquer golo, passou a eliminatória, está tudo bem.

Força Benfica!

Prazo de validade!

E tu, ainda estás dentro do prazo?

A velhice é uma realidade que não pode ser negada nem posta à margem das nossas responsabilidades como cidadãos. Temos que assumir que há-de chegar o dia em que não somos capazes de ...

A uns acontece mais cedo, a outros mais tarde, mas acabará por acontecer a todos. Isso quer dizer que temos que estar preparados para impor limites a nós próprios e não pretender ir além daquilo que são as nossos limitações naturais. E depois, há as limitações físicas e também as mentais e psicológicas. Há rapazes novos, fisicamente saudáveis, mas com a cabecinha toda avariada. E há velhotes que já dependem de uma cadeira de rodas para se movimentarem, mas têm uma cabecinha 5 estrelas, mais afinadinha que a de muitos jovens.

Se nos é proposto um lugar de grande responsabilidade, quando a nossa idade já passou do limite de idade útil - actualmente 66,5 anos - devemos fazer um exame de consciência e medir as possibilidades de executar a tarefa com sucesso. E se houver a mínima possibilidade de falha recusar a proposta.

O ideal seria estabelecer uma idade a partir da qual ninguém poderia candidatar-se a ocupar cargos públicos (por exemplo), mas isso poderia causar uma enorme polémica, pois há pessoas com mais de 70 anos capacíssimas de desempenhar certas tarefas. Ao mesmo tempo pode haver pessoas sãs de espírito e cuja saúde física não lhes permite ir a lado nenhum.

Eu diria que o bom senso é que deve comandar essas coisas, mas não me chocaria se fosse estabelecido que acima dos 70 anos ninguém se pudesse candidatar a cargos com duração superior a 2 anos. Até porque há um princípio ético que não pode ser esquecido, a renovação geracional é sempre bem vinda e benéfica em todo o lado. Uma injecção de sangue novo em qualquer organização só traz benefícios.

Isto sou eu a falar com os meus botões!