Ontem, sábado dia 5 de Julho, acordei a pensar que era domingo e escrevi a tal mensagem sobre o Dia do Fuzileiro. Tudo por causa das festas de S. Pedro que obrigaram a uma noitada, na sexta-feira, que só terminou às 6 da matina, já o sol espreitava lá para os lados da Palestina. Com o trabalho já feito, hoje estou dispensado de escrever seja o que for.
Aliás, há uma coisa que quero dizer. Como de costume, quando acontece algo fora do vulgar todas as televisões passam as horas a martelar no mesmo até a gente (os telespectadores) já não aguentar mais. Desta vez foi o infortúnio que bateu à porta da família Silva de Gondomar, dois filhos ceifados em plena juventude por um acidente na estrada, o Diogo e o André, ambos jogadores da bola e conhecidos no mundo inteiro, especialmente, o mais velho que era jogador de clube grande e da Selecção Nacional.
Ontem saí de casa cedo e só voltei à noite, por isso não vi muita televisão, mas nos dois dias anteriores fui obrigado a mudar para a Euronews, Al Jazzera e outros canais que vão do 201 ao 212 da grelha da NOS. Só assim me vi livre da pasmaceira que é a nossa televisão quando decide marrar num assunto até já não aguentarmos mais.
Ontem, nasceu uma nova polémica neste país que é tão pequeno até na forma de pensar, o CR7 não apareceu no funeral do colega de profissão e da Selecção e caiu o Carmo e a Trindade. Que ele é o capitão da Selecção Nacional e na morte de um dos seus comandados era obrigatório que aparecesse. Talvez seja assim, mas eu concordo que ele não tenha aparecido, pois o evento seria transformado num acontecimento mundial de futebol e o recato devido à família enlutada iria para o brejo.
Dizem que foi essa a desculpa que ele deu que não sei se é verdadeira ou não, mas isso pouco me interessa. A questão é que o funeral deveria ser uma cerimónia íntima reservada à família e assim foi transformada num programa de TV transmitido em directo para gáudio das empresas donas dos canais, nomeadamente, a RTP, a Impresa, A Média Capital e a Média Livre, que viram as suas audiências subir à pala da infelicidade de outrem.
Para compor o ramalhete só me faltava ouvir o Montenegro, em Madrid, a falar castelhano como um entendido na matéria, a dar apoio aos seus congéneres ibéricos que tudo têm tentado, sem o conseguir, para meter o Socialismo na gaveta. Se o Condestável D. Nuno Álvares Pereira o ouvisse, chamar-lhe-ia traidor e, por certo, o mandaria fuzilar!
Para mim o Ronaldo fez bem porque a impressa não o deixaria.
ResponderEliminarNo funeral do pai foi uma loucura para tirarem fotos partindo campas etc
Eu vi um bocado e ouvi a missa e o sofrimento da família deve ser terrivel!
Beijos e um bom domingo
Pobre Ronaldo! Se o homem viesse a CS faria do funeral um show pouco recomendavel num funeral.
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