Ler o comentário do Valdemar na minha publicação de ontem, quase me decidiu a escrever algo sobre Angola, a começar pela Guerra Colonial, seguida pela guerra civil, a crise dos retornados, a influência dos comunistas portugueses na grande desgraça que foi a descolonização daquela nova república popular, o Otelo, o Mário Soares e até o Fidel Castro que decidiu mandar para lá as suas tropas para defender a instalação do comunismo segundo as normas soviéticas.
Mas a complexidade do assunto e a falta de interesse que a maioria mostrou pela minha publicação de ontem fizeram-me desistir da ideia. Outro assunto teria que tomar o lugar de Angola, embora a tentação fosse grande em falar da família Dos Santos, de como o líder da família se manteve no poder por tantos anos e como a sua filha Isabelinha, também conhecida como a «Princesa Africana», se tornou tão rica e poderosa.
Aliás, sobre a princesa muito haveria que falar, a começar pelo seu casamento, pela riqueza acumulada, por ter comprado algumas grandes empresas em Portugal, a começar pela Finicisa, empresa do ramo têxtil que faz parte das minhas memórias profissionais, passando por bancos, comunicações, alimentação e metalo-mecânica. A parceria com Belmiro de Azevedo levá-la-ia a abrir uma cadeia de hipermercados em Angola, replicando o Continente, e a entrada nas comunicações que gerou igual resultado em Angola com a Unitel.
Não puderam contar com este puto-maravilha os benfiquistas, mas mesmo sem ele conseguiram derrotar a equipa turca do super-treinador Mourinho com um dos golos marcado por um filho da casa regressado de empréstimos sucessivos, o Henrique Araújo. Aliás, se não fosse o golo marcado por ele, já nos 10 minutos finais, o jogo teria terminado empatado e o troféu em disputa teria que ser decidido por penaltys, o que não é grande coisa.
E do Mourinho poderia ainda dizer que ele tem nos seus planos treinar a Selecção Nacional, mas também não lhe ficaria mal voltar a treinar o Benfica que foi o primeiro clube da sua já longa carreira, na época 2000/2001. Com a idade que tem e os milhões depositados nas suas contas bancárias (admito que tem pelo menos 3, uma em Inglaterra, outra na Turquia, além da de Setúbal que é a sua terra natal) bem poderia planear o fim da sua carreira no maior clube português!
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