... fica a saudade!
Ao reparar, em pormenor, nas caras de quem me acompanhava fiquei triste. Além de mim (segundo a contar da esquerda) não há nenhum que tenha chegado aos dias de hoje. Há um que tem a cabeça baixa e o braço do Matos a carregar-lhe nas costas e, por isso, não consigo identificá-lo, mas juraria que é o Mateus, algarvio de Santa Bárbara de Nexe.
Esse foi o primeiro de todos a embarcar, levado por um ataque cardíaco. Seguiu-se o Matos, já lá vão uns bons 15 anos. Depois o David (Gato) e mais recentemente o Valter e o Floriano. O Manuel Marciano compareceu ao nosso primeiro convívio e nunca mais lhe pus a vista em cima. Morava perto das «Portas de Ródão» e constou-me que também já faleceu, mas não tenho a confirmação.
Não sei se me devo alegrar ou ficar triste por ter sido eu a ficar para trás e escrever estas palavras que nenhum deles, ou qualquer familiar seu, algum dia virá a ler!
Sem comentários:
Enviar um comentário