As cripto e os panilas!

 

Hoje, eu tinha escolhido falar sobre um grande problema que os governos enfrentam, as criptomoedas. Viver com esta espécie de dinheiro é como viver no Far West americano, nos idos do século XIX, ou seja, sem lei. Eu até entendo o porquê de eles não tomarem qualquer atitude face ao descalabro em que isto se tornou. Pôr dinheiro em criptomoedas é ainda melhor que pô-lo em offshores, pois ele se multiplica rapidamente. E esse é o seu negócio, encher o saco, enquanto a maré está a seu favor.

No princípio, era uma espécie de brincadeira que servia para a juventude comprar créditos para jogos online e outros pequenos serviços que raramente envolviam grandes valores. Mas os galifões da alta-finança depressa descobriram o filão de ouro, sem qualquer controlo dos estados, e mudaram o jogo a seu favor. A coisa começou com um dólar americano igual a uma Bitcoin e acabou com esta a ultrapassar os 50 mil (???) dólares.

E agora que os negócios a valer se podem pagar em bitcoins que regras se aplicam? Como é pago o IVA? Quem e como controlar as fortunas transformadas em criptomoedas e que andam por aí, na internet, claro, a encher os bolsos a quem não respeita a lei e se ri de quem o faz. Se os governos, dos países que se dizem de direito, não legislarem sobre este assunto, com a máxima urgência, entraremos de cabeça num «Mercado Negro Mundial»-

Mas, entretanto, esbarrei numa capa de revista, publicada esta semana, e não pude evitar trazê-la aqui para mostrar até que ponto sou homofóbico. Que o partido dele o aceite como líder, tudo bem, não tenho nada com isso, não penso filiar-me nele. Mas agora vê-lo como candidato a Primeiro Ministro do meu País já é outra loiça. Com o meu voto ... nunca! Eu gosto de mulher ao pequeno almoço, ao almoço e ao jantar. E não alinho com tocadores de pífaro!

Tenho dito, agora já sabem o que eu penso sobre o assunto!