segunda-feira, 11 de outubro de 2021

A Formosa!

 É uma ilha e, por ser tão formosa, os chinocas não a largam por nada neste mundo!

Deve o nome aos portugueses que, encantados com o que viram, quando lá arribaram, a baptizaram com esse nome que mantém até hoje, embora os asiáticos teimem em chamar-lhe Taiwan (saberá Deus o que isso quer dizer).


Parece que o culpado da cisão que a separou da China foi este chinoca que vêem na imagem e que foi um grande político chinês do século passado. Quando o MAO apareceu e transformou a China no maior país comunista do mundo, ele viu-se obrigado a fugir para a Ilha Formosa e lá implantou o sistema político que vigora até hoje.

Até ao fim da II Grande Guerra, era o Japão que mandava naquela área e os chineses fartaram-se de levar porrada por conta disso. Com a derrota do Japão, aliado de Hitler contra o resto do mundo, os chineses puderam levantar a cabeça e têm vindo sempre a subir em poderio económico e até militar naquele canto do mundo. Na mudança de século acabaram as restrições às importações de produtos chineses e aí começou a subida (em flecha) do poderio económico chinês. Basta dizer que a China é o país que mais dinheiro empresta, enquanto os Estados Unidos são o que mais pede emprestado.

Ciente desse poder, a China de Xi Jimping exige a submissão da Formosa às leis do seu país, coisa de que «Os Formosos» nem querem ouvir falar. Os americanos vão repetindo que estão do seu lado e não se devem atemorizar com as ameaças da China, mas não imagino o que aconteceria se as Forças Armadas  chinesas decidissem invadir a ilha e tomar conta daquilo tudo. Tem-se visto, no mar e no ar, em volta da Formosa, uma crescente actividade militar.

Espero que ninguém se precipite e pensem bem nas consequências de uma nova guerra que poderia ser, outra vez, mundial!

2 comentários:

  1. Gostei de ler. Sempre aprendi um pouquinho mais sobre o assunto.
    Abraço, saúde e uma boa semana

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  2. Um dia em Taipei deixou-me a impressão que o Chiang Kai-Shek incutou nos seus seguidores um ódio ao socialismo e um nacionalismo que será um osso duro de roer para 'os chinókas do Continente'.

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