Arre burro !

Apanharam a Madona a cavalgar nas dunas da Comporta e ... pimba, toca a aproveitar a publicidade gratuita. Todos sabemos que o Alentejo é pouco menos que um deserto, só lá faltam os camelos. Da península de Tróia até Santiago do Cacém só há areia, uma festa no verão (para quem gosta) e um problema no inverno, de onde não se tira um cêntimo de rendimento.

Por aquilo que li na Visão, o negócio dos cavalos é coisa que promete. Pendurado no aluguer dos animais já há restaurante, hotel e tudo o mais que gente como a Madona tem dinheiro para pagar. Mas pode vir a tornar-se um problema se o negócio se expandir em grande. Não comecem já a fazer.me perguntas, esperem um pouco que eu já explico.

Se eu fosse fluente no linguajar alentejano, punha isto nesse dialecto e teria muita mais graça. Como não sou, vai mesmo em português que foi o que aprendi quando era puto.

Duas azémolas (que é como quem diz bestas) a passear na praia largam muita bosta, não é verdade? E se forem muitas azémolas? Muita mais bosta hão-de largar, penso eu. E quem a vai apanhar, para não ficar ali a cheirar mal e a criar moscas? Está-me cá a parecer que ninguém pensou nisso e quando os amantes da natureza (e das lindas praias alentejanas) por lá aparecerem não vão gostar nada do espectáculo.

Vou recomendar à Câmara de Grândola para ficar de olho nesse negócio e certificar-se que há alguém responsável por apanhar a bosta, antes que ela se dilua na areia. Ou então dividir o espaço, de um lado as bestas e do outro as pessoas.

Esta não é a Madona, tem o cu maior e o cabelo mais comprido!