terça-feira, 1 de maio de 2018

Sem jeito para jornalista !

No sábado à noite, um homem encapuzado assaltou um posto de combustível em Macieira de Rates, Barcelos, à mão armada.
Segundo o Jornal de Notícias, o alerta foi dado por volta das 21h30. O homem ameaçou o funcionário com uma pistola e uma faca, tendo levado cerca de mil euros que se encontravam na caixa registadora.
Depois do roubo, o assaltante colocou-se em fuga numa viatura.


Se fosse eu que tivesse redigido a notícia que acabaram de ler, pegava nessa pistola, metia-lhe o carregador, puxava a culatra atrás e dava um tiro nos miolos. Deus que nos acuda! Isto é maneira de escrever uma notícia para um jornal?!
Primeira curiosidade - Macieira de Rates é a linda freguesia onde nasci e permaneci até completar a Instrução Primária. Depois tornei-me um homem do mundo e nunca mais lá voltei a morar, mas passo por lá de vez em quando.
Segunda curiosidade - Com a pistola numa mão e a faca na outra, como ia pegar no dinheiro? Pedia ao assaltado para lho meter no bolso? Fico indeciso se hei-de optar pelo assaltante que tinha pouco jeito para aquilo que se propôs fazer, ou pelo repórter que não tem jeito nenhum para escrever.
Terceira curiosidade - Com que então o assaltante fugiu numa viatura! Não falta aqui qualquer coisa? Que tal acrescentar a marca, o modelo e a cor para nos dar uma ideia de como havemos de ir atrás dele e tratar de o apanhar. Nem quero pensar que o idiota do repórter queria que o assaltante fugisse a pé ou de bicicleta. Talvez uma bicicleta não possa ser considerada uma viatura.
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A minha primeira ideia, esta manhã, era escrever algo sobre a notícia que li a respeito do Dr. João Araújo ter abandonado a defesa de Sócrates, esse gatuno que não precisou de pistola nem faca para nos assaltar e levar os nossos milhões. Fiquei admirado por isso não ter dado uma notícia de primeira página e não ter posto os figurões das televisões a falar do assunto, todos ao mesmo tempo.
Mas mudei de opinião ao verificar que a minha freguesia natal tinha ganho honras de aparecer nas notícias. E uma coisa "tenho quase a certeza" de vos poder garantir, quem escreveu isto não andou comigo na mesma escola, pois a minha professora era muito exigente e quem não soubesse escrever uma redacção como deve ser, ficava a marcar passo na mesma classe até ser grande e "nunca" serviria para ser jornalista.

2 comentários:

  1. Eu não queria ser jornalista no Afeganistão! Mas aqui substituía a Sandra Felgueiras no Sexta às nove! Para malhar com força.

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  2. Eu não ouvi a notícia, nem sei o que aconteceu, mas pelo que li, a notícia foi dada em modo de anedota?
    Abraço

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