Choque de ideias!

A 30 de maio, Portugal vai vestir-se de laranja para assinalar o Dia Mundial da Esclerose Múltipla (EM). A campanha 'Alerta Laranja – Juntos Vencemos a Esclerose Múltipla' é uma iniciativa da Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM), que conta com o apoio da Merck, e tem por objetivo despertar a opinião pública para a importância de apoiar e melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas pela doença.

“O Alerta Laranja é uma campanha que pretende, de uma forma positiva, criar um momento público para se falar de esclerose múltipla e a necessidade da sociedade contribuir para que as pessoas afetadas, maioritariamente jovens em idade ativa, possam fazer face à doença e continuar as suas vidas com as mesmas oportunidades”, explica Susana Protásio, vice-presidente da SPEM.

Li esta notícia e o meu cérebro despertou, de imediato, para a crítica política. Porquê Laranja? Estranha associação da cor que nos lembra esta doença com a cor do PSD que tantas dores de cabeça deu aos portugueses, durante a vigência do governo de PPC. Será por acaso, ou o PSD é, de facto, a pior coisa que pode acontecer a Portugal. Fiquem alerta e aprendam a ler os sinais, pois haverá eleições no próximo ano e a campanha (lavagem ao cérebro) não estará longe de começar.

A segunda notícia que me chamou a atenção está ilustrada com esta foto de Maduro, o mestre da trafulhice eleito como presidente da Venezuela. Eu nunca o tinha visto sem aquela casaca vermelha que ele insiste em usar para afirmar que é amigo de Moscovo e inimigo figadal de Washington. De fato e gravata ele até parece um homem civilizado. Que pena não o ser de verdade e respeitar os direitos dos seus concidadãos! Com isso está a destruir a economia do país e a tornar infelizes todos os venezuelanos. Imagine-se haver refugiados deste país a procurar refúgio nas matas do Brasil para escapar à fome.

A última decisão de Maduro foi retirar 3 zeros às notas de Bolívar, para facilitar a vida aos banqueiros e tornar a moeda do país mais credível. Tal como fez o Brasil, na segunda metade do século passado, lembram-se? Era o cruzeiro, veio o cruzeiro novo, com menos 3 zeros, depois o cruzado e, por último, o real que era suposto ter paridade com o dólar americano. Era para ter, mas isso durou pouco tempo. E entre o banzé que se vive no Brasil e a miséria que grassa na Venezuela, a diferença é muito pequena.