Já lá vão muitos anos que virei as costas a Moçambique. Quis a sorte que nunca lá tivesse voltado, desde que, a bordo do Vera Cruz, regressei à Metrópole depois da comissão que fiz na CF8. É assim a vida, os caminhos do destino são insondáveis.
Hoje li nas notícias que começa hoje, no Maputo, melhor dizendo, em Marracuene, a grande feira internacional - FACIM - que já vem dos tempos em que os portugueses ainda eram reis e senhores daquela terra. Para vos falar nisso, juntei algumas fotografias alusivas á feira e à terra que me deixou saudades.
A torre que anuncia o lugar da feira
Desde 2010 que a feira mudou para Ricatla, nos arredores de Marracuene, pois na marginal de Maputo o espaço já era insuficiente para tantos participantes e provocava enormes constrangimentos no centro da capital.
Portão Nº 1
Na imagem está fechado, mas a esta hora já deve estar escancarado para receber os milhares de visitantes que são esperados.
Feira dos velhos tempos, quando ainda era na marginal, em Lourenço Marques.
Os cajus são para mim o melhor sinal daquela terra.
Aproveito também para vos deixar um mapa da cidade, ainda com as ruas denominadas à nossa moda, para não se perder quem quiser recordar os velhos lugares por onde passou. Eu já desci a Avenida de Angola, fui até ao aeroporto e depois regressei ao centro da cidade pela Avenida Craveiro Lopes. Nele, por ser antigo, ainda se vê a FACIM no sítio onde nasceu, pertinho do Comando Naval.
Para ver o mapa em detalhe é preciso descarregá-lo e fazer a necessária ampliação. A Google apanhou a mania de encolher o tamanho de todas as fotografias que são publicadas (para poupar espaço) e contra isso nada podemos fazer.
ResponderEliminarAssisti à Facim em 1970.
ResponderEliminarUm abraço e boa semana
Nunca fui a essa feira,
ResponderEliminarestive em Lourenço Marques
passei pela Cidade da Beira
sem ter feito disparates!
Moçambique, país do cajueiro,
não sendo mentira nenhuma
qual teria sido o primeiro
português comer daquela fruta?
Eu comecei a comê-la em 1962, antes do Natal.
EliminarAs viagens agora estão muito mais acessíveis que estavam a 20/30 anos atrás e os hotéis o mesmo... ir a Lourenço Marques matar saudades fica mais barato que matar um porco. E depois só um passeiozinho pela Marginal dá mais saúde que uma sandes-de-presunto.
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