Manuel Teixeira Gomes (1923-1925) - Quase poderia passar por cima deste presidente, pois não encontrei nada que valha a pena relatar a seu respeito. Ainda foi estudar medicina para Coimbra, mas pouco durou a vida de estudante. Gostava mais da boa vida e os pais tinham dinheiro para lhe permitir isso.
Algarvio de nascimento, mudou-se para Lisboa depois de ter posto de lado os estudos em Coimbra. Começou a frequentar um círculo de intelectuais e a dedicar-se à Literatura, chegando a colaborar com alguns jornais e revistas.
O cargo mais importante que desempenhou, nos primeiros anos da república, foi o de Ministro Plenipotenciário de Portugal, em Inglaterra. Como presidente fartou-se do cargo em menos de dois anos e pediu a demissão. E para cúmulo, exilou-se em Marrocos, onde ficou até à sua morte, mandando a sua pátria às urtigas.
Em 1950, foram exumados e trazidos para Portugal os seus restos mortais, o que deu uma grande trabalheira ao Salazar que já era o «Mestre de Orquestra» nessa altura.
Em 1950, já Salazar tinha arremessado a batuta a muita gente. Nuns acertou noutros não. Manteve as rédeas do poder nas mãos tempo a mais sem que lhe tivessem feito calos. O que ele fez mesmo foi calejar as mãos dos trabalhadores escravizados pelos latifundiários do Alentejo. E quem reclamasse, era considerado comunista, ou calava a boca ou era entregue à PIDE, que logo lhe tratava da saúde, em menos dum farelo!
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