quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Mirakel skrei!

No Mercado do Bom Sucesso, na cidade do Porto, vai realizar-se um festival gastronómico muito especial, promovido pela Noruega, dedicado ao SKREI (bacalhau fresco) que pretendem que os portugueses comecem a consumir em maiores quantidades do que têm feito até agora.
Se alguém me quiser acompanhar, estou pronto para ir até lá provar esse petisco. Sozinho não me sinto tentado a ir. Como diz o reclame da Sagres - na companhia dos amigos tem outro sabor.


Abaixo, podem ler um pequeno historial sobre este peixe que só é pescado entre Fevereiro e Abril, antes da desova. Vem dos mares frios do norte e nada cerca de mil quilómetros para chegar aos lugares (referidos no texto abaixo) onde acaba pendurado nos anzóis dos pescadores. O esforço que despende para ali chegar tornam a sua carne mais rija e, segundo dizem os promotores, até parece lagosta. Repito o convite, se quiserem provar têm que vir até ao Porto.



Uma paixão de séculos, que se iniciou com os Vikings no séc. X e tem saltado de geração em geração. Para Johnny Løseth, a vida no mar, na pesca de bacalhau e particularmente do Skrei, é uma paixão de longa data. Apaixonado pelas águas frias e cristalinas da Noruega, vê o Skrei como o expoente máximo da pesca na Noruega. Um peixe rodeado por uma aura de excelência, desde há muito associado à riqueza e ao sucesso, devido não só às dificuldades enfrentadas na sua captura, em águas inóspitas contra ventos gélidos, mas também devido à sua qualidade e à disponibilidade sazonal de curta duração.
Com fortes raízes na cultura norueguesa, que acontece graças ao regresso anual do bacalhau àquelas águas, considerado por muitos como o Milagre do Skrei. O Skrei é capturado nos tradicionais locais de desova ao longo da costa da Noruega. Cerca de 40% do Skrei desova perto das Ilhas Lofoten e Vesterålen mas os locais de desova estendem-se desde a costa de Møre, no sul, até à costa de Finnmark, no norte da Noruega.

3 comentários:

  1. Peixe não puxa carroça,
    para lagosta, não há pilim
    se lá não fores fica na tua hora
    cuidando das flores do teu jardim!

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  2. Deves ter, tal como eu, vizinhos que andaram nos mares da Noruega na pesca do bacalhau, um desses meus vizinhos com jeito para a escrita escreveu um livro acerca dessa faina piscatória, li o livro e cheguei à conclusão que não tinham vida fácil, do bacalhau fresco não gosto, podes levar outro no meu lugar.

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  3. Pessoalmente não gosto do Bacalhau fresco.
    Um abraço

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