terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Benfica em acção!

O Glorioso S.L.B. é assim uma espécie de Hollywood, onde se encontra uma estrela ao virar de qualquer esquina. Hoje, à noite, pelas 20.15 horas, vai haver espectáculo no estádio António Coimbra da Mota e o Benfica vai apresentar uma das muitas estrelas da sua constelação, Hermes, o brasileiro de 22 anos que desde o início deste ano se juntou a nós para dar mais brilho e fama ao nosso clube.


Isto podia ser o tema de uma campanha publicitária para lançar o jogador, ou seja, para convencer os adeptos da águia que temos ali um craque que vai dar que falar. Mas não é, trata-se apenas de vos comunicar que o Rui Vitória decidiu levar com ele este defesa esquerdo para ver se ganha coragem e deixa o Eliseu, gordo e cansado açoriano, sentado no banco. Não é a primeira vez que o faz, mas na hora H falta-lhe a coragem. Se não for pedir de mais, talvez o deixe jogar 20 minutos, se perto do fim do jogo estiver a ganhar por 2 a 0. Assim nunca mais descobre se o rapaz serve para substituir o Grimaldo ou não.
Isto é para resolver já, disse ele na conferência de imprensa, e eu espero bem que sim. Mas que seja um jogo para nos encher de vaidade e não uma daquelas exibiçõezinhas envergonhadas que temos visto ultimamente. É preciso impor um pouco de respeito aos morcões das Antas que no último jogo foram uma nódoa no Estádio do Bessa e ainda se dão ao luxo de mandar bocas à nossa exibição.
Carrega Benfica!!!

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

O Futebol é um mundo aparte!


O Leicester foi campeão do Reino Unido, na época passada. Este ano luta para não descer de divisão. O seu treinador, Claudio Ranieri recebeu, no passado mês de Janeiro, o título de melhor treinador do mundo, deixando para trás o Mourinho, o Zidane e até o nosso Fernando Santos. Na semana passada foi despedido, suscitando as mais díspares reacções na terra de Sua Majestade a rainha há mais tempo no trono.
O Liverpool que discute um dos primeiros 5 lugares da classificação deslocou-se hoje a Leicester para defrontar a equipa desmoralizada que luta para não descer e nem treinador tem. E sabem qual foi o resultado? O Leicester ganhou por 3 bolas a 1 e dedicou a vitória ao treinador despedido.


Antes do jogo começar já tinham feito o funeral ao futebol inglês, como crítica ao despedimento do Ranieri. E agora querem um treinador português para tomar conta da situação.
Portugal é mesmo demais!!!

Palhaços!


O culpado sou eu, disse ele!
E agora? Ele diz que assume as consequências políticas. E quais são essas consequências? Perde o direito à reforma antecipada, à subvenção vitalícia, fica proibido de voltar a ocupar qualquer cargo público? Não, não, tenho a certeza que isso de assumir as consequências é só conversa mole para boi dormir. Vai tudo continuar na mesma, sempre no bem-bom e a desfrutar de todas as regalias conseguidas pela participação na vida política. 


O país deve-lhe muito, disse ela!
Pois deve, deve! A ele, a ela, ao Paulo Portas e a muitos outros figurões que têm vivido à grande e à "portuguesa" e amealhado pequenas fortunas à custa do Zé Povinho. A arraia miúda vai pagando sem refilar, ou refilando pouco, todos os impostos que os sucessivos governos vão inventando e para eles, estes e os outros políticos, é só vida boa.
Não deve haver no mundo um país como este. O povo vive na miséria, passa fome, a terceira idade nem para medicamentos tem o suficiente, jovens acabadinhos de sair da universidade só têm direito a empregos com salário mínimo, mas os detentores de cargos públicos têm direito a tudo e mais alguma coisa, desde carro e motorista particular a cartão de crédito sem limite, sem esquecer a reforma por inteiro ao fim de 12 anos de serviço.
Bem faz o Tino de Rans que continua a candidatar-se a tudo que é cargo público. Presidente da Junta, da Câmara ou da República, tudo lhe serve, o que é preciso é completar os tais doze anos. Chamem-lhe parvo!

domingo, 26 de fevereiro de 2017

Mundo de loucos!


Achei piada à capa do jornal SOL que junta os craques da PT com o nosso amigo Vara que é um grande amigo seja de quem for desde que nade em dinheiro. Em português popular podemos chamar-lhe «Os Figurões», aqueles que encheram os bolsos à custa da melhor empresa pública portuguesa que acabou falida.
Mas o que me faz trazer aqui a imagem da capa deste jornal é a coincidência de aparecer ao lado destes figurões a cara do Proença de Carvalho, político, gestor e advogado que tem ganho rios de dinheiro a defender (leia-se, livrar da cadeia) os mais famosos corruptos que este país viu nascer. A começar pelo Zé Pinóquio, está visto. E a continuar com o Ricardo Salgado, mas com outros mais pelo meio.
Vivemos num país fantástico em que os «grandes trafulhas» vivem de cara descoberta, fazem todo o tipo de tropelias disfarçadas de legalidade e riem-se na nossa cara. Pode dizer-se que vivemos num Carnaval permanente, 365 dias por ano.
Viva o Carnaval!!!

Futebol erótico!

O meu dia de futebol, ontem, foi muito especial. Vinte e cinco mulheres a correr de um lado para o outro, a dar à perna e baloiçar as maminhas é coisa para encantar qualquer um, desde que goste dessas coisas. Sei que tenho que ter cuidado com os excessos de linguagem, mas não consigo transmitir-vos a minha mensagem sem mencionar os atributos das atletas.


De um lado as leoas do Bruno de Carvalho que apareceu no estádio e teve que acudir a uma bronca nas bancadas e separar uns rapazes que, para mostrar às raparigas que não deixam os seus créditos por mãos alheias, se propunham esmurrar a focinheira de quem aplaudia uma equipa diferente da sua. A afluência de adeptos foi maior que o esperado e uma bancada só não foi suficiente e tornou-se necessário abrir uma segunda para acondicionar os que estavam ainda à porta meia hora depois de começar o jogo. Uma loucura leonina!


Do outro lado as guerreiras do António Salvador que vieram de Braga para mostrar que não é apenas na capital que se vê uma mulher a correr atrás da bola. E não o fazem nada mal, não senhor, eu gostei do que vi. O último jogo de futebol feminino que vi foi da selecção nacional, numa prova qualquer disputada no ano passado, mas acho que o nível do jogo de ontem, em Alvalade, foi muito superior. Já se vêem dribles, passes, remates e centros com conta, peso e medida que até parece futebol de alta competição.
As duas equipas bateram-se bem durante os 90 minutos e foi preciso um penalty, para lá do tempo regulamentar, para decidir a favor de uma delas. Se estivéssemos a falar da equipa dos rapazes de Jesus, já iam surgir umas bocas afirmando que o penalty tinha sido "fabricado". No caso em análise, se a senhora árbitro não tivesse apitado e apontado para a marca de penalty, também não seria vergonha nenhuma, pois a falta não foi mais que um tropeção da atleta leonina, entalada entre duas guerreiras do Braga. Ok, marcou está marcado e não se discute mais isso.


Para além do futebol, o assunto este fim de semana é o Carnaval. Onde ir, o que ver, meter-se na confusão ou ficar quietinho num canto a ver os outros dar barraca? Cada um que decida o que lhe agrada mais que eu, o mais certo é ficar em casa e seguir a coisa pela televisão. É mais cómodo e assim dispenso-me de andar com o guarda-chuva debaixo do braço com medo que desate a chover a qualquer momento. Tinham dito que só era esperada chuva na terça-feira, mas, pelo que se vê na imagem acima, a coisa antecipou-se, pelo menos aqui pelos meus lados.


Chuva e frio significa menos pele exposta para a gente ver. Que se há-de fazer, nuazinhas em pêlo só no Brasil!

sábado, 25 de fevereiro de 2017

Três duma vez!

Tenho uma tarefa a cumprir e resta-me pouco tempo para alinhavar aqui duas ou três ideias, antes de me pôr a bulir. No título já escrevi que são três, pois que sejam.


A primeira tem a ver com a qualidade dos políticos que servem o nosso país, uns no governo, outros no Parlamento, ainda outros nos diversos ministérios e secretarias de estado e, por último, espalhados por todas as autarquias deste nosso (mas pouco) Portugal. Eu sou do tempo em que os políticos eram homens de cabelos brancos e cheios de experiência de uma vida de trabalho e conquistas que aceitavam o cargo a título honorífico e serviam o país o melhor que sabiam e podiam, enquanto tinham saúde para isso e não precisavam de roubar, pois já tinham a sua vida devidamente organizada. Não havia rapazes e raparigas na política que nunca tinham feito mais nada na vida nem faziam a mínima ideia do que custa dirigir meia dúzia de pés-descalços. Agora saem da faculdade para a política e tudo o que sabem é falar, o mesmo que é dizer, "enrolar" o parceiro para levar a vidinha. Três bons exemplos são os líderes da bancada do CDS e PSD, mas há-os um pouco por todo o lado e já chegam até ao Parlamento Europeu. Isto não vai dar bom resultado!


A segunda tem a ver com o Sporting, o Jorge Jesus e as eleições da próxima semana. Eu tenho quase a certeza que o Bruno, voz de bagaço, vai ganhar e, por conseguinte toda a saliva que se gastou e a tinta espalhada sobre imensas folhas de jornal não serviu para nada. Os portugueses são assim, pouco atreitos a mudanças. Imagino que possa ser pelo receio de mudar para pior e não lhes quero mal por isso. Mas no meio de tanta conversa foram feitas algumas insinuações que me deixaram a pensar. Que o JJ vai sair pelo próprio pé e sem um cêntimo de indemnização foi a que gostei mais. E dar a entender que há alguém, para lá do Sporting, que é responsável pelo investimento no treinador é uma estocada de mestre. O Ricciardi picou-se e já ameaçou com um processo em tribunal. Isso é bom, pois quando se zangam as comadres descobrem-se as verdades,


A terceira é mais uma piada que outra coisa. Obiang, o ditador da Guiné Equatorial, quer portugueses a tratar da sua agricultura. Que são bons nisso, diz ele e tem razão. E que o seu país é uma maravilha para cultivar ananases e ervas medicinais. Eu até nem duvido, mas e o resto? Que condições pode ele garantir aos novos "colonos"? A riqueza total do país circula pelas mãos dele, dos seus familiares e alguns amigos. E quem não fizer as coisas como ele gosta, o mais certo é acabar na pildra. Será que vai haver alguém que queira arriscar? África por África mais vale ir para Angola!

O que conta é o resultado!

Duas ou três jogadas melhorzitas, três golos marcados com alguma sorte à mistura e pouco mais se pode dizer do jogo do Benfica. Cumpriu calendário, amealhou os 3 pontos e siga o baile. Se bem me lembro, era o JJ que gostava, e passava a vida a falar nisso, da nota artística, mas eu também gosto de ver o Benfica jogar bem. Gosto de gritar aos quatro ventos que o Benfica ganhou e mereceu ganhar, pois jogou melhor que o adversário.
No jogo desta noite, sou obrigado a reconhecer que foi o Chaves que, a espaços, fez algumas jogadas que me deixaram os cabelos em pé. O azar deles, e a nossa sorte, é que só meteram um golo. Não sei onde está o defeito, mas a ligação entre defesa e ataque não funcionou. O Rafa não jogou a ponta dum corno, mas meteu um golo e já está perdoado. O Pizzi jogou pouco, tal como o Salvio e o Nelson Semedo deixou de correr até à linha de fundo, como era seu hábito nos tempos em que eu gostava das exibições do Benfica. E o Cervi, já conhecido pela alcunha de formiguinha argentina, que metia uma velocidade no jogo que até dava vertigens, deixou de jogar. Porquê?
O que nos vai valendo é o desastrado do Mitroglou que faz que chuta com um pé e remata com o outro enganando o guarda-redes e tem uma cabeça que consegue dar a direcção que quer às bolas que passam ao seu alcance. Totalmente ao contrário do Luisão que é o maior especialista que conheço a falhar remates de cabeça. Um gajo daquela altura e com um melão daqueles devia meter meia dúzia de golos (no mínimo) em cada época. Perguntem-me quantos meteu nas 14 épocas que leva no Benfica. Dois ou três que eu me lembre.
Vamos ver como o Rui Vitória monta a equipa para o jogo de terça-feira, mas espero que haja algumas novidades que me dêem alguma esperança de ver o Benfica fazer melhores exibições, no futuro. E tentar ganhar ao Dortmund para meter mais uns milhões no cofre e poder reduzir o défice.
Vamos lá, cambada!

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Eu cá sou desconfiado!

A história de um novo aeroporto para aumentar a capacidade da Portela já custou aos contribuintes portugueses muitos milhões de euros. Desde a OTA ao MONTIJO passando pela carreira de tiro de ALCOCHETE eu já perdi a conta ao número de estudos que foram feitos, ou mandados fazer, o que não é a mesma coisa. Os estudos são o meio mais prático para transferir dinheiro (em grandes quantidades) do erário público para o bolso de privados. Se houver alguém que saiba quem foram as empresas e quanto lucraram com estes estudos que fale para ficarmos todos a saber. E já agora acrescentem também as do TGV. E são livres de perguntar ao Sócrates que ele deve estar bem informado a esse respeito.


Vem isto a propósito do preço e prazo de execução de que se fala para a adaptação do Montijo como aeroporto comercial, virado para voos de pequeno curso e companhias low cost. A ANA diz que são 250 milhões de euros e perto de 4 anos para ter aquilo a funcionar. E começa por dizer que são precisos estudos, ou seja, já tem uma lista de hipotéticos beneficiários à espera de «mungir a teta do costume».
Em contrapartida, o grande chefe da maior low cost a operar em Portugal, a Ryan Air, que esteve esta semana em Lisboa, diz que é possível fazer a coisa em 12 meses e por 10% daquilo que é anunciado pela ANA. Ora, não me consta que este senhor tenha qualquer vantagem em afirmar tais coisas e se eu estivesse no lugar dos responsáveis pelas nossas finanças públicas punha já a "polícia" em campo para descobrir se anda mouro na costa. Que é como quem diz, se há algum político a apadrinhar esta operação «aviões pr'ó Montijo já». E garantir que quaisquer estudos que se façam sejam a custo zero, pois temos suficientes organismos do Estado capazes de fazer isso e cujos salários já estão pagos.
Ah, e se fosse eu, ainda fazia mais uma coisa, convidava o Sr. Michael O'Leary para almoçar e no fim do repasto, entre o café e o conhaque pedia-lhe para me ensinar como fazer a obra por 25 milhões em 12 meses. Isto para ter munições suficientes para responder ao fogo cerrado que virá do lado daqueles que se sentirem "desmamados", quando ficarem a ver navios.
Bom fim de semana e portem-se tão mal quanto puderem, pois é Carnaval e ninguém leva a mal!!!

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

É muita massaroca!


Dez mil milhões é muita massa!
Não quer dizer, no entanto, que seja dinheiro sujo. É preciso entender que não é proibido depositar dinheiro em offshores e se for dinheiro limpo, com os devidos impostos já pagos, é o mesmo que depositá-lo no Montepio da Rua do Ouro.
Aqueles que não gramam o Passos Coelho ficaram logo delirantes quando ouviram dizer que aquilo aconteceu entre 2011 e 2014, no tempo do seu governo. E já começaram a afiar as facas para desossar o borrego. Eu cá por mim não digo nada até saber de quem é o dinheiro.
Uma coisa que é verdade e faz desconfiar, é não se saber nada dessas operações. Tanto dinheiro a sair pela porta fora, de um país como o nosso que vive na miséria, devia chamar a atenção de toda a gente. Então porque é que não se soube nada?
Se se tratar de lucros de investimentos estrangeiros que estão a tentar exportar daqui para fora, há regras muito claras quanto a isso e impostos a pagar. Pior é se se trata de dinheiro escuro e se aparece o nome de algum político pelo meio, então vai ser o bom e o bonito. Vou ficar a assistir ao baile e bater palmas no fim!

Golos, muitos e bons!

Depois de mais uma jornada da Liga dos Campeões, parece-me oportuno abordar, de novo, o tema futebol. Além do mais, houve ainda um jogo da Liga Europa que também a minha atenção por envolver o melhor treinador português de todos os tempos, o Mourinho. Que ele é bom ninguém põe em dúvida, mas tem que o provar em campo e foi isso que ele fez, ontem, em França, ganhando ao Saint Étienne.
Na terça-feira foi uma noite de loucos no jogo entre o Manchester City e o Mónaco, onde outro treinador nosso conterrâneo poderia ter feito história. Já em vantagem sobre o adversário, se o "fenomenal" Falcão que bem conhecemos dos tempos do Porto, não tem falhado aquele penalty e, logo a seguir, o frangueiro do guarda-redes do Mónaco não tivesse ensacado aquele monumental peru, a vitória dos monegascos seria mais que certa e uma alegria para nós portugueses, por causa dos nossos futebolistas que lá dão o seu contributo. O resultado final de 5 a 3, a favor dos da casa, não é impossível de reverter na segunda mão, mas vai ser muito difícil. É quase impossível evitar que o City meta um ou dois golitos e, a partir daí, tinha o Mónaco que meter cinco, o que não me parece fácil. Daqui a quinze dias tiramos as dúvidas.
O jogo, disputado em Leverkusen, entre o Atlético de Madrid e os rapazes das aspirinas, foi também um bom jogo e com o resultado a pingar para o lado que me interessava. Eu só não gosto do Atlético quando ele defronta o seu vizinho Real, em todas as outras circunstâncias sou um torcedor incondicional. Os alemães jogaram menos do que eu esperava, o que foi bom, houve um auto-golo metido à joelhada por um defesa do Atlético e um golo, ao cair do pano, do "el niño" Torres, de quem sou fã, sem falar em todo o resto que foi muito bom. Um grande espectáculo para os amantes de bom futebol, especialmente depois daquele derby madeirense, de segunda-feira à noite, que foi pior que cuspir na sopa.
Dos jogos disputados ontem, eu não esperava grande coisa. Apostava dobrado contra singelo que a Juventus ganharia ao Porto e no Sevilha contra o Leicester também esperava que fossem os da casa a marcar pontos. Esta época, a carreira do Sevilha tem sido sempre a subir e, em contrapartida, a do Leicester tem sido sempre a descer. O ponta de lança inglês Vardy que no ano passado garantiu o título de campeão ao Leicester, ainda fez o gosto ao pé, marcando o tento da sua equipa, mas isso foi insuficiente para evitar que os espanhóis ganhassem o jogo.
No outro jogo, mais importante para nós por muitas e variadas razões, fui assistindo com curiosidade, à espera de ver como os alunos do Espírito Santo lidariam com os craques transalpinos. Cedo se compreendeu que a Juventus não vinha pronta para atacar, mas sim dominar o jogo e comtemporizar à espera que algo acontecesse que fizesse inclinar o terreno de jogo para um dos lados. E aconteceu. Com jogadores como o Alex Telles, que foi expulso, o Herrera, o Maxi e outros do género, eu já esperava um festival de cartões amarelos e/ou pior que isso. Chegar ao intervalo empatados a zero, deve-se apenas ao facto de os italianos não terem qualquer pressa. Eles nem se importavam muito de regressar a casa com um empate a zeros, sabendo que lhes seria fácil impor o seu jogo, em casa, e resolver a eliminatória a seu favor.


A fotografia do pé de Herrera (na foto) suturado com 17 pontos, segundo afirmou o Pinto da Costa, não me parece razão suficiente para considerar criticável a actuação do árbitro. Se ficou com o pé naquele estado aos 50 minutos de jogo, devia ter sido substituído e mais nada, acidentes acontecem. Faltou, como falta sempre, humildade ao Porto para reconhecer o mérito do adversário e enquanto isso acontecer o Porto não vale nada.
E o pobre do André Silva não conseguiu concretizar o sonho de marcar um golo ao Buffon. Em breve terá outra oportunidade, em Turim, mas será a última, porque a seguir o grande guarda-redes italiano vai para a reforma. Eu vou ficar a torcer por ele para que o consiga.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Geringonça!


O Carnaval está aí à porta e de certeza que a geringonça vai ser o bombo da festa. O Paulo Portas que foi quem deu o nome à criança vai aparecer em tudo que é cortejo por esse Portugal fora. E. é claro, o Costa, a Catarina e o Jerónimo são as rodas dentadas que movem a geringonça não vão faltar pela certa. Não sei se vá a Ovar, à Mealhada, a Torre Vedras ou a Loulé ver o Carnaval, pois queria ver a melhor de todas as geringonças. Se souberem onde é que ela vai aparecer digam-me para eu me dirigir para lá.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Todo nu, com uma faca na algibeira!

Já a tarde vai perto do fim e ainda não fiz o meu dever habitual de vos brindar com qualquer escrito que vos ajude a passar o tempo. Estava aqui a pensar nisso e sem um pingo de inspiração, vazio como um balão sem ar ou um corpo despido sem um único farrapo em cima. Depois lembrei-me dessa velha frase que serve de título a esta publicação. E de pensamento em pensamento, acabei a pensar que a maior parte dos portugueses nem sequer sabe o que é uma algibeira. E que talvez tivesse aqui o assunto que me faltava.
Bem, comecemos pelo princípio. A minha mãe era costureira. Numa certa altura da sua vida começou a fazer a feira de Barcelos, às quintas-feiras, vendendo roupas, farrapos de toda a espécie e quaisquer outras coisas ligadas ao negócio, como linhas, botões, elásticos e coisas assim. E como é lógico que acontecesse acabou por começar a fazer roupa de propósito para vender na feira. A partir daí, a rotina lá de casa passou a ser dividida em dois períodos distintos. Quinta-feira, todo o dia fora de casa. Sexta e sábado acabar as roupas encomendadas pelas clientes lá da freguesia que queriam estreá-las na missa do domingo. Segunda, terça e quarta trabalhar a toda a força para fazer roupa para vender na feira. E no último dia era um autêntico corre-corre para ter tudo pronto antes de ir para a cama.
Nessas alturas todos tinham que ajudar e cada um fazia aquilo de que era capaz. Chulear, casear, rematar e pregar botões foram operações que a minha mãe me obrigou a aprender e não lhe quero mal por isso, pois bom jeito me tem feito. Aventais e algibeiras tornou-se o meu prato forte. Rematar e cortar pontas para "a obra" ter um aspecto apresentável eram o meu prato forte.
A algibeira não é mais que uma pequena sacola que as mulheres usavam por baixo do avental, presa à cinta por duas fitas do próprio tecido ou de nastro. Servia para guardar tudo, desde as chaves de casa (ou do cofre) ao lenço da mão e sem esquecer umas moedinhas (ou notas) para pagar aquilo que lhes aprouvesse comprar. Nos tempos modernos o avental caiu em desuso e a algibeira que se escondia debaixo dele seguiu o mesmo destino.
Agora já podem imaginar um homem todo nu, sem qualquer peça de roupa digna desse nome, mas com uma algibeira amarrada à volta da cinta e uma faca lá dentro. Assim já a frase não parece tão parva, não é verdade?

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Rua Escura!


Encontrei isto na net dizendo que é alusivo à
Rua Escura, Centro  Histórico do Porto.
Será que antigamente se chamava
Rua de D. Afonso V?


Não sei como estará hoje, mas nos velhos tempos
não era lugar muito recomendável.
Miséria, prostituição e droga era o que por lá
se encontrava com mais frequência.


Quis imitar o Eduardo e fui buscar uma Rua Escura
que se chama assim por ser tão estreitinha que o sol
raramente consegue lá entrar.

À rasquinha!

Diz a legenda abaixo que o Schultz ultrapassou, pela primeira vez, a Merkel, embora pelas pontinhas. Será que é desta que vamos dizer adeus à dama (de ferro) que tem feito a cabeça em água a tantos políticos por toda a Europa e pelo mundo?


Mit Martin Schulz überholt die SPD erstmals Angela Merkel und die Union, wenn auch nur knapp.

A Veneza lusitana!

Aveiro é uma cidade linda, Há quem lhe chame a Veneza de Portugal, por causa dos seus canais. Falta-lhe a monumentalidade de Veneza, mas, em contrapartida, tem outras coisas que Veneza não tem nem nunca terá, a começar pela garantia de que não está a afundar-se. E depois, em Veneza é um bocado cansativo ter que andar a pé, ou limitativo se se escolhe o barco. Em Aveiro, escolhe-se a água pelo prazer e foge-se dela quando se quer. Paredes velhas de séculos, encharcadas e bafientas, eu dispenso.


Chamou-me a atenção, num dos jornais da nossa praça, a notícia que Aveiro poderá tornar-se a primeira cidade 5G do mundo. Para aquilo que faço, ao nível de telecomunicações, 3G já estaria bom, mas uso 4G que é, hoje em dia, a coisa mais banal em Portugal. A tecnologia 5G aumentará a velocidade a que circula a informação e isso espelha a doença do século XXI, a pressa, a falta de tempo que tomou conta das nossas vidas.
A Altice, actual dona da PT, é uma empresa de nível internacional que tem possibilidades de fazer isso acontecer. E isso seria muito bom para nós, portugueses, pela tecnologia e conhecimento que arrasta consigo, o que poderia transformar Aveiro numa pequena Silicon Valley a rivalizar com a outra dos States. Dizem que em 2025 já tem que estar tudo em testes e pronto a funcionar. Se calhar já por cá não vou andar nessa altura e não terei que me preocupar em comprar um aparelho mais moderno que os actuais smartphones, a que ainda não dou muita confiança.
Além disso, a velocidade também não é uma das minhas prioridades. Devagar, devagarinho já está bem, o importante é não parar. Diz-se que parar é morrer, não é verdade? Então, toca a mexer!

domingo, 19 de fevereiro de 2017

E o burro sou eu?

Foi um grande jogo entre duas grandes equipas ...!
Desculpa lá, Rui Vitória, de certeza que não estivemos a olhar para o mesmo jogo de futebol.
Isto é uma ofensa à minha inteligência e não gosto de ser tratado como uma alimária daquelas que usam antrolhos para só verem em frente. O jogo foi uma desgraça do princípio ao fim e salvou-se o golo que o grego da pera de chibo enfiou por entre as pernas do Marafona (meu ilustre conterrâneo).
Foi um dos piores jogos do Benfica e já não é o primeiro, o que me deixa muito preocupado quanto à nossa capacidade de chegar ao título.
Felizmente, pode-se dizer que o árbitro não teve qualquer influência no resultado, o que é muito importante depois de toda a polémica criada à volta da sua nomeação. E a vitória deu-nos os três pontos que precisávamos para manter o primeiro lugar e os portistas a olhar para cima. E não vou dizer mais nada, pois acredito que haverá muita gente que não concorda com esta minha análise. E polémicas é a última coisa que quero fomentar aqui.
Espero o jogo do Porto-Juventus com alguma curiosidade para ver se a equipa do Nuno Espírito Santo está, de facto, no rumo certo. Se fizerem um bom jogo e a eliminatória em aberto serão más notícias para o Benfica, pois será uma grande injecção de moral que teremos muita dificuldade em contrariar. E ou o Benfica retorna às grandes exibições ou adeus tetra.

Os cães ladram e a caravana passa!


Este é o discurso de um treinador que, dizem, nunca fala de arbitragens. Este é o discurso de um treinador que parece estar eivado de raiva e que pode ser interpretado como de alguém que não hesita em ameaçar com um pretenso exército mitológico, que só existe nas fábulas de La Fontaine. Este é o discurso de um treinador que pode ser entendido como de alguém que parece seguir uma linha de intimidação e de condicionamento dos agentes do futebol. No entanto, e sem que nunca tenham tido esta conduta, quem está com processos às costas são o presidente do Sporting Clube de Portugal e Octávio Machado. Aguardemos pois pela intervenção do Conselho de Disciplina, tão célere e diligente quando se trata de outros protagonistas, escreveu Nuno Saraiva.


Ao longo destes anos como presidente já nos enterraram tantas vezes... já há tantos caixões preparados em Lisboa para nos enterrar que já levo isso na desportiva. Temos um objectivo e forma de trabalhar independentemente dos resultados serem piores ou não, não desistimos. É fazer melhor e esse melhor vem ao de cima, como se está a ver. Estavam preparados para pintar muitas casas e tiveram de guardar as tintas porque o FC Porto está pujante", afirmou Jorge Nuno Pinto da Costa em declarações prestadas à TVI após o final da Volta ao Algarve em bicicleta.

N.B. - Foi passear a Sílvia, nova namorada, para o Algarve! Ena!

Fazer ou praticar?

Na cabeça dos portugueses vai uma grande confusão. Já não me bastava ouvir dizer "pérda" em vez de "pêrda" ou "câma" em vez de "cáma", agora tenho ouvido também dizer "vamos fazer sexo". Porra para isto! Em que escola andou esta gente? Quando se diz fazer ... é amor, fazer amor. E quando se fala em sexo ... é praticar, praticar sexo.
A propósito disto, qual é o dia da semana mais apropriado para praticar sexo?
Aqui, em Portugal, não sei se por causa do clima ou da desorganização geral que reina por aí, parece-me que qualquer dia serve e, segundo tenho ouvido dizer à boca pequena, a rapaziada nova está cada vez menos preocupada com isso, se for nunca também lhes serve.
O cantinho das ideias funciona mais ou menos como um novelo, puxando-lhe pela ponta do fio nunca mais pára. De modo que ao abordar este assunto lembrei-me dos tempos em que estive na Alemanha e dos meus esforços para compreender os costumes e modos de viver daquela gente, a quem or portugueses se referem como «os cabeças quadradas».
Um certo dia, estava eu no meu trabalho de cortar e embalar fita de ferro e já me doíam as costas de tanto baixar e levantar. Endireitei o esqueleto, colocando uma mão na zona dos rins e fiz uma careta de dor. O meu colega de trabalho (que funcionava como meu chefe directo) abanou-me o dedo indicador direito, num gesto que lhes é muito habitual, e significa qualquer coisa como, "aí há milando".
Perguntei-lhe o que queria dizer com aquilo e ele respondeu:
- Hoje é quinta-feira.
- E que tem isso de especial?
- Tem que ontem foi quarta-feira.
- Não te entendo. E então?
- Quarta-feira é dia de tirar a barriga de misérias, de pôr a escrita em dia. Percebes? E por isso é que te doem as costas, hoje.


A seguir a este curto diálogo, lá me explicou que, entre casais, a quarta-feira está convencionada como o dia mais propício para essa actividade. Todos os outros dias da semana têm alguma coisa/actividade que se sobrepõe a isso, portanto reservou-se o meio da semana, em alemão Mittwoch, que também significa quarta-feira, para esse efeito. O efeito das bebedeiras do fim de semana já passou, o cansaço depois de três dias de trabalho ainda o permite e depois há a quinta e a sexta para descontrair, antes de entrar na rambóia do fim de semana seguinte.
- E os solteiros, perguntei eu?
- Isso é muito diferente. Desde sexta-feira, a meio da tarde, até domingo à noite, é sexo, droga e  copos. Quando acordam na segunda de manhã parecem zombies e só regressam ao normal na sexta-feira, quando se aproxima a hora de voltar ao mesmo.
Na altura eu tinha ainda 26 anos de idade e lá lhe expliquei que eu tinha necessidade de "afiar a moca" dia-sim dia-não. Ele olhou para mim e abanou-me de novo o dedo indicador, como tinha feito no início da conversa.

sábado, 18 de fevereiro de 2017

Afinal, quem ganha com isso?


Muitas vozes se levantam contra as três barragens que estão a ser construídas na bacia do Alto-Tâmega. A questão, afinal, é muito simples, quem ganha com isso. No imediato, alguns trabalhadores daquela área vão arranjar emprego para os próximos dois ou três anos e todo o resto pouco lhes interessa. Os (perto de) 1,5 Gigawatts produzidos em cada hora vão encher o bolso de alguém e só tenho pena que seja uma empresa espanhola. No rio deixa de haver trutas e passa a haver achigãs na albufeira. Quem se importa com isso?
Ontem, escolhi falar sobre o Tua e os problemas que a construção da barragem provocou, hoje, é a vez do Tâmega, rio que conheço bem desde Chaves, onde em tempo de cheias causa graves problemas, até Amarante, cidade bonita que era um dos meus destinos de passeio domingueiro, quando os meus filhos eram crianças. Vila Pouca de Aguiar, capital do granito, ou Ribeira de Pena, terra adoptiva de Camilo, ou ainda Cabeceiras de Basto foram e são ainda, embora mais raramente, destinos que gosto de escolher quando quero sair da beira-mar e todos são vizinhos do Tâmega.


No esquema acima aparece a indicação de IP3 na estrada que segue para norte, em direcção a Chaves. Se o mapa fosse actual deveria marcar A24 e ter também Vila Pouca de Aguiar ali mencionada, porque além de Chaves (que fica mais para norte) é a povoação mais importante daquela zona. Com as novas albufeiras que ali vão nascer, acredito que o turismo vai também levar algum desenvolvimento àquela zona de Portugal que, hoje, é uma espécie de cu do mundo. No verão passado fiz uma viagem de Boticas a Cabeceiras, usando a estrada que segue o curso do rio e vi-me perdido várias vezes, tão grande é o abandono daquela via. Diria que nem o padeiro por lá passa.
Para concluir, tirando o facto de não me alegrar ver os lucros do negócio irem para os accionistas da Iberdrola, entre os quais não me conto, não vejo nada de assim tão negativo nesta obra. Os ambientalistas lá terão as suas razões, mas aposto que não conseguem viver sem os seus electrodomésticos. Essa é que é essa!

Tão diferentes, tão iguais!


Portugal e os Estados Unidos da América não podiam ser mais diferentes. Pelo tamanho, pela economia, pela população que albergam e também pelo seu modo de pensar. Mas há alguns pontos em que se assemelham, em primeiro lugar o tamanho da dívida pública, a nossa mais ou menos bem conhecida e a deles totalmente desconhecida. Nós matamos-nos a pensar num meio de a pagar, eles nem sequer pensam nisso, tal é a enormidade.
Mas há um segundo ponto em que, descobri agora, somos iguaizinhos, a maneira como a oposição lida com o governo instituído. Lá, o Trump foi eleito presidente mesmo tendo menos votos que o seu opositor. Cá, exactamente o mesmo, o nosso Primeiro Ministro não ganhou as eleições, mas é ele que, alegremente, vai tentando manter o país no rumo que todos pretendemos.
Em consequência disso, a oposição não consegue controlar a azia que sente por mais remédios que lhe aconselhem. Em Portugal, como todos temos vindo a assistir nos últimos dias, a oposição esqueceu-se definitivamente dos seus deveres para com quem os elegeu e dedicaram-se exclusivamente, ao bota-abaixo na tentativa de prejudicar o governo. Fazer cair um ministro e abalar a geringonça tornou-se a sua razão de viver. Eu sei e eles também o sabem muito bem que isso não vai resultar em nada positivo para o país. Em última análise vai fazer aumentar na opinião pública o conceito negativo que já tem da política e dos políticos. Mas nisso nem têm tempo para pensar, tal é a sanha contra este governo.
Por vezes, ponho-me a pensar se não haverá na lei portuguesa um artigo, pelo menos um parágrafo ou uma simples alínea que preveja uma condenação para quem actue deliberadamente em prejuízo do seu país. Os casos têm sido tantos, a começar na Procuradoria Geral da República ou no Banco de Portugal e acabando no governo que só estranho como podem passar incólumes no meio de tão grande tempestade. Neste caso particular da CGD é notório o prejuízo que está a causar à instituição a sanha com que o PSD e o CDS tentam denegrir a imagem do Ministro das Finanças, na tentaiva de o pôr fora do governo. Que ganharão eles com isso, pergunto eu.
Pensava voltar aos Estados Unidos para vos explicar o que a oposição tem feito para prejudicar o Trump, mas acho desnecessário, pois temos todos os canais de comunicação social saturados com notícias a esse respeito, dia a dia, hora a hora, minuto a minuto. Uma coisa nunca vista e cada vez me convenço mais que só conseguirão prejudicar o país e nunca tirar o presidente do seu poleiro.

Porque sim!

A professora coordenadora da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) licenciou-se em Bioquímica na Universidade do Porto, fez o mestrado e o doutoramento em Química na Universidade do Minho, mas na hora de tomar decisões sobre o local onde ia começar a sua carreira resolveu regressar a Bragança, apesar das propostas tentadoras daquelas universidades. “Sou uma pessoa de afectos, tenho a minha família em Bragança, uma cidade que eu amo, uma cidade onde cresci e fui muito feliz até ir para a faculdade”, confessa a cientista, que nasceu em Nampula, Moçambique. Por isso, apostou tudo no IPB, que tem hoje cinco escolas superiores e 7000 alunos.
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Se me perguntarem porque decidi publicar aqui esta notícia que fui buscar ao Expresso, só posso responder, porque sim. Para além do mais a rapariga é bonita, nasceu em Moçambique, gosta de plantas e faz disso a sua profissão. Seria preciso mais? Acho que não!

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Há boas notícias!


Já foi tempo em que a linha do caminho de ferro que partia do Tua ia até Bragança. Depois veio o tempo dos automóveis e da comodidade que trouxeram a quem tinha dinheiro para os comprar. E começaram a rarear os clientes que justificavam a existência da linha. E foi preciso reduzi-la, utilizando apenas o percurso que ainda gerava receitas capazes de pagar os custos de manutenção. Ficou, por isso, somente o troço Tua-Mirandela-Tua em actividade, servido por duas automotoras que faziam lembrar a Pré-História dos Caminhos de Ferro.


Embora não exista ainda um programa devidamente estabelecido e aprovado entre as partes envolvidas no projecto, notam-se já obras ao longo da linha. Segundo notícias publicadas no verão do ano passado, o troço Brunheda - Mirandela já tem os carris em condições de se poder circular. Aliás, houve uma equipa de reportagem do JN que fez a viagem montada numa geringonça que parece uma moto sobre carris e rebocava 13 passageiros.


A estação de Brunheda, como poderão constatar adiante, vai ser o ponto de partida do comboio que segue até Mirandela. Em frente à estação haverá um cais de acostagem para o "barco-rabelo" que transportará os passageiros da barragem até aqui. Ainda não se nota a diferença, porque esta é uma foto antiga. Mas como esta vai ser a estação de ligação entre barco e comboio terá que parecer o aeroporto de Sá Carneiro (digo eu). E como já se prevêem viagens neste verão de 2017, as obras devem estar adiantadas. Um dia destes dou lá um salto para espiar.

Assim não é fácil de ler, mas se ampliarem a imagem ficarão a saber que já existe uma empresa, com um investimento inicial de 10M€, pagos pela EDP, sediada em Mirandela que vai gerir todo este negócio. O que me preocupa é que vai ser concedida a um empresário particular, o Mário Ferreira da Douro Azul, que só estará pelos ajustes se a coisa lhe der lucro. Aliás ele já confirmou que os «seus turistas» têm viagem garantida (e pré-paga), com os passageiros ocasionais terá que ser a associação formada pelos 5 municípios da zona + EDP a preocupar-se. Esperemos que começando uma coisa a outra venha por arrasto. É preciso não esquecer que naquele fim de mundo, onde Judas perdeu as botas, não vive praticamente ninguém. Com excepção do Cachão, entre Brunheda e Mirandela é só mato, ratos e lagartos (bom petisco para os milhafres que ali abundam).



E aqui está o esquema do trajecto combinado autocarro - barco - comboio que levará os passageiros da Linha do Douro até Mirandela. Já aqui mencionei, há dias, a hipótese de a Douro Azul promover as viagens, para cidadãos/turistas espanhóis, de Barca de Alva para o Porto. Teriam aqui uma paragem para ir até Mirandela comer uma alheira com grelos salteados e continuar depois até ao Porto. Quando chegarmos a Junho logo se verá como as coisas funcionam, mas vou ficar de olho a ver se a empresa do Mário Ferreira aproveita as minhas ideias.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Benfica pelos ares!


Já imaginaram a vaidade dos jogadores do Benfica que tiveram a honra de ser escolhidos para a foto da Emirates? Em cada aeroporto por onde passa este avião haverá curiosos a arregalar os olhos e perguntar:
- Quem são aqueles futebolistas? A que clube pertencem?
- Jogadores do Benfica, pois então!

Mirakel skrei!

No Mercado do Bom Sucesso, na cidade do Porto, vai realizar-se um festival gastronómico muito especial, promovido pela Noruega, dedicado ao SKREI (bacalhau fresco) que pretendem que os portugueses comecem a consumir em maiores quantidades do que têm feito até agora.
Se alguém me quiser acompanhar, estou pronto para ir até lá provar esse petisco. Sozinho não me sinto tentado a ir. Como diz o reclame da Sagres - na companhia dos amigos tem outro sabor.


Abaixo, podem ler um pequeno historial sobre este peixe que só é pescado entre Fevereiro e Abril, antes da desova. Vem dos mares frios do norte e nada cerca de mil quilómetros para chegar aos lugares (referidos no texto abaixo) onde acaba pendurado nos anzóis dos pescadores. O esforço que despende para ali chegar tornam a sua carne mais rija e, segundo dizem os promotores, até parece lagosta. Repito o convite, se quiserem provar têm que vir até ao Porto.



Uma paixão de séculos, que se iniciou com os Vikings no séc. X e tem saltado de geração em geração. Para Johnny Løseth, a vida no mar, na pesca de bacalhau e particularmente do Skrei, é uma paixão de longa data. Apaixonado pelas águas frias e cristalinas da Noruega, vê o Skrei como o expoente máximo da pesca na Noruega. Um peixe rodeado por uma aura de excelência, desde há muito associado à riqueza e ao sucesso, devido não só às dificuldades enfrentadas na sua captura, em águas inóspitas contra ventos gélidos, mas também devido à sua qualidade e à disponibilidade sazonal de curta duração.
Com fortes raízes na cultura norueguesa, que acontece graças ao regresso anual do bacalhau àquelas águas, considerado por muitos como o Milagre do Skrei. O Skrei é capturado nos tradicionais locais de desova ao longo da costa da Noruega. Cerca de 40% do Skrei desova perto das Ilhas Lofoten e Vesterålen mas os locais de desova estendem-se desde a costa de Møre, no sul, até à costa de Finnmark, no norte da Noruega.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

A luz ao fundo do túnel!


Ao fim desta primeira jornada da Champions, em que as primeiras 8 equipas já mostraram o que valem, já começa a adivinhar-se quem tem pernas para continuar na corrida. A vitória do Benfica, ontem, e a do Real Madrid, hoje, não foram convincentes e teremos que esperar pela 2ª mão para saber quem fica e quem sai. Já quanto aos outros dois jogos, o Barcelona com uma derrota em Paris por 4 bolas a 0 e o Arsenal, em Munique, por 5 bolas a 1, parecem ter já o destino traçado. Muito embora o Barcelona, na boca de alguns analistas, possa ter suficiente qualidade para reverter a situação quando receber o PSG. em Barcelona, na 2ª mão. Eu, sinceramente, não acredito.
Estive a assistir ao jogo do Real Madrid e não há dúvidas que o resultado foi merecido. No entanto, houve tantos lances desperdiçados, tantos golos perdidos, tanta falta de inspiração do Ronaldo que bem pode acontecer alguma surpresa, em Nápoles, no próximo jogo. Se tivessem aproveitado melhor o jogo de hoje, poderiam ter já a eliminatória resolvida a seu favor. Assim têm que preparar-se para ir a Itália defender o resultado.
Quanto aos nossos rapazes, nem o Renato jogou no Bayern, nem o Gonçalo no PSG. São ainda muito novos, na idade e na equipa, e chegará a sua vez de se afirmarem. Já provaram que sabem jogar à bola e só precisam de um empurrãozinho para encontrarem o caminho do sucesso. O Bernardo Silva, a jogar no Mónaco, ainda não entrou em campo, mas tem jogado tão bem nos últimos tempos que acredito que não nos vai deixar ficar mal.
Amanhã, mudamos para a Liga dos Pobres, mas também lá há boas equipas que vale a pena ver. Viva o futebol, a festa e alegria dos pobres!

É mesmo verdade!


Abri os olhos.
Belisquei-me para ter a certeza que não estava a sonhar.
É verdade!
Estou acordado!
Ganhámos!
Somos os maiores!
Viva o Benfica!

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Safa, este foi duro!

Ainda não sei muito bem como escapámos desta, mas a verdade é que  saímos do campo com uma (magrinha) vitória e um milhãozito de euros no bolso. Uma e outra coisa são importantes, talvez a segunda um pouco mais que a primeira, considerando as hipóteses que o Glorioso tem de passar à próxima fase.
Foi um jogo um tanto ou quanto desorganizado em que o Benfica raramente chegou perto da baliza adversária, enquanto que a sua foi massacrada durante todo o jogo. Se tivéssemos sofrido três ou quatro golos não era vergonha nenhuma e isso não aconteceu porque tivemos um gigante na baliza que até um penalty defendeu. A UEFA considerou-o o homem do jogo e com muita razão. Um azar de todo o tamanho para os alemães e uma sorte dos diabos para o nosso lado. Quem me dera outro tanto para a segunda volta.


Individualmente, tivemos alguns jogadores que fizeram um grande jogo. A começar pelo "velho" Luisão que completou hoje a bonita soma de 500 jogos no Benfica e não deixou os seus créditos por mãos alheias. O Salvio que alterna altos e baixos com muita frequência, pode dizer-se que fez um bom jogo. Só lhe faltou ter acertado na baliza naquele primeiro remate que fez logo no início do jogo.
O Nelson, o Lindelof e o Mitroglou foram, na minha opinião, outros jogadores dignos de nota, este último porque estava no lugar certo na hora certa para empurrar a bola para o fundo das redes.
Na segunda volta, se tivermos a sorte de meter um golo, fica o Dortmund à rasquinha, pois tem que marcar uns quantos para nos ultrapassar. Mas acredito que não vai ser fácil, porque sou obrigado a reconhecer que a equipa deles é muito superior ao Benfica. Pelo menos em valores individuais, o que não quer dizer que isso resulte num bom trabalho de equipa e num grande resultado final. Se lá conseguirmos ganhar será uma rica prenda de anos para mim que comemoro o aniversário no dia seguinte.
Mas antes disso quero ganhar o jogo de Braga. Esse é que é fulcral para chegarmos ao tetra!

É verdade!

Se vos disser que cheguei agora aqui, agorinha mesmo, nem vão acreditar.
Mas é a mais pura verdade!


Ontem telefonou-me o meu gestor de conta e disse-me que me queria lá, hoje sem falta, pois tinha coisas importantes para falar comigo. Com os juros perto do zero e sem perspectivas de melhorar, eu já sabia que não me ia comunicar que a minha conta bancária tinha subido astronomicamente e tinha que pensar num meio de gastar o dinheiro. Para me dar alguma coisa também não acreditava que fosse, por isso não via grande interesse nessa deslocação. Mas, em consideração por ele que sempre me tem tratado bem, meti os pés ao caminho mal tinha acabado de tomar o pequeno almoço.
Claro que levei uma grande seca e perdi mais de uma hora do meu tempo a ouvir coisas que não me interessam e a fazer coisas que são 100% contra a minha maneira de ser. A meia dúzia de milhares de euros que tenho na conta à ordem não merecem tal sacrifício. Desde que saí da Escola Primária nunca mais fiz uma cópia. Pois hoje fui obrigado a fazer três e assinar por baixo, imitando a assinatura que tenho no cartão de cidadão, coisa que faço com alguma dificuldade. Exigências do Banco de Portugal, disse ele.
E o consumo de papel? Há muito que não via tal desperdício! Eu que sou contra a burocracia e a favor de um meio ambiente mais sustentável, ver serem impressas mais de 30 folhas de papel, tamanho A4, das quais trouxe para casa perto de metade, outras tantas foram para o arquivo do banco e algumas mais rasgadas aos pedacinhos e colocadas no cesto do papel que tinha debaixo da secretária, é como quem me mata. Lá se foi mais um eucalipto da nossa floresta para o galheiro. Porca madonna!
Para comprar um miserável produto financeiro que me ofereceu para não deixar o dinheiro à ordem, obrigou-me a copiar uma declaração em que se dizia que eu não percebia nada do que estava a fazer, tinha sido avisado do perigo de tal operação, mas insistia em fazê-lo mesmo assim. E mais uma vez, assinar por baixo com a tal assinatura que me recuso a usar. Aí resolvi vingar-me e pus lá apenas a minha rubrica. Quando foi fazer as necessárias cópias para o seu arquivo deu pelo truque e lá veio obrigar-me, como se faz às criancinhas travessas, a rectificar o meu erro.
Saí de lá a deitar fumo pelas orelhas e prometendo que ia fazer uma exposição aos seus superiores exigindo responsabilidades a quem ordena estes procedimentos que, neste décimo sétimo ano do Século XXI, são completamente inaceitáveis. Há 50 anos atrás, teria feito a mesma operação em 5 minutos, preenchendo um mero formulário, num bloco de cinco cópias e usando quatro folhas de papel químico, onde apenas era importante o número da conta, o valor investido, a identificação do produto financeiro, a data e a minha assinatura no final. Para quê os computadores, então?
Bem, o resto do tempo gastei-o a banquetear-me com o almoço especial que a namorada preparou, a emborcar uma bela garrafa de tinto de Penalva do Castelo (última da remessa que trouxe de lá no verão passado) e depois esticar-me ao comprido para não perturbar a digestão.
E, dentro de duas horinhas lá vou eu a caminho do sítio do costume para ver o meu Benfica a mostrar o que vale. Uma vez que o jogo é transmitido pela RTP, o mais provável é não aparecer nenhum dos membros da tertúlia e ter que fazer a festa sozinho. É claro que, por vingança, vou dizer, mais vale sozinho que mal acompanhado!

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

México queixa-se!


Em 1846 (não foi assim há tanto tempo), os Estados Unidos invadiram o México e raparam-lhe quase metade do território. Agora que o Trump quer fazer um muro para evitar que os mexicanos atravessem a fronteira, dizem eles que estão, única e simplesmente, a regressar à terra que lhes foi roubada nessa altura. Parte do Texas e do Novo México e toda a Califórnia pertenceram ao México até àquela data, portanto eles têm uma certa razão.
A pressão migratória das gentes vindas do Reino Unido, da Irlanda e de outros países da Europa empurrava os recém-chegados em direcção aos territórios mais a oeste à procura de novas oportunidades de vida. Para o conseguir tiveram que expulsar quem já lá estava, neste caso os índios peles vermelhas e os colonos espanhóis que tinham chegado anos antes.
Alguns políticos mexicanos estão a considerar a hipótese de voltar a repor as fronteiras onde elas estavam em 1843, antes da guerra. Qual será a reacção do Trump a esta iniciativa?

Vou de viagem!


Acho que vou aceitar o convite para ir ao Estádio da Luz comemorar o Dia dos Namorados. A namorada que tenho não gosta de futebol, mas pode ser que arranje por lá outra que goste. E se o Benfica der uma coça nos alemães, coisa que não é impossível, pois até o último classificado da liga alemã lhes ganhou no sábado passado, será festa a dobrar.
Por aqui brilha o sol, mas ainda há meia hora choveu que se fartou. E está tanto frio que dava para curar um presunto. Acender a fogueira para combater o frio e defumar o dito, se é que me faço entender.
Presunto, chouriço e salpicão
Pendurado por cima da fogueira
É bom mantermos a tradiçao
E aquecer os pés à lareira!

domingo, 12 de fevereiro de 2017

Sofrer e ganhar!


O JJ fartou-se de sofrer e só perto do final começou a acreditar que sairia de Moreira com a vitória. Assim evitou arrancar mais uma mão-cheia de cabelos que são quem paga quando as coisas lhe correm mal.
Agora que ele já não faz sombra ao Benfica - acho eu - já tanto me faz. Vou ficar à espera da próxima época para ver como as coisas lhe vão correr. E se não correrem bem ... é ele que vai ter que correr dali para fora!

Golpista!


Compro-te um salpicão se prometeres votar em mim nas autárquicas, no próximo mês de Outubro!

O Gerês é lindo!

As autoridades já conseguiram chegar junto do cidadão espanhol que este sábado se perdeu no Parque Nacional da Peneda-Gerês. O jovem não está ferido, disse à Lusa o comandante dos Bombeiros Voluntários de Arcos de Valdevez.


Os montes e vales do Gerês são de uma beleza deslumbrante e acredito que muita gente se perca por isso. Até eu me perdido por lá algumas vezes, mas nunca no inverno, pois o clima é agreste nessa estação do ano. A melhor altura é a primavera, quando a natureza começa a florescer e as árvores se vestem do verde mais lindo que há. Ou ainda no outono, com a folhagem de cor castanho dourado que nos parece fazer parte de um bilhete postal ilustrado.
Na prática é o verão que leva mais gente ao Gerês. Primeiro por ser o período de férias e segundo como refúgio do calor que se torna incómodo no pino do verão. Quem resiste a um picnic à sombra do arvoredo, um mergulho na água tépida das barragens, ou gelada de um daqueles riachos que descem da serra e servem de viveiro às trutas que, grelhadinhas dentro do nosso prato, são um bom petisco.
Por falar nisso, vou começar a planear a minha próxima escapadela, até lá, ainda antes da Páscoa. Quem me quiser fazer companhia está à vontade, a estrada é larga e cabemos todos.