Daqui a pouco, teremos o Marcelo e o Moedas, na Câmara Municipal de Lisboa, a dar vivas à República e a debitar uns discursos que não estarão de acordo com os seus sentimentos. E digo isto com a convicção de que, um e outro, são mais monárquicos que eu que votei sempre no PPM, desde o 25 de Abril. Antes não o pude fazer, porque o Salazar e o outro Marcelo que era o padrinho deste, nunca mo permitiram.
Os filhos e netos da Carbonária, como o Mário Soares e outros que tais, é que nasceram e viveram a dar vivas à República, depois de terem assassinado o nosso rei que não fazia mal a ninguém. Ele era um artista e vivia gozando a vida ao máximo. Em Vila Viçosa ou Mafra, o que ele precisava para ser feliz era uma boa peça de caça, temperada e cozinhada pelo seu pessoal de confiança, e um bom vinho tinto para acompanhar a carne e dar sentido à vida.
Não escondo que é isso que me agrada na Monarquia, os problemas da governação que fiquem com quem sabe lidar com eles. Confesso que não me agrada aquilo que se passa, hoje, no meu país. O Montenegro e o Pedro Nuno brincam aos políticos e o Marcelo anda à volta deles, como uma borboleta, pronto para castigar quem se portar mal. E vá lá que hoje não se resolvem as coisas aos tiros, senão teríamos, daqui a duas horas, uma coboiada parecida com aquela do 5 de Outubro de 1910.
O Marcelo e o Moedas, qual pai e filho, encenariam no papel de D, Carlos e o príncipe Filipe oferecendo o corpo às balas, em defesa de uma política que já não serve aos portugueses que estão fartos de miséria e promessas nunca cumpridas pelos políticos que tratam da governação.
Pum, pum, pum, dois mortos no Terreiro do Paço, acabou-se a Monarquia, viva a república !!!
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