As eleições na Moldova, assunto do meu post de ontem, não correram nada bem, como aliás já se esperava. Suspeita-se de interferência da Rússia, ou de alguém com os mesmos interesses. Sobre a questão da adesão à UE, como não era um referendo vinculativo, mas apenas uma auscultação ao eleitorado, não se perdeu nada, mas deu para ficar desiludido.
No que respeita à eleição do PR, vamos ter que esperar mais duas semanas pela segunda volta e só então saberemos se o país terá um governante pró-Bruxelas, ou pró-Moscovo. Tratar da adesão dos dois candidatos, Ucrânia e Moldova, ao mesmo tempo seria o ideal, mas isso também depende de quem ganhar as eleições de 3 de Novembro. Vamos esperar com calma até lá chegarmos.
A Frelimo queria muito ganhar as eleições, em Moçambique, para continuar na desbunda que tem sido a sua governação, desde a independência, em 1974. Na prática ainda ninguém sabe quem ganhou, mas os sinais de fraude são mais que muitos. O assassinato de dois membros do partido de Venâncio Mondlane, na passada sexta feira, são um sinal de que há muita coisa a esconder. Hoje, haverá uma manifestação pública, contra a Frelimo, mas não sei se irá mudar alguma coisa, o povo não tem armas para se levantar contra o governo e se o fizer vai ser uma carnificina. Vou ficar atento!
O mar como válvula de escape ou autoestrada para o grande comércio global. Rússia e China têm várias coisas em comum, desde gostarem das teses políticas de Marx e Lenine, até à falta de mar aberto por onde se possam esticar à vontade. No caso da Rússia só pelo Oceano Glacial Ártico, difícil de navegar no inverno, ou pelo Pacífico Norte, também com as suas limitações. As saídas pelo Mar Negro ou Mar Báltico implicam que os vizinho os deixem passar sem oporem resistência e isso não está garantido.
A China que aspira a um lugar de topo no comércio mundial tem um problema semelhante. A poente é só terra e nem todos os países são, propriamente, amigáveis. A nascente tem o Japão, Taiwan e as Filipinas a barrar-lhe o caminho. Por isso a sua ânsia de recuperar a Ilha Formosa - ou Taiwan em chinês - para fazer dela um entreposto comercial aberto para o Oceano Pacífico e daí para o mundo. Poderiam fazer isso na boa, aceitando a soberania de povos terceiros, mas isso não lhes cabe na cabeça, comunas ferrenhos como eles são, querem ter sempre a última palavra em todos os assuntos.
Cuba e Venezuela são outros pomos da discórdia que demoram a ver a realidade, mas acredito que um dia virá em que o povo fique cheio até deitar por fora e então vai ser o bom e o bonito! A forca é pouco para esses ditadores!
A China esta a tornar-se num pais imperialista. O Tibete já está esquecido mas foi a primeira victima dos komunas chinókas. De momento tem problemas com todos os paises que partilham o Mar da China. Tendo já perdido o caso no Tribunal de Haia a China continua a provocar as Filipinas nas Spratly Islands... De momento 'negócios da China' e turistas chineses são um pesadelo em qualquer parte do mundo.
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