quarta-feira, 28 de abril de 2021

Os cabos!

 


Aqueles que como eu querem escrever algo, a cada dia que começa, têm que procurar assunto para desenvolver e garantir que tem algum interesse para quem lê. Não me perguntem porquê, mas hoje acordei a pensar em cabos e naquilo que são palavras homógrafas. Na Língua Portuguesa há uma infinidade de palavras com escrita igual e significado diferente. Isto faz-me voltar aos tempos da juventude, quando frequentava a escola, e via muitos colegas "à nora", sempre que o professor se virava para eles e perguntava:

- O que são palavras homógrafas? E homófonas? Dá-me dois exemplos e justifica a tua resposta.

Eu nunca tive problemas com a disciplina de Português, muitas vezes me serviu para subir a média das notas que eram fraquinhas em Ciências. Mas isso agora não interessa nada. O que eu aprendi tem-me servido ao longo da vida, pelo menos para não fazer papel de analfabeto.

E quando uma palavra homógrafa tem mais que dois significados? Muda de nome ou mantêm-se apenas como homógrafa? Não sei nem me interessa. A palavra que escolhi como exemplo foi "CABO". E conheço 3 significados para essa palavra. Melhor que perder tempo a tentar explicar-me, vou mostrar-vos as imagens que escolhi e vão perceber tudo sem problemas.

Cabo Sardão, no concelho de Odemira

Cabo da enxada que faz calos a quem a manuseia

Cabo Manobra, um posto existente em todos os ramos
das Forças Armadas Portuguesas.
Neste caso, da Marinha, e da Classe de Manobra.

Na imagem que encabeça esta publicação, podem ver uma imagem do Farol (chamado do cabo do mundo), em Leça da Palmeira, concelho de Matosinhos, lugar de visita obrigatória para quem gosta de mar e de praias, especialmente, quando está tempo de verão.


E há também o «Cabo do Medo», o filme que dá à palavra "CABO" ainda um quarto significado, ou seja, fim. E, como cheguei ao fim, por aqui me fico. Tenham um bom dia que eu vou tentar que o meu o seja também!

3 comentários:

  1. O Cabo da enxada, faz calos nas mãos de quem a manuseia. Eu bem conheço essa malvada. Desde o tempo em que se trabalhava com a barriga mais vazia do que cheia. Que era para sem dificuldades bem se poder dobrar o esqueleto. Lá na herdade, o patrão perguntou ao Zé, porque é que ele não trabalhava antes nem depois do almoço. O Zé respondeu. Atã o patrão não sabe que um saco vazio não se consegue manter direito e depois de cheio não se consegue dobrar!

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    1. Trabalhador esperto esse! Será que o patrão se deixava ir na onda?

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  2. E há também a Cidade do Cabo onde ali perto mora o Cabo da Boa Esperança.

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